Retorta é silvestre amora,
É perfume do pinhal...
É uma ridente aurora,
É pedra filosofal...
Não, retorta de alquimista,
Coisa fútil, de outra era,
Retorta, terra benquista,
Permanente primavera.
Tem Casas Novas, Padrão...
Aqui corre o leite e o mel,
É uma terra de eleição,
Retorta já tem cartel!
Quem me dera ser pintor
E poder pintar na tela...
Retorta é só luz e cor...
É magnífica aguarela.
Santa Luzia lhe dá
Um novo olhar sobre a vida
Por isso, sempre terá
Uma óptica esclarecida...
Na margem esquerda ela está,
É opção já ancestral...
À margem, não ficará,
Pois nunca foi marginal...
rouxinol de Bernardim
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