sábado, novembro 27, 2010

A VERDADE TOTAL!


Se eu fosse presidente da República, num momento destes, chamaria os partidos e dir-lhes-ia mais ou menos isto:


Meus caros, é hora de despir as camisolas partidárias e defender o interesse de todos os portugueses. Quem governa, está com um olho nos indicadores económico-financeiros e outro nas sondagens, está com um olho nas finanças públicas e outro nas finanças partidárias. Os partidos no poder têm sugado o Estado para satisfazerem e privilegiarem uns em detrimento de outros, tendo em vista a garantia de colaboração nas campanhas eleitorais. Surgem os tráficos de influências abertos, escancarados e os encapotados.

Está na hora da mudança. O país está a ser alvo de chantagem dos mercados. Se emprestamos dinheiro à Irlanda a CINCO POR CENTO porque haveremos de sujeitar-nos a pagar SETE OU OITO aos mercados?!

Vamos dar as mãos. O ministro Amado tem uma certa razão quando diz que é preciso uma plataforma governamental mais alargada. Sím, é-o de facto. É preciso que as oposições não estrebuchem e criem motivos de sobra para que os mercados nos continuem a chantagear. A vilipendiar até...

Esta coisa do Orçamento de Estado só por si não é uma uma panaceia capaz de resolver todos os problemas. Há que governar por objectivos nacionais e civilizacionais e não por horizontes eleitoralistas. Não pode ir o carro eleitoral à frente dos bois... governamentais...

Assim, proponho a criação de um grupo de trabalho que estude a elaboração de um governo com elementos independentes, técnica e moralmente idóneos, de preferência fora do espectro partidário, capazes de levarem avante um projecto colectivo de salvação e regeneração nacional.

Que todos os partidos tenham uma palavra a dizer na formação desse governo. Que se possa obter uma plataforma consensual, minimamente credível, para que haja sincronismo e sintonia perfeita entre todos os seus elementos. O PR, não interferindo na governação, fará todos os esforços para limar arestas, reduzir atritos, superar dificuldades em ordem a uma maior flexibilidade e a um pragmatismo capaz de minimizar o actual estado de coisas. Um por todos e todos por PORTUGAL!


Que ninguém se sinta excluído nessa governação. Que todos procurem contribuír para o seu aperfeiçoamento. Que a AR não seja uma caixa de ressonância acrítica, mas que, de forma construtiva e com a sageza indispensável, acompanhe as iniciativas governamentais de molde a dar uma imagem de unidade nacional, nessa caminhada colectiva rumo à regeneração.


Já é tempo de se acabarem com os «boys» que actuam à revelia da legalidade e cumprindo desígnios obscuros, tantas vezes tendo em mente objectivos partidários eleitoralistas e não metas de teor patriótico. É tempo de acertarmos agulhas e apontarmos rumo ao progresso colectivo e não ao enriquecimento rápido de meia dúzia à custa do erário público e/ou de favores de quem tem poder de decisão no momento.


Que a corrupção seja combatida a sério com leis rigorosas que impeçam a continuação no poder de pessoas envolvidas nela. Que haja rapidez e rigor nessas sanções. Exequibilidade quanto baste a fim de se evitarem abusos resultantes de garantismos excessivos. Acabar com os esbulhos permanentes na esfera estatal.


Que o povo português não seja vítima colateral destes desmandos que ora se praticam em nome de uma democracia que só tem o nome, mas que, na essência, não passa de uma proliferação de pequenas ditaduras aqui e ali alojadas na estrutura do poder (central, regional ou local).


Que esse governo, de motivação nacional, interclassista e supra-partidário, possa actuar com firmeza sobre todos os desmandos que ainda teimem em ressurgir, como sabotagens encapotadas ou corrupção larvar.


Enfim, colocar à frente desse governo alguém com provas dadas e com carácter democrático. Que a ética seja o denominador comum entre todos os agentes políticos, económicos, laborais, culturais, judiciais, mediáticos.

Nomes?!

Isso é questão de somenos. A táctica está feita, a estratégia montada. Que mais é preciso?!

PORTUGAL, SÓ ASSIM, VENCERÁ!

sexta-feira, novembro 26, 2010

Minha rocha querida...

«Minha querida, tu és a rocha que Deus me deu, a âncora onde repouso após um dia estafante, o oásis no deserto ...»

«Deixa-te de tretas, Barack, ao falares de mim como se fosse uma rocha, apetece-me dizer que és uma lapa, como aquela da ilha da Madeira... que nunca larga a rocha do poder... nem que venha o dilúvio universal!!!»

PREDADORES... Abril caíu-lhes nas garras...

era uma vez abril, d'speranças mil
a sã fraternidade, a liberdade;
tanta gente a beber de um só cantil:
da justiça social, da igualdade


agora temos sede, falta abril,
falta a justiça que sonhámos
a liberdade é só a do funil
vai estreitando à medida que lutamos



lei da rolha, reles mordaça,
a transparência é vista com desdém
atentado ao pudor, atrevimento

quem fala é perseguido, uma desgraça
ai de quem não vergar, não disser bem
fica na lista negra, é cão sarnento!

quinta-feira, novembro 25, 2010

A natureza ... tem destas coisas...

O amor entre o «vigilante nocturmo» e a «nadadora-salvadora»...

Às vezes penso no homo sapiens, no tal que alegadamente Deus teria criado à Sua imagem e semelhança (tudo tretas para captar ingénuos...) e pergunto: __ Como podem matar golfinhos? como podem alimentar-se de cães?!

29 Mineiros mortos na mina da Nova Zelândia...

Uma explosão de gás revelou-se fatal para os mineiros soterrados. Agora foi uma explosão de gás que retirou todas as esperanças de os retirar com vida. Enfim, não houve final feliz como no Chile.
Era bom que as medidas de segurança fossem mais rigorosas sob pena de se continuarem a verificar sinistros graves onde a ganância do lucro fácil se sobrepõe à prudência e ao rigor.
A cupidez desenfreada continua a mandar vítimas para o cemitério enquanto que os lucros dessas empresas sobem em espiral. «O homem, lobo do homem!», continua... até quando?!

terça-feira, novembro 23, 2010

A encomenda ... para a Índia.....




__Vejam aquele avental!
Cá na Índia nunca vimos um igual! E aquela jovem tão sorridente parece a rainha de Portugal!
Vamos encomendar já!
Em troca, por cada avental nós damos um elefante!

sábado, novembro 20, 2010

Segurança a sério!




Acabar com a crise já!
Solução: enviar para todos os palcos de guerra as mulheres portuguesas!
a paz surgirá com certeza, elas são persuasivas, intimidam, não dão ponto sem nó!
O mundo inteiro agradecerá!
Depois da paz universal restabelecida, a economia ressurgirá, a confiança renascerá e um novo sol brilhará...

Alice Vieira, a ingénua útil...

Bater palmas de forma acéfala, é o que está a dar... sobretudo a quem está no poder!...

Há quem lhes chame idiotas úteis. Eu chamar-lhes-ei apenas «ingénuos uteis». Esta pérola de ingenuidade util é a escritora Alice Vieira. Vem hoje no JN perorar contra quem denuncia casos de corrupção e de saque que eventualmente existam e que importa chamar a atenção dos poderes para isso vocacionados a fim de actuarem em conformidade. Não, não é apontar o dedo a ideologias professadas por este ou por aquele, como no antigo regime, alguns, afectos ao regime, faziam para prejudicar este ou aquele. Não é apontar o dedo a quem pensa de forma diferente, não, é pôr o dedo na ferida que vai atirando o país para a falência, para o charco da insolvência.
Ela não vê a coisa pelo prisma da necessidade de estancar a hemorragia provocada por «boys» e «girls» que, politicamente gratos, vão sacando forte e feio deixando o país na penúria.

Ela, se calhar também uma «girl» disfarçada, lá vai perorando e zurzindo o chicote de forma lesta e mistura no mesmo saco o que não deveria misturar, só para confundir, para branquear uns (os oportunistas) e macular outros (os que vêem os abusos e os denunciam...).

A gente deste jaez, sempre muito politicamente grata e ungida pelos deuses do olimpo-poder, aqui vai a minha «homenagem»:


Denunciar é pecado
Grave crime a delação;
Este país saqueado
Pelo poder instalado
Não deve ter salvação.


Saquear é nobre acção
Dá saúde financeira
E, sendo «A Bem da Nação!«
Deve ter a aceitação
Da gente boa e ordeira...

Denunciar é pecado
Coisa vil, de gente má...
Há que emagrecer o Estado
De ricos anéis ornado
Mais esbelto ficará!.

Porrada aos denunciantes
Invejosos!, sem respeito.
São bem tolos, ignorantes,
Do bem comum são amantes...
Estragam «negócios» a eito...

Aviso:Não estou à direita nem à esquerda, estou acima da mediocridade reinante... estou fora, à margem, auto-excluído do pântano onde as rãs são gordas e coaxam em todas as tribunas mediáticas...
Há o crime da omissão de denúncia! Por causa dessa cobardia há crimes públicos impunes! A violência doméstica tantas vezes fatal é resultante dessa ausência, dessa demissão, desse silenciamento cobarde.
Não sou bem-querido pelos jornais. Escrevo apenas para memória futura!...

sexta-feira, novembro 19, 2010

ASSIM FALAVA ZARATUSTRA:



E se olhar no horizonte, verá um mar de prosperidade para todos nós. A crise será a oportunidade que nos irá abrir as portas do sucesso. O nosso sucesso, claro.
É nestas alturas que se vêem os vencedores, que emergem os triunfadores, que alcançam a glória os políticos com pragmatismo...A grande maioria, estagna numa apagada e vil tristeza, como diria o Poeta. Vítimas, eternas vítimas, que aplaudem, apenas sabem aplaudir, sem pensar...
Haverá sempre alguém que resista, que crie sentimentos confusos na populaça, poderá até dizer que não temos escrúpulos, que temos ganância, que não respeitamos os legalismos vigentes, mas a esses, que sempre exitiram e sempre existirão, o senhor, como timoneiro da nossa estratégia comum, só dirá: «não comento, não posso nem devo ser comentador, deixo isso aos profissionais da intriga e da maledicência!»
Um horizonte de prosperidade se abrirá para todos nós, e quando já forem visíveis a olho nu as fissuras no barco nacional, então o senhor dirá mais ou menos isto: «eu sempre alertei para os perigos, eu sempre disse que isto ia mal, muito mal, eu sempre dei avisos à navegação e ninguém ligou...»
Ninguém se lembrará do seu discurso anterior. O povo não tem memória, é burro, continuará a bater-lhe palmas desenfreadamente, desde que o senhor apareça com aquele sorriso esfíngico nas TV's, sorrindo, sorrindo, sorrindo estupidamente, e, perante perguntas inteligentes e porventura incómodas, dirá apenas: «Não comento, não devo nem posso comentar, deixo isso aos profissionais da maledicência...»
Quando vierem dizer que a banca está ao serviço de alguns banqueiros sem escrúpulos, que as parcerias público-privadas são uma fonte de prejuízo para o Estado e uma galinha de ovos de ouro para os privados, limite-se a dizer:«o mercado é que dita as leis, o mercado sabe o que faz, o mercado é o nosso deus...»
Então sim, o nosso horizonte comum terá o êxito que todos nós esperávamos. Se alguém for detido ou alvo de suspeição pública pertinente e agressiva, dirá apenas:»não comento, não devo comentar, até prova em contrário os visados são idóneos, impolutos, acima de quaisquer suspeitas... e leve até onde lhe for possível esse discurso».
Se algum atrevido vier dizer na praça pública que o país se vai afundando por nossa causa, desvie as atenções, fale na falta de competitividade, no laxismo, no fatalismo, no pessimismo do povo português como causa-mor da crise; isso servirá de cortina de fumo, de biombo para o nosso modus actuandi... o povo, burro e inculto como continua a ser, acreditará em si, continuará a bater-lhe imensas palmas, e, desde que você apareça mais vezes que os outros nas TV's e na comunicação social, tudo continuará na mesma, na estabilidade por nós tão desejada...
No seu léxico quotidiano use e abuse de palavras com efeito sedativo, como tranquilidade, estabilidade, paz social, ausência de crispação, elas terão o condão de levar à resignação, ao fatalismo, e amortecerão a ânsia de revolta que vai nascer na mente dos mais esclarecidos. A esses, aponte-lhes o dedo, dizendo que provocam crispação, anarquia, que são os causadores da instabilidade, os profetas da desgraça, os negativistas compulsivos, os doentes...não se iniba até de lhes chamar esquizofrénicos ou outros adjectivos mais agressivos, para que as massas, a populaça, fique mais tranquila com esse diagnóstico aviltante; assim poderemos levar avante o nosso projecto de salvação comum e ocultação dos nossos patrimónios comuns à custa de off-shores, de transferências para paraísos fiscais adequados...
E procure aparecer sempre nas TV's__ em todas elas__ sorridente e bem disposto, como se a crise nada tivesse a ver consigo, como se a crise fosse culpa dos madraços populares que não são competitivos, não são capazes de tirarem o país do atoleiro em que está por culpa exclusiva deles. Atire o odioso da crise para cima das classes laboriosas, isso servirá de cortina para ocultar a realidade nua e crua... perante a maioria da população, a minoria que desencadeou este vendaval, ficará protegida... o seu discurso servirá de pára-raios para todos nós...
Então, poderá passar à História como um homem bom, de honra, amigo dos seus amigos, um semi-deus, enquanto que os seus detractores, os que ainda têm os olhos abertos e procuram esclarecer a populaça sobre os veros responsáveis da crise, esses passarão a ser os anti-sociais, os estigmatizados, os ostracizados, os maus da fita...
Sempre que algum repórter mais atrevido, ou seja, não alinhado pelo nosso diapasão, o interrogar sobre a sua participação nesta estratégia, diga apenas: «não comento,. não devo comentar, deixo issso aos opinion makers de ocasião e aos intriguistas de pacotilha...»
O povo, esse, continuará estender-lhe uma passadeira vermelha, a bater-lhe imensas palmas, estupida e desenfreadamente como só o povo sabe fazer, a gritar bem alto o seu nome como salvador... mal sabendo que, de facto, aqui entre nós, a alcunha que já lhe pusemos é precisamente essa: o «Salvador de Belém!», o nosso salvador....claro.
Cai o pano, e o público, de pé, aplaude o treinador... e o timoneiro... delirantemente, como só o povo sabe fazer...de forma cega, ululante, acéfala!
No topo do palco, aparece um cartaz enorme, com letras escorrendo sangue: «A BEM DA NAÇÃO!!"»

AQUILES OU POSTIGA: QUAL O MELHOR CALCANHAR?!












PORTUGAL 4- ESPANHA O






«Atenção senhores ouvintes!, o calcanhar de Postiga acaba de entrar para a História!»




A História se interroga sobre o calcanhar de Postiga!

Será que doravante só se falará no de Postiga?!

Aquele «calcanhar» que derrotou a Espanha vai ficar para a posteridade! A Hstória já o capturou!

Aquiles será definitivamente esquecido, cairá no olvido...




Andava no esquecimento

Numa triste escuridão

Mas não perdeu o talento

E brilhou no céu cinzento

Encantou com seu clarão!



A Fénix renasceu

Das cinzas, do pó mais vil...

A todos surpreendeu

Dois golões ofereceu

Que classe!, em toque subtil!



OLÉ!, ouvimos cantar

Aplauso monumental

Postiga, de calcanhar

A Espanha fez amochar

Subiu ao céu... Portugal!



El matador!, que toureiro!

Duas farpas espetou

Orgulho de um povo inteiro

El matador caxineiro

O touro espanhol matou!



O calcanhar de Postiga

Na História vai ficar

E há até quem já diga

Que ao de Aquiles... ninguém liga

Só deste... se vai falar!!!





quinta-feira, novembro 18, 2010

quarta-feira, novembro 17, 2010

A «locomotiva» de Vila do Conde

!

Tem um perfil ganhador
E remate fulminante
Tem raça, élan e fulgor
Alegria esfusiante!
Se faz falta à seleção
Não me compete dizer
Mas... não vejo melhor, não!
Nem há por onde escolher!
Com esta força e pujança
Melhor, não vi por cá;
Brilhante ponta-de-lança
No auge ...agora está!
Rapidez e tecnicismo
Mostra paixão e alegria
Enorme voluntarismo
Tem alma, arte e magia...

terça-feira, novembro 16, 2010

segunda-feira, novembro 15, 2010

domingo, novembro 14, 2010

URGENTE: acabar com as «urgências!»

Não, não me refiro às urgências hospitalares, que devem ser cada vez mais eficientes e prestáveis salvaguardando a saúde das populações.
Refiro-me àquele já gasto estratagema de alguns decisores políticos, que ao abrigo de um chicoespertismo pacóvio, vão engordando as algibeiras de alguns amigalhaços entregando-lhes, sem concursos, sem formalidades minimamemnte responsáveis, obras e mais obras... tudo sob o «sacrossanto» pretexto da «urgência!»
É uma forma habilidosa de contornar a lei, de driblar a racionalidade económica e uma porta escancarada para dar vazão ao clientelismo, ao amiguismo, ao nepotismo...
Milionários se têm gerado à custa disto! a pauperização colectiva começa aqui. Por isso, eu não vou por aí!!!
«Não vou por aí!» já há muitos anos, «não vou por aí!» e denuncio publicamente este expediente despesista que se destina a enriquecer alguns em detrimento de outros. A seriedade, o rigor, a racionalidade estão em xeque!
Há que dar um xeque-mate a este arbítrio, a esta farsa, a este abuso desmesurado , consentido e nunca censurado por entidades que deveriam ser vigilantes, supervisores atentos desta democracia: PR o principal agente passivo... ele que é obrigado a garantir o «regular funcionamento das instituições»!
Isto é contra a igualdade de oportunidades, contra a democracia económica, contra o bom senso!
Isto é uma das causas do actual estado de coisas! Ninguém duvide! E ninguém lhe toca!
Por isso é que eu contiuo a não «IR POR AÍ!!!»

quinta-feira, novembro 11, 2010

O Senhor Cinco por Cento e... o Senhor Dez por Cento!

O arménio Calouste Gulbenkian era conhecido pelo «senhor cinco por cento» pois era normalmente esta a percentagem que usufruía nos negócios do petróleo. Grande amigo de Portugal... Grande parte do seu património gerou a fundação com o seu nome.
Fernando Pinto, o brasileiro que preside à TAP, quis mostrar que tem espírito altruísta e vai daí, abicou de dez por cento da sua remuneração a fim de dar um exemplo a todos, num momento particularmente crítico nas nossas contas públicas...
Oxalá este exemplo frutifique e o país possa saír rapidamente do atoleiro...

quarta-feira, novembro 10, 2010

Presidente do Marítimo agride jornalista...

Aqui está mais uma acha para a fogueira da democracia madeirense. Segundo o DN, foi a murro que o presidente da Marítimo esgrimiu argumentos.
Será que as verdades começam a incomodar?
Há certos clubes que vivem artificialmente à custa do poder político retribuindo com gratidão política. Será este o caso?
Bem, o jornalista era do Notícias da Madeira... que não morre de amores pelo regime jardinista... claro... daí o recurso ao pugilato, à falta de argumentos...
Até quando?!

O FMI JÁ ESTÁ AQUI!!!

Elas são observadoras do FMI e já estão a preparar no terreno a chegada do núcleo duro. Sócrates não sabe de nada ainda.Elas procuram observar os veros predadores da economia nacional. Sim, aqueles que corropem políticos, dando luvas para obter favores, os tais presuntos oferecidos para receberem em troca autênticos porcos...
Há decisores políticos já marcados como alvos a abater pois a continuarem a sua saga predadora, dando rombos no casco da nau Portugal, são os piores inimigos dela. Claro que andam disfarçados, apregoam amá-la e adorá-la aos sete ventos, mas o seu objectivo é enriquecer__ a si próprios e a meia dúzia de sicários__, não se preocupando com os danos colaterais... Os exemplos são tantos que dava para escrever alguns livros...
Elas já sabem quem são os decisores políticos envolvidos. Os que estiveram por trás de golpadas nos bancos, nas SCUT's, nas grandes empresas públicas...
Quando o FMI chegar, com as suas medidas draconianas, essas eminências serão deslocalizadas para locais onde não possam exercer mais pressões. Os seus patrimónios serão confiscados para taparem os rombos no casco...
Mas daqui até lá algum tempo mediará. Enquanto o pau vai e vem, diz o povo, folgam as costas...

terça-feira, novembro 09, 2010

A GRANDE OBSCENIDADE!

Rafael Bordalo Pinheiro, o grande caricaturista, retratou-a assim. Mas assume cambiantes diversas e pode estar metamorfoseada em rostos distintos, usar gravatas berrantes, perfumes gritantes, andar em carros espampanantes... dar muitas entrevistas para os jornais locais, regionais, nacionais...até pode aparecer muitas vezes na TV, ela, a grande porca, é a vera responsável pela pobreza nacional, e, para germinar um magnata, há milhares de vítimas de mão estendida... Essa é que é a questão. Não há inveja dos ricos, oxalá todos o pudessem ser, há isso sim, a consciência de que esse dinheiro malbaratado(por governantes, autarcas, administradores de grandes empresas públicas...), se fosse aplicado em fins sociais e economicamente reprodutivos, o país teria outro rosto, a riqueza estaria mais bem distribuída, nem ficariam tantos anos no «poleiro» alguns que muito amam, dizem eles, porque muito mamam...

A GRANDE OBSCENIDADE É ESTA! MAS A IGREJA NÃO A VÊ!
Há tanta corrupção encapotada
Neste país de ratos, de ladrões,
P'ra nós não sobra nada, mesmo nada,
Fica tudo nas mãos de alguns mamões.
O mal do país é a mamadeira
P'rá cupidez não há regras nem leis
Até há «máfia boa» na Madeira
Mamões boçais, de-mentes, bem sabeis...
O país se afundando neste lodo
No cais da conivência: a justiça!
Aos pobres... dá tareia!, aos ricos: bodo!
Quem manda é a ganância e a cobiça
Sugando Portugal, o povo todo,
E... sempre a mesma corja! Porra! Chiça!
9.11.2010

segunda-feira, novembro 08, 2010

O «PAPÃO» de José Régio está aí...Será real?!

José Régio tem um célebre poema chamado «O Papão»...- clicar para ver....
É uma espécie de sátira , uma forma de nos libertarmos de medos sem razão, pois muitas vezes esses medos são empolados por nós próprios e pela nossa visão distorcida do real.
Agora, por força das vicissitudes da nossa economia e da crise financeira emergente, fruto de um endividamento excessivo, e de alguma imprudência que medrou ao longo de muitos anos__ em todos os quadrantes políticos, sobretudo aquando de governações mais viradas para o imediatismo do que para a racionalidade económica sustentável__ eis que surge um novo tipo de papão. Mas este é bem mais perigoso do que o de Régio (que no final se vê que era apenas a sua própria imagem reflectida no espelho...), pois pode tornar-se bem real: trata-se do F.M.I.
De facto, se não pudermos continuar a viver de empréstimos obtidos no mercado internacional, sempre sujeito a caprichos e metamorfoses pouco racionais, se a taxa de juro for para patamares proibitivos (e isto é muito difícil de se saber onde está a red line...) o recurso ao FMI__ com todo o cortejo de dependências e de tutorias de vária ordem__ será inevitável.
Era bom que se dispensasse tal cenário. Contudo, já estamos a ser monitorizados por Bruxelas há muito, já temos sofrido intromissões e abusos tutelares por força de uma dependência política e administrativa adveniente do Tratado de Lisboa que é de todo em todo lamentável.

Enfim, será que fruto deste status quo subserviente e pouco patriótico, o papão será mesmo uma realidade?!

domingo, novembro 07, 2010

HU JINTAO : Negócio da China!

Ele aí está! O país anseia verificar o que pode fazer por nós o homem mais poderoso do mundo!
Eis a antevisão do diálogo com Sócrates...

Sócrates: Seja bem-vindo à Lusitânia, meu caro ... estamos ansiosos por recebê-lo...
Hu Jintao: Folgo imenso em pisar a terra que viu nascer Fernão Mendes Pinto...
S: E Camões...
HJ: Sim, claro... mas o Fernão Mendes Pinto que vocês ironicamente batizaram de Fernão Mendes Minto, é o meu ídolo. Foi o Marco Polo português, o homem que se deixou comercializar sendo várias vezes vendido...enfim, hoje em dia todos somos objecto do mercado, o mercado é o novo-deus que importa venerar, todos temos um preço, só que hipocritamente não aceitamos essa realidade ...
S: A quem o diz, meu caro... fiquei envergonhado ao ler a LISTA DE GODINHO...
HJ : Algum Schindler português?!
S: Não, não, este dava prendas aos políticos conforme os serviços prestados. Era no Natal. Imagine, eu, o chefe máximo do país, fui ultrapassado por um reles subalterno, um tal Vara... o meu «preço» a ser verdade o conteúdo desssa lista, está em saldo...
HJ: Mas ouvi falar num tal FREEPORT, aí parece que o meu amigo tem muito prestígio em terras de Sua Majestade... na Velha Albion...
S: Nem me fale, tenho a fama e não o proveito... nem sei bem o que aconteceu, mas alguém se aproveitou do meu nome... tudo tretas...
HJ: Mas vamos ao que importa. Fazemos o negócio?!
S: Claro que sim. O país precisa. Não podemos estar constantemente a ser chicoteados pelos mercados. Isto é pior do que nos tempos da escravidão em que os senhores tinham o tronco para chicotear os escravos... Portugal está constantemente no tronco...
HJ: Por isso, meu caro amigo, aqui está a China para o negócio do século! queremos expandir o nosso jogo, a indústria do lazer, enfim a China quer dominar o mundo! a Europa pode ser o primeiro passo. Começamos pelo ocidente, depois se verá...
S: Aceito. Vocês livram-nos da totalidade da dívida externa e nós cedemos a ilha da Madeira por um prazo de cem anos para vocês explorarem aquele território a vosso bel-prazer...

quinta-feira, novembro 04, 2010

terça-feira, novembro 02, 2010

Alves dos Reis ressuscitado!!!


«O meu segredo?!Há sempre um Sala desconhecido à minha espera!...protegendo as minhas costas e escondendo os meus segredos!...Mas gratifico-os bem! E ajudo a condecorá-los!!!»
Fraudes, há fraudes a eito,
Um país desgovernado
Caminhando deste jeito
Vemos o caldo entornado
Ninguém põe isto direito!
Alves dos Reis anda aí
Vários clones em acção
O povo comenta e ri:
«Todos a bem da Nação
Tanto roubar nunca vi!»
Uma barrela geral
Fazia falta, sabemos,
Roubalheira nacional
Controlá-la não podemos
Vem de cima o grande mal...
Só reformas milionárias
Regabofe tão venal
Fazem de nós alimárias
No lombo, a carga fiscal,
Políticas salafrárias...
A revolta a fermentar
Na alma da nossa gente
Só trabalhar, trabalhar...
O governo?! Mente!...Mente!...
Ilusionista sem par!

AURORA BOREAL...



Hoje celebramos os que já partiram. Em sua honra e memória há que deixar fluír o pensamento e recordar os convívios daqueles que nos precederam nesta maratona vivencial.
Somos todos fruto dessa caminhada que vem desde os primórdios e nos vai legando dia após dia novos ensinamentos.
Aquilo que sabemos, aquilo que aprendemos, é fruto dessa sabedoria imensa, desse legado espiritual e material que ao longo de séculos nos foi caldeando o espírito, temperando a sensibilidade, metamorfoseando a capacidade afectiva.
Honremos aqueles que caíram em defesa da Pátria, tantas vezes sem condições, sem apoios materiais ou espirituais e que foram esquecidos na vala comum da História.
A Pátria é a nossa Família mais abrangente, ela está nas mãos de uma corja sem sentimentos, sem ética, sem escrúpulos, adoptando um denominador comum: «SALVE-SE QUEM PUDER!»
Gente honesta é perseguida, silenciada, ostracizada por apontar o dedo a estas feridas incuráveis que irão gangrenar e afundar toda a grei. O país é um cadáver adiado os seus algozes vivem na farra permanente, aureolados pela aura da santidade mediática!!!
Acólitos servis, sanguessugas sem escrúpulos, vão esventrando um Portugal que vegeta na apagada e vil tristeza de uma corruptofilia pandémica...Até quando?!

segunda-feira, novembro 01, 2010