segunda-feira, abril 30, 2007

TOUGUES, a pronúncia do Norte!



O rio Ave aqui pára, para apreciar a beleza da paisagem!...
O Ave aqui passa, lento,
Perde um pouco da embalagem,
Só descortino um intento:
Apreciar a paisagem!...
Tougues é luxuriante!
O verde, é a cor da esperança,
Do ambiente é amante,
É prenúncio de abastança!
No S. Miguel, Tougues canta,
Se a colheita satisfaz...
A moral mais se alevanta,
Mais prosperidade traz!
O carácter desta gente,
É telúrico e bem forte!
O bairrismo está na mente,
Tem a pronúncia do Norte!...
rouxinol de Bernardim

MALTA, uma terra e uma Ordem!



Cavaleiro da Ordem de Malta!
Malta tem seus cavaleiros,
Sua Ordem, tão amada,
São resquícios derradeiros
Do espírito de cruzada!
Agora as cruzadas são
Olhadas com criticismo,
Fundamentalistas dão
Lugar ao pré-belicismo!
Malta tem paz, tem nobreza,
Tem aura d'heroicidade,
Terá, eu tenho a certeza,
Alvores de santidade!...
Malteses!, oh cavaleiros,
Cavalgai como convém...
Sede sempre cavalheiros,
Da liberdade ... e do bem!
rouxinol de Bernardim

AVELEDA, jóia em diadema!


Aveleda é uma jóia
E tem muito historial,
Tão bela, lá em Monfróia
Como até... no Carregal!
É jóia de um diadema
Vila do Conde chamado...
Qual a mais bela é o problema
Nunca mais solucionado!...
Aveleda sobressai
Tem postura bem singela
Muito voto nela cai...
Na votação da mais bela...
Tem humana dimensão
Tem perfume popular,
Tem a nobre pretensão
De todos recepcionar.
Maravilha do concelho
Tem um lema lá consigo:
Receber o novo ou velho
Na qualidade de amigo!
rouxinol de Bernardim

domingo, abril 29, 2007

FAJOZES é sinal mais!



Na agricultura há pujança
E também inovação,
Fajozes, ponta-de-lança
Na agro-revolução!
Não vejo contradições
Entre a terra e o lavrador,
Pois se ela lhe dá lições
Também ele é professor!
Há na Zona Industrial
Uma chama cintilante
É a chama universal
De cariz globalizante...
Chama galvanizadora,
O progresso iluminando,
Alavanca propulsora
O futuro projectando...
O "Tecto" vai semeando
Poesia, paz e carinho...
P'rá vida vai despertando
Petizes fora do ninho...
Fajozes é... sinal mais!
É o optimismo mais puro,
É barco ousado no cais,
Zarpando rumo ao futuro!...
rouxinol de Bernardim

sábado, abril 28, 2007

FERREIRÓ , terra rural mas de gente... urbana!



A gente de Ferreiró
D'antes quebrar que torcer,
Gente de uma cara só,
Gente de um só parecer!

Aqui há honestidade
E sempre recta intenção,
A interioridade
Ressalta no coração!

O campo não é cidade,
Dá-se à terra outro valor...
Aqui há moralidade
Há aprumo e mais honor!


Desta linda povoação
A educação dimana...
Ferreiró é um rincão
Rural... mas de gente urbana!

rouxinol de Bernardim

sexta-feira, abril 27, 2007

VILAR DO PINHEIRO, um cantinho do céu...

Ainda lhe chamam o "sexo fraco"... ao vê-las jogar, ninguém diga isso!


Do céu, dizem que é cantinho,
Isso é reconfortante...
P'ra quem mora no Padinho,
Castanhal ou no Mirante!
E... se é mesmo um paraíso,
Deus mora lá, certamente...
E faz tudo o que é preciso
P'ra dar um apoio à gente!
Vilar do Pinheiro é linda:
De Aldeia Nova ao Mirante...
Tem Águas Férreas, ainda,
Que é muito mais importante!
É solarengo o Padinho,
Carvalhido, eu muito prezo,
É forte e rijo o povinho
Que reside... ali no Teso!
No Teso... há muito dinheiro!
E... que ninguém pense mal,
Rico Vilar do Pinheiro,
Tem... Mina!, e é forte ... o Real!
Creio que a maior riqueza
Do povo aqui habitante,
Está no trato e franqueza
Com que lida o visitante!
Património incalculável,
Não tem preço, podem crer,
Este povo formidável
Dá lições, no receber!
rouxinol de Bernardim

quinta-feira, abril 26, 2007

VILAR, uma terra com passado...




"Honra e Dever", que lição
De pura cidadania,
Em vilar é um padrão
É quase um templo, eu diria...
No olhar de uma criança
Brilha o sol... não por acaso,
É um capital de esperança
Com juros... a longo prazo...
É sol de esperança e de fé
É sol de fraternidade,
É uma arca de Noé
Cheiinha de humanidade!
Vilar tem sombra e tem luz,
Tem farol de erudição...
A que porto nos conduz
Fica a interrogação...
Uma terra com passado
De gente de envergadura,
E com amor acendrado
À ciência e à cultura!
Aqui, a arte de Talma
Tem palco, tem tradição,
Impregnada está na alma
De toda a população!
rouxinol de Bernardim

quarta-feira, abril 25, 2007

PARADA quer mudar de nome!







O FADO DE PARADA

Não aceito a maldição
Lançada logo ao nascer,
"Parada"? Não serei, não!
Eu quero mas é acção,
Porque "parar é morrer!"
Foi na pia baptismal
Que me chamaram assim...
Porquê?! Que fiz eu de mal?!
Que nome tão anormal,
Me foi calhar logo a mim!...
Eu adoro o dinamismo,
E detesto a inacção,
Mas que estranho fatalismo,
A roçar o masoquismo
Criou esta situação!!!?
"Parada" não quero ser!
O nome quero mudar,
Vocês hão-de compreender
Farta até mais não poder
De "Parada" ouvir chamar!!!
rouxinol de Bernardim

A Parábola de Fornelo...


Fornelo é como um rio
É fluxo popular,
Que corre, anos a fio,
À procura de um mar!...
É mar polivalente,
Mar da felicidade,
Mar d'esperança, somente,
Mar da prosperidade!
Rio sem poluição...
Torrente do progresso,
Gente de mão na mão
Aliada ao sucesso!
Rio bem caudaloso,
Que não seca jamais!
O povo glorioso,
O rio que buscais!...
Fornelo, ruma então,
Ao mar-democracia,
O povo, em união,
Progresso também cria!
Sem margens, este rio,
Tem um leito profundo...
Ele é, eu desconfio,
Do... tamanho do mundo!...

rouxinol de Bernardim

OUTEIRO MAIOR, ainda maior será!



Essa paixão cinegética
Que desta terra promana
É energia cinética
Dádiva à deusa Diana!...
A caça aqui tem seu reino,
Santuário, tabernáculo,
Galgos e lebres em treino,
Dão autêntico espectáculo!
Vem gente de toda a parte,
Aqui há um mundo novo,
Um misto de engenho e arte
Gera vibração no povo!
Cavalos de boa raça,
Também os há, com fartura,
Deliciam quem cá passa,
São élite... e da mais pura!...
Outeiro... sempre Maior!
E sempre na liderança,
Agricultura-esplendor,
Amanhã 'inda é criança...
A roda do tempo passa,
Não volta p'ra trás mais, não!
O futuro aqui perpassa
Dá sinais de evolução!
Outeiro, maior será!
Com juventude briosa,
Hoje, ela é o amanhá,
O futuro cor-de-rosa!
rouxinol de Bernardim

terça-feira, abril 24, 2007

Em Guilhabreu esteve o "Lidador"...



Já foi maiata esta terra
E berço do Lidador,
Notável "senhor da guerra",
Um grande conquistador.
Da nossa História foi mito,
Nossa pátria engrandeceu,
Seu carácter de granito
Carácter de Guilhabreu!
É terra paradigmática,
Voluntarismo e querer...
Imagem forte e pragmática
De um povo que quer vencer!
Na crista da onda está,
Esta gente tão gregária,
E S. Martinho lhe dá
Sua capa solidária...
S. Martinho, o padroeiro,
Do povo tem o carinho,
É, da terra, o timoneiro,
Traça o rumo... e o caminho!
A Santa Eufémia também
Ajuda esta gente boa,
Em Meca ou Vinha d'Além
S. Lázaro ou Vila Boa
...
Na Cruz de Ferro ou no Freixo,
Vai avante Guilhabreu!
Do sucesso é como um "eixo",
"Eixo do bem"... direi eu!...
Vemos a terra a singrar,
No caminho da virtude,
Só podemos almejar:
Guilhabreu... que Deus ajude!
Se a força vem da união,
Faço apelo à unidade,
Que cada qual dê a mão
Dê rosto à fraternidade!
Guilhabreu faz sensação,
Segue o lema são e nobre:
Respeitar sem distinção
Quer o rico, quer o pobre!
rouxinol de Bernardim

Labruge, janela aberta de par em par...




Janela aberta de par em par,
Varanda cheirando a iodo e sal...
Um templo digno, ao deus-sol votado,
Oásis verde-azul sem ter par...
Um canto de encanto divinal
Um mar tão da areia enamorado,
Que nela perde a força e desmaia,
Mar que morre na cama da praia!
Labruge é mar, é espuma, é paixão!
Gaivota que adora esvoaçar,
Tão livre, tão segura e tão bela!...
Labruge é fervilhar de emoção,
Azul cobalto a cobrir o mar
E Deus... pintando esta linda tela!
Labruge é um "pecado" de água e sal
Que Deus criou, por bem... e não por mal...
rouxinol de Bernardim

segunda-feira, abril 23, 2007

RETORTA: o perfume do pinhal...



Retorta é silvestre amora,
É perfume do pinhal...
É uma ridente aurora,
É pedra filosofal...
Não, retorta de alquimista,
Coisa fútil, de outra era,
Retorta, terra benquista,
Permanente primavera.
Tem Casas Novas, Padrão...
Aqui corre o leite e o mel,
É uma terra de eleição,
Retorta já tem cartel!
Quem me dera ser pintor
E poder pintar na tela...
Retorta é só luz e cor...
É magnífica aguarela.
Santa Luzia lhe dá
Um novo olhar sobre a vida
Por isso, sempre terá
Uma óptica esclarecida...
Na margem esquerda ela está,
É opção já ancestral...
À margem, não ficará,
Pois nunca foi marginal...
rouxinol de Bernardim

domingo, abril 22, 2007

AZURARA: um doce travo...






Azurara em Sant'Ana o Ave mira,
Se espraia na Junqueira, radiosa,
Tem um "Império" doce, há quem refira,
Dá sabor e a torna 'inda mais gostosa!
Lá no Corgo, vai vendo o sol nascer,
É terra-dormitório mas não dorme...
Com orgulho nós vêmo-la a crescer,
Que o progresso, o carácter não transforme!
O chocolate doce é sortilégio,
Emblema desta terra e desta gente,
Um cartaz, um poema, um privilégio!...
E... quando o sol se põe, tão doce-mente,
Talvez já saciado, o astro-régio,
Por beijar Azurara, tão-somente!...
rouxinol de Bernardim

VILA CHÃ: a Ribeirinha aqui amou...






Tem o lugar do Mirante
Um bem longo historial
Aqui, D. Sancho e a amante
Tinham encontro real...
Maria Pais, Ribeirinha,
Como a história a consagrou,
De quando em vez aqui vinha
E aqui o seu rei beijou!
De tal sorte, que perdura
Nesta terra uma magia...
No tempo... tanta lonjura,
'inda presente, hoje em dia...
Vila Chã se vai espraiando
Como toalha estendida,
O mar sempre contemplando
Ao seu encanto rendida...
Quando o sol se põe, no mar,
Vai p'ra paragens distantes,
Vila Chã fica a pensar
Na vida dos emigrantes...
Esta saga, esta epopeia,
É uma paixão desmedida;
Portugal é uma ideia
Pelo mundo difundida...
Pérola do litoral
Concha boa e saborosa,
Um peixe sensacional
Gastronomia gostosa!...
Vila Chã de encantos mil,
Do mar, bonito rincão,
De fulgor primaveril
Uma praia de eleição!
rouxinol de Bernardim

GIÃO: aqui o ar é bem puro!


Aqui o ar é bem puro
Como o ar calmo da gente,
Tanta pureza eu vos juro
'stá num povo diligente!
No Rochio ou em Tresval
Gião nos e se engrandece
Terra assim não há igual
Voltar lá sempre apetece!
Stº Estêvão protector
É o patrono da grei
Quer conduzir ao Senhor
O redil do Cristo-Rei.
Aqui o trabalho é lei
O progresso está à vista
Mas, se a crise é grande, eu sei
Há sempre alguém que resista!
Amor à terra é o lema
Que leva Gião avante;
O trabalho é um poema
E que toda a gente o cante!
Gião cultiva o desporto
Há "craques" em profusão
Vê-los jogar dá conforto
É arte em plena expressão!
Que esta terra só persiga
A vontade popular
E que toda a gente diga
Que GIÃO É EXEMPLAR!
rouxinol de Bernardim


sexta-feira, abril 20, 2007

TOUGINHÓ, princesa que o povo ama...



A igreja, o rio Este e a escola.



Touguinhó é princesa enamorada,
Seu príncipe é o povo que a adora,
Terra limpa, bonita e asseada...
É o espelho desta gente que cá mora!
Na Portada, na Gandra ou Vila-Amor,
Há um toque de classe e de magia...
Nos cafés, ou nos bares, onde for,
Há um sorriso aberto, há alegria!
Na Ponte d'Este o rio vai passando,
No verão, toda a água vão sugando,
No inverno transborda, por vingança...
Touguinhó ao progresso vai rumando,
Com mais inovação, mais confiança,
Deus lhe dê sempre Paz e segurança!...
rouxinol de Bernardim

quinta-feira, abril 19, 2007

MODIVAS, toda vestida de Abril...





Toda vestida de Abril
Com Maio no pensamento
É galante, é tão gentil,
Estrela do firmamento!
Indelével marca tem
Na alma bem impregnada,
Chama-se democracia
É uma herança sagrada!
Sob o signo da esperança
Caminha a ritmo seguro,
Com força... mas tolerância,
Agarra o sol do futuro!
No passado era olival,
O azeite era a riqueza
O consumo era abissal
Agora, é só p'ra ir à mesa...
Moinhos de azeite havia
E em grande profusão,
O azeite então servia
P'ra dar iluminação.
A chama da tradição
Respeita-se, como o fado...
O povo tem o condão
De cultivar o passado.
O passado é a matriz
Alicerce do presente,
Eu diria que é raiz
Talvez melhor: a semente!
Modivas tem ADN
Genética da mais nobre;
Será eterna e perene:
Um manto divino a cobre!
rouxinol de Bernardim

Junqueira, é Garrida e tem Graça.


Junqueira tem beleza,
Tem doçura, tem Graça,
Garrida é concerteza
Tem carácter, nobreza,
Agrada a quem lá passa.
Passa alegre ao Cruzeiro,
Donairosa e tão pura!
O seu rosto trigueiro
É o traço primeiro
De tanta formosura.
Na Senhora da Graça
É um amor-perfeito,
Um aroma perpassa,
Nos sorri com chalaça,
Só ela sabe o jeito...
Excelsa criatura...
Deus lhe deu tal encanto,
Tem presença, cultura,
Magnetismo, doçura,
Junqueira... é um espanto!
Quem dela disser mal,
Por ciume ou inveja...
Deus dê castigo tal
Que nem fogo infernal
Enfim, maldito seja!
rouxinol de Bernardim

quarta-feira, abril 18, 2007

Macieira da Maia: terra de paz, terra de cultura.




Macieira: A escola... e as pombas da paz!
Macieira tem alma, tem beleza,
Dimensão cultural, tem dinamismo;
Este povo aprecia a natureza
Cultiva a educação e tem civismo.
A columbofilia tem cartaz,
As pombas são daqui embaixadoras,
Nas asas do seu voo levam paz,
Da pacificação são as mentoras...
Macieira é pulmão, é coração,
Tem artérias, tem fluxos, tem vias...
Tem nó rodoviário de eleição,
Tráfego a fervilhar todos os dias...
No desporto é brilhante, tem passado,
Um alfobre, um viveiro aqui nasceu...
Na rota do sucesso tem trilhado,
Brilhará no futuro, creio eu!...
rouxinol de Bernardim

terça-feira, abril 17, 2007

TOUGUINHA: caminhar sempre na frente...



Touguinha quer deslumbrar,
Com nobreza e distinção;
Muito embora popular
É nobre seu coração.
Ao juntarem seu caudal
Que lição de sapiência!
Os rios dão um sinal
Do valor da convergência!...
A força vem da união,
Do remar para o mesmo lado,
Unida, a população
Traz progresso renovado.
Touguinha se espalha, bela,
No Ave e seu horizonte,
Do futuro é uma janela,
Do sucesso quer ser fonte!
Touguinha, mulher perfeita,
Morena, de olhos castanhos,
À noite, quando se ajeita
Seus encantos são tamanhos!
Que Touguinha ninguém páre!
Ou cale a voz desta gente...
Pois seu lema é: "Caminhar!,
Caminhar sempre na frente!"
Caminha, mas não 'stá só,
E, quer se queira ou não queira,
Nossa Senhora do Ó
Anda sempre à sua beira!...
Aqui, a terceira idade
É tratada com afecto;
Terra de fraternidade,
Um povo justo e correcto!

rouxinol de Bernardim

RIO MAU: a relíquia e a modernidade...



A escola e o templo românico
Sua igreja é relíquia doutra era,
Megalítica herança dos romanos,
Ex-libris imortal, ai quem nos dera,
Que pudesse durar mais uns mil anos...
Quantas súplicas, preces, orações,
Foram ditas no templo já vetusto?
Quantas lágrimas, quantas emoções,
Lá foram reprimidas... mesmo a custo?!...
Rio Mau se renova e se recria,
As gerações confluem no progresso,
Dão as mãos, dão o espírito, eu diria,
Dão a vida p'la terra e seu sucesso!
S. Cristóvão protege toda a gente
De Rio Mau patrono insuperável,
A fé... não sei se evita o acidente...
Prudência... também é aconselhável!
Boa gastronomia aqui se faz,
A simpatia, aqui, não paga imposto!
Se cá vieres, logo voltarás,
Rio Mau receber-te-á com gosto!
rouxinol de Bernardim

segunda-feira, abril 16, 2007

VAIRÃO: S. Bento, o agro, a monumentalidade.




À sombra do seu convento
Vairão respira memória,
Com a bênção de S. Bento
A terra entrou na História.
Na telúrica raiz
O agro sempre presente
Um casamento feliz:
O mosteiro e o ambiente.
Na pedra fica plasmado
Com perfil magnificente
O majestoso passado
Que é o orgulho desta gente.
O agro tem sapiência
Já não é só empirismo
Vairão abraça a ciência
É lança, é pioneirismo.
Vairão é cravos vermelhos
É S. Bento a abençoar
Crianças, jovens e velhos,
Mar de gente a fervilhar.
E quando o amor floresce
É hora de namorar,
Aqui também acontece
A asa vir arrastar...
Vairão, terra secular,
De gente simples e ordeira
A palavra semear
No ensino é a primeira...
Nas asas do vento voa
Vairão, com desenvoltura,
Mais progresso ela apregoa
Na ciência-agricultura!
rouxinol de Bernardim

domingo, abril 15, 2007

Bagunte: alma celta, coração luso...







Bagunte: a escola, a ponte romana D. Zameiro e a Cividade.
Bagunte tem alma celta, alma bem forte,
Em longas campinas a sul se estende,
Paisagem luxuriante é a norte,
Na cividade, onde a História se aprende...
Na ponte D. Zameiro o Ave passa
Ora lento, ou com pressa de chegar,
Por isso corre lesto, até esvoaça
Vila do Conde quer ver, quer beijar!
Sublime esta paixão do rio Ave
Todas as paixões são de igual teor,
A voz da natureza ninguém trave
E o rio Ave é fiel... no amor!...
A juventude tem no sangue celta
Herança genética intemporal,
Juventude guerreira, forte e esbelta,
De amor acendrado à terra natal!
rouxinol de Bernardim