domingo, abril 01, 2007

O rio ave e o rouxinol




Formoso rio ave, que vagueias
Por entre os arvoredos e pinhais,
Seguindo as leis de Deus prá foz tu vais
Cobra viva entre vales e aldeias.
Também tenho tarefas semelhante
Também tenho percurso similar
Também procuro a foz, que é o meu lar,
O ninho deste amor tão cativante.
Mas tu ficas no leito a vida inteira
Por isso não invejo o teu destino
Tão poluído e triste como um sino!
Empoleiorado em cima da figueira
Canto à paz, harmonia verdadeira,
À natureza eu entoo este meu hino!
rouxinol de Bernardim

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