terça-feira, setembro 16, 2008

Povo que sofres comigo!




Povo que sofres comigo
Vendo o país se afundando
Nós, os sem porto-de-abrigo (1)
Unidos vamos lutando...

Arma-crítica-chalaça
Camartelo-ironia
Aos corruptos demos caça
Lutemos dia após dia.

Vampiros e sanguessugas
O país parasitando
Vida triste a dos portugas
Essa corja alimentando.

Povo que sofres comigo
Junta a tua à minha voz
Sozinho jamais consigo
Vencer o poder-feroz.


Sua paixão-despesista
É nutrir as «máfias boas»...
E o povo?... Que baixe a crista
Ladrões? ... só boas pessoas!...


Confrarias do gamanço
Cada qual o mais ladrão
Não dormem, não têm descanso
Mas muita organização!

Máfias na vera acepção
Co'as costas sempre forradas...
Nas leis há sempre alçapão
E... criaturas compradas!...






(1) Sei bem o que custa não ter abrigo partidário... Por esse país fora, na coutada partidocrática, comissários políticos com perfil persecutório avaliando gente honrada e trabalhadora de forma velhaca, traiçoeira, infame. Professores, trabalhadores da função pública, bancários, sei lá!... a partidocracia é a doença degenerativa da democracia!

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