quinta-feira, maio 29, 2014

A vida é uma constante sucessão de gerações, uma passagem de testemunho permanente,  uma entreajuda e uma partilha de saberes e de emoções. Alguns deixam-se escravizar por valores materiais, pela ganância, pelo ter. Outros, mais modestos, procuram na vida o que ela tem de mais puro e são, não se deixando escravizar por ambições desmedidas, por paixões exacerbadas, procurando aquilo que o quotidiano vai  fornecendo: o perfume das flores, o ar puro dos pinheiros, o voo das andorinhas, a simplicidade  e  a sageza de viver...

 Ao longe, as intrigas palacianas, as  escaladas ao universo político, quantas vezes alicerçadas em tiradas mediáticas cheias de vaidade e de oportunismo. Na ânsia de trepar, num alpinismo sem freio, alguns nem observam o abismo a seus pés...

  «Olhai os lírios do campo...», mensagem intemporal que devia ser divulgada e perfilhada por todos os homens de boa vontade...