domingo, maio 31, 2009

«J'ACCUSE!»

M- Soares: «Se não estivéssemos na Europa já teria havido em Portugal um golpe de Estado»
R de Bernardim: «Eu sou o provedor dos humilhados e ofendidos. Se esta justiça baixa as calcinhas ao rico e humilha e ofende o pobre, ela não é digna de ser considerada justiça. É a injustiça fedorenta, fedendo a promiscuidade e a corrupção!»


Papa Lorpas: «Eu juro pelo que há de mais sagrado que se menti, caiam todos os males do mundo em cima da minha filha que é quem mais amo no mundo

Carolina Salgado: «Eu não comento. Tenho o dever de reserva. Sou a porta-voz de todas as humilhadas e ofendidas que por esse país fora suportam os cafajestes mais hediondos e as justiças mais iníquas».
Todos os Males do Mundo: «Nós bem sabemos por que é que o Papa Lorpas disse aquilo. Primeiro, nós por essa altura estávamos todos no Iraque, em serviço. Depois, não somos como ele, não iríamos caír sobre uma inocente, coitada!»

D. Loureiro: «Eu nunca quis ser rico, por isso é que enriqueci!»
Ele nunca quis ser rico, quis mais, quis ser um Midas... e conseguiu-o!
«J'ACCUSE!»
Curvada ao poder, servil,
O dinheiro é seu aio
Não é justiça de Abril
É de vinte e oito de Maio!
Esta asnática justiça
Vai zurrando com vigor
Sua moral... é postiça
Seu perfume... é só fedor!...
Esta justiça é uma farsa
Não tem vergonha, pudor,
É corrupta e não disfarça
Dá o cu... ao corruptor!
Esta justiça sem norte
Faz uma triste figura
É uma dama de mau porte
Prostituta criatura...
O país já vai perdendo
O pé, e vai-se afundando,
O povo vai percebendo
Em armas já 'stá pegando...
Nota: É preciso ter muito cuidado! quando a justiça, um dos pilares do Estado de Direito, começa a ruir, há a tentação de fazê-la pelas próprias mãos... é assim que surgem os golpes de Estado!
Ou há moralidade, ou vai tudo para a rua outra vez! Esta justiça de rabos de palha mil é de Maio e não de Abril!
Nós, os verdadeiros servos da vinha democrática , temos que pegar em todas as armas (não só mas também a arma da crítica) para erradicar de vez a filoxera corruptora que ameaça tudo fazer definhar! Está em causa a própria essência da Democracia num Estado de Direito!

Fascismo continua, «fachos» para a rua!...

Dizer-se que foi destruído o fascismo em 25 de Abril de 1974 é uma ilusão. Os métodos, as praxis, os expedientes que estiveram na génese do ominoso regime continuam. A cada passo as vemos nos tribunais, nas câmaras, em certos serviços públicos...
É escandaloso! Não se vê como erradicar tais práticas nocivas para o regular funcionamento das instituições. Juízes, perante factos evidentes, provas irrefutáveis, dão a volta ao texto, abdicam estrategicamente de ouvir testemunhas, ao saberem que podem prejudicar a «parte por si protegida» (é tão triste dizer isto mas toda a gente conhece casos destes!), alguns dão-se ao luxo de «desentranhar» provas do processo para que nas instâncias seguintes não figurem e não possam condenar a «parte por si protegida»!

A SUPERVISÃO? SE EXISTE , FECHA OS OLHOS SE CALHAR COMENDO TAMBÉM DO PRATO DAS LENTILHAS...
Há casos de bradar aos céus. Há quem se julgue corajoso por saber que nada lhe acontece mesmo que faça mil e um atropelos às regras. Quanto mais corruptos e amigos da ilegalidade mais votos terão, e os honestos, os puros , olharão para eles e pensarão: «não há nada a fazer, a impunidade é total!».
O regime de Abril abstardou-se de tal maneira que só falta os corruptos serem alvo de estátuas e homenagens públicas. Consta que nalguns sítios são mesmo condecorados!
Em Portugal não morreu
O fascismo continua
Gente corrupta, sei eu,
O incentiva e cultua...
Em muitos locais impera
Há silêncios sepulcrais
A opacidade, a megera,
Deixa caír os taipais!
Há falta de transparência
Tanto corrupto se safa
A fáscioconcupiscência
Tudo esconde, tudo abafa!...
Tribunais são branqueadores
Às provas mais evidentes
Ouvidos de mercadores
Fazem, quais delinquentes!!!

Adivinha


De rainha dos baixinhos
Passaste a ser... fruta boa
Saltaste para os colinhos
Dos grandes, Ana M....
Agora, inspiras paixões
Dilatas e endureces
Consultas cirurgiões
E às suas mãos te ofereces...
Cantas que nem rouxinol
Ouve-se no mundo inteiro
És isco de muito anzol
Isco do bom, verdadeiro!
No teu perfil tão ameno
Tens airbaigs com fartura
Bonbons em corpo moreno
Ao céu és... candidatura!!!

sábado, maio 30, 2009

INCRÍVEL HERANÇA DE OBAMA!!!






Será possível levar o Papa (Bento XVIII)? Ele quer mandar uma mensagem aos humanóides, dizendo que se quiserem pertencer à Igreja de Roma, ele está receptivo! O «crescei e multiplicai-vos!» é a divisa mais emblemática da Igreja Católica!


Resposta de Sand:





«Compreendo a tua situação meu caro Roux. Deves concluír o teu trabalho e levar avante com êxito essa missão tão arriscada.





Contudo, o meu marido, que também segue na «Operação ET», como foi designada por Obama, entende que só tu tens o perfil ideal para liderar este projecto. Só confia em ti. Obama, que nutre especial simpatia por ti, tem até um soneto teu na sua mesa de cabeceira, concorda com ele. Aguardamos por ti. Conclui essa missão tão importante para a Europa.





Não, não é insano este projecto. É a pesada herança que Bush deixou ao seu sucessor. Além da grave crise económico-financeira, o «Processo ET» é também algo de transcendente. Vou resumir-te o que sei até ao momento (muito embora haja muitas informações confidenciais que nem sequer eu ainda disponho).








Foi visto levantar um OVNI em pleno oceano, na zona das Bermudas (o famoso triângulo...). Há já uns anos foi criado um dispositivo com várias redes sobrepostas em material muito consistente abrangendo esse local e limítrofes, a fim de capturar um novo OVNI que eventualmente surgisse.





Demorou, mas a paciência foi recompensada. Foi capturado um OVNI e o seu tripulante. Ele é um primata muito especial, tem micropulmões e guelras! Exprime-se em linguagem incompreensível mas vê-se que não quer transmitir informações sobre a sua origem e grupo a que pertence.





A teoria dos cientistas que estão a estudar o caso é que aquando da extinção dos dinossauros por causa de um meteoro gigantesco que criou danos muito graves na Terra, alguns seres humanos, em estado muito anterior ao Neanderthal, há milhões de anos portanto , refugiaram-se no interior do planeta procurando fugir ao «dilúvio universal» então gerado. Criaram mecanismos de defesa e de adaptação ao meio ambiente que lhes permitiram sobreviver e prosperar. Têm capacidade para respirar oxigénio da água e ar do meio ambiente. Conservam o oxigénio numa bolsa, e essa fonte de respiração pode durar anos, sobretudo em fase de hibernação forçada.


Criaram uma cidade subterrânea, criaram veículos próprios de grande potencialidade capazes de atingirem os planetas. Não sabemos, mas suspeitamos, que têm bases em Marte ou na Lua.É crível que sim.





Não se trata de perfurar a Terra, mas de descobrir o local de onde saem esses OVNI's pois deve haver uma abertura hermeticamente fechada logo após a saída desses engenhos espaciais.





É isso que vamos fazer numa primeira fase: descobrir a tal cratera de onde partem os veículos destas criaturas. O «ET» que está aprisionado algures na Califórnia (só o governador do Estado sabe onde, e só ele tem o código de acesso); apesar de ser interrogado e aliciado a revelar pormenores não fala. Sabe-se que é de uma inteligêncioa fulgurante mas não quer transmitir informações que possam de perto ou de longe contribuír para a descoberta desta importante colónia de seres humanóides. É isto tudo que está em causa. Vamos aguardar pelo termo da tua missão e contamos contigo!


Um beijo desta que jamais te esquecerá pelos deliciosos momentos passados na ilha deserta: Sand»

Minha resposta é «não!»

«Minha cara Sand:

Ao receber o teu convite fiquei deveras preocupado. Penso que andas a ver filmes a mais ou então o Júlio Verne apossou-se de ti. Tem cuidado moça. Olha que isso é perigoso.

Não, não perdi a noção da realidade (como infelizzmente parece ter acontecido contigo, desculpa a franqueza), cultivo o espírito de aventura sim, mas em moldes razoáveis, com bom senso, com lucidez.
Para quê ir ao centro do planeta? Para apanhar uns banhos quentes de magma? Não, nunca me apanharás nesta insensatez a roçar a insanidade. Parece-me impossível como é que Obama, um tipo sério e competente, vai deixar devorar recursos que fazem tanta falta neste momento numa bobagem dessa envergadura. Com que recursos dispões? Financeiros, humanos, tecnológicos, logísticos e toda uma parafernália de sistemas de comunicações que seria indispensável para uma obra desse jaez?

Não, definitivamente não!

Acresce o facto (e aqui peço-te o mais rigoroso sigilo pois a Europa pode ser vítima de um desastre se revelares algo...) estou envolvido numa missão ultra- secreta, a pedido do presidente Barroso. Há um grupo terrorista árabe (os «Vale Tudo por Alá») que criou um vírus mutante (variante do perigoso Ébola) capaz de deixar a vítima com hemorragias fatais em menos de 24 horas. Agora, dispondo de uma cultura laboratorial que se vislumbra muito grande, está a fazer chantagem com a Europa. Querem 50 biliões de euros ou vão sobrevoar a Europa inteira com vários aviões e lançar o terrível e assassino vírus nas principais cidades e vilas europeias!

A princípio pensou-se que era bluff, mas infelizmente não é. O presidente Barroso já recebeu uma amostra do terrível vírus super-Ébola e testou-a nalguns animais... nem te descrevo o sofrimento daquelas criaturas, passados cinco minutos estão a esvaír-se em sangue, num sofrimento horrivel! A Comissão europeia está em alerta máximo! ninguém sabe, ninguém sonha o perigo que poderá estar iminente!

Estou encarregado de negociar, na medida do possível, com essas tenebrosas criaturas. Corro risco de vida, mas sei que a Europa não pode ficar refém destas mentes perversas.
«Negociar» entre aspas, como é óbvio. É o fim da humanidade, minha querida. Não poderei acompanhar-te, não aconselho essa loucura em que te vais meter, e, finalmente, como estão a decorrer neste momento as eleições para o parlamento europeu, peço-te o máximo sigilo sobre isto tudo.... Um beijão do tamanho do teu coração!»

Viagem ao centro da Terra!

«Meu caro roux:

Como tens passado?
Foi inesquecível aquele tempo que pasámos na ilha deserta. Bons tempos. E aquela gibóia? que saborosa, meu Deus!...

Sabes que estou encarregada pelo gabinete científico de Obama de investigar a origem dos desaparecimentos misteriosos no triângulo das Bermudas?

OK, não fui escolhida para vice-presidente como tu chegaste a sugerir, mas agora esta missão vai ser emplogante. Queres vir?

Aguardo ansiosamente a tua resposta!..
Se não, dá-me uma explicação para arranjar um substituto à tua altura»

Negócio da China! foi por água abaixo!...


Ai rouxinol serás capa da revista PLAYGIRL! As vendas vão atingir o clímax!!!







O telefone tocou

E quando fui atender

Alguém me comunicou:

«Eu te quero conhecer!»




Era a própria directora

Da PLAYGIRL, grande revista!

Bonita e excelsa senhora

Bem gira e perfeccionista!



Falámos bem longamente

Um contrato me ofertou

Um MILHÃO!, soma imponente

E a «coisa» assim ficou!



Me perguntou as «medidas»

Respondi: quarenta e três!

Suspirou... às escondidas

Respirou fundo... mais uma vez!!!



«Tamanho descomunal»

Pensou lá co'os seus botões

Co'as vendas em espiral

Com tiragens de milhões!!!



AFINAL...



Fez um enorme aparato

Chatérrimo ... pé de vento

É QUE HOUVE UM MAL ENTENDIDO...

Pensei no pé... ou sapato

Não, no viril instrumento

E O NEGÓCIO FOI ROMPIDO!!!



Onde está o pecado?!











Não! Jamais!!!
Não sou rosto de pecado
Não podem pensar assim
O pecado mora ao lado
Tem um ar alucinado
Parece a «coisa ruim!»
Foi o Supremo Escultor
Em noite de inspiração
Com engenho superior
Que me fez com muito amor
Como uma rosa em botão!
E nunca serei pecado
Ninguém pode assim pensar
Sou um fruto abençoado
Do pomar de Deus Amado
Sou pureza, sou altar...
Não sei se sou obra-prima
Do Divino Criador
Mas toda a gente me mima
Este rouxinol me estima
E... não faz nenhum favor!

sexta-feira, maio 29, 2009

O milagre que ninguém conhece!

Este blog além da missão pedagógica tem também uma vertente supletiva. Ou seja, procura suprir lacunas de outras entidades ou instituições. A Bíblia é omissa em muitas coisas. Não fala na vida de Jesus durante um grande lapso de tempo.

Consta que andou a treinar na Índia para ser um pastor espiritual «comme il faut» e não um mero medigo. Teve mestres cultos e evoluídos pois o saber não nasce por geração espontânea.
Contudo, a mendicância foi a tónica dominante durante a sua passagem pela terra. Os apóstolos eram mendigos cultos, que viviam da caridade dos crentes. É sabido que quando a fome apertava, havia o recurso a «milagres». Alguns dizem que Cristo, o menino Jesus adulto, fazia uma espécie de efeitos especiais tal com um David Copperfiel. Opiniões que se respeitam mas não temos como contestar ou aplaudir. Faço, como Cavaco Silva: cumpre-me o dever de «reserva»...

Contudo há um milagre que nunca foi mencionado na Bíblia e importa referir para não defraudar os crentes.

Cristo caminhava há dias sem comer pelas margens do Jordão com os seus apóstolos. A fome apertava e só tinham algumas moedas que não davam para nada. A crise fazia-se sentir. Judas pediu:
_-Mestre faz um milagre, estou cheio de fome.

_Não posso abusar de milagres__ replicou o Mestre Divino__ já fui censurado pelo Pai que não quer que eu ostente sinais exteriores de riqueza. Acresce o facto de poder ser considerado concorrência desleal! Não se pode fazer milagres todos os dias! Seria mau para os pobres miseráveis que é a camada que mais nos deve servir de base de apoio. Dá mau nome à «seita do Nazareno»...

__Então que fazemos para matar a fome?
_Pedro__ disse Jesus__ trouxeste a saca das sandes?
_Meu Bom Jesus__ replicou em ar de súplica veemente, Pedro__ há ali uma estalagem que tem uns frangos maravilhosos. Por que não ir lá? É a «Churrasqueira do Jordão»!
Jesus acedeu desta vez. Também era uma forma de arranjar clientela na classe média, o dono da estalagem poderia ser um chamariz para angariar potenciais futuros clientes/crentes....


Há que referir que o estalajadeiro roubou-os. Pediram seis frangos e só apareceram seis coxas embora fossem servidas doze asas. O Divino Mestre interpelou-o:

_ Então como é, as coxas desapareceram? __inquiriu.

Resposta do estalajadeiro:

_Cá na nossa terra esta raça de frangos só tem uma pata! _explicou ele com ar de rara eloquência.

O Mestre não acreditou. Pediu para ir ver os frangos.

A esposa tinha ido ao galinheiro pôr os frangos com a pata encolhida. Era de noite e conseguiu o milagre. Mas o Divino Mestre bateu duas palmadas e... os frangos acordaram e mostraram as duas patas!

Resposta pronta do estalajadeiro:

__Mestre, milagres não vale!!!

Escândalo! Mentira! Calúnia!

Eu, rouxinol de Bernardim, declaro sob compromisso de honra que nunca dormi com a Consciência Tranquila. Nisso sou diferente de Valentim Loureiro, Pinto da Costa, Mesquita Machado e outros, que sentem a necessidade de estar sempre a afirmar isso. Basta-me ter que dormir com a Consciência Desperta, que me tem dado alguns murros no plexo solar, a fazer lembrar um Cassius Clay dos tempos áureos. Contudo, espero fazer um romance à custa desses socos memoráveis. Há males que vêm por bem...
__ D. Consciência Tranquila, diga-me lá, um político recém-liberto do Conselho de Estado, anda para aí a dizer à boa cheia que dorme consigo. É verdade?

__Pura cabala maquiavélica lançada para me indispor com o meu marido, o Sr Justo da Purificação. Quem repetir essa calúnia vai levar processo em tribunal pela certa! Os amantes da Mentira, essa megera ridícula, se dizem que dormem comigo, mentem!





_Eu juro que nunca dormi com ela, mas apetecia-me, ela é tão gira, carago!


A desilusão da campanha!

Até ao momento (pode modificar-se o panorama), a maior desilusão na campanha eleitoral para o PE é Vital Moreira. Sem chama, sem alma, incapaz de um dito espirituoso, não sabendo aproveitar o facto de ser independente, é como um triste e apagado salélite à espera da luz que a estrela socrática (embora embaciada um pouco...) o venha iluminar para lhe dar visibilidade...

Será que vai ser uma menos-valia em vez de ser a tal mais-valia abrangente, dilatadora da base social de apoio, o tal fermento galvanizador de massas, com o élan de um europeista convicto, que está ali para defender com profunda convicção valores em que acredita ou um rotineiro debitador de cassetes como o era no tempo em que militou no partido que viria a repudiar?
Perguntar não ofende...

Para mim este homem não é desilusão. Talvez seja coerente até.

Quando eu lutava e verberava Jaruzelki o czar soviético na ocupada Polónia de Lech Walesa (sindicalista dos estaleiros de Gdansk) o professor Vital estava nas suas sete quintas a defender o ditador e a humilhar o sindicalista.

Agora, quando Sócrates se aproxima a passos largos da praxis de Jaruzelski, ele vai a reboque, como sempre fez... quando o próprio ex-cacique do Marco (F. Torres)apoia com unhas e dentes Sócrates, há que ter cautelas redobradas... há que repensar estratégias...

Talvez revisitar o meu baú faça alguma luz sobre este rouxinol de Bernardim que não gosta de estar sempre a dizer «que sim!»

Jaruzelski, Salazar
Odioso ditador
É um ferrete a queimar
Um povo com pundonor...



Gdansk, Walesa, são mais
Do que nomes sem sentido
São símbolos, são sinais
De que o povo está unido.

Gdansk é também Portugal
E Walesa é um de nós
Neste mundo tão global
Democratas não estão sós!


Cegueira totalitária
É coisa que eu abomino
A comunista alimária
Tem rosto luciferino.

Nota: Por esta altura colaborava activamente com o jornal «Voz do Ave» onde ficou plasmado todo o meu fervor antitotalitarista... de direita ou de esquerda!

Mussulo, 1971 - Angola

Povoei os sonhos e as noites de insónia de tantos militares em África. Brigitte, a BB, como me tratavam, merecia uma estátua...


Esta foto do Mussulo é recente. Nada tem a ver com o poema que data de 1971...









O «pecado mora ao lado»

Diz uma velha canção

Oh meu Deus, será pecado,

Ver teu rosto acetinado

No meu campo de visão?







Sentir teu raro perfume

Esse toque de cetim

Esses lábios cor de lume

Não posso ficar imune

Ao teu seio... a rir pra mim!







Mesmo sem tocar, eu sei,

Que chamam por mim teus seios

Tão puros, ouro de lei,

Por isso sempre estarei

Aos teus pés, sem ter rodeios...









E... se de Angola partir

O Mussulo ficará

Como um sol sempre a sorrir

Saudades irei sentir

Desses lábios... qual maná!



Angola Abril de 1971






Seja você o juiz!

Daqui da Madeira proclamo para que todos os cubanos do contenente possam ouvir que «os polvos unidos jamais serão comidos!»
O polvo da maledicência, da calúnia, do insulto permanente é o outro, o oposicionista!
É um despudor, uma obscenidade, uma luxúria insultuosa permanente... e os padres sabem disso e votam em mim!





Se conheço o rouxinol de Bernardim? Ele é mais conhecido que o papa, tem a tentação do peixe! no restaurante que frequenta (o Pinhal) só come polvo! é um maníaco! Depois, tem a mania de devassar as instituições, é um devasso! suponho que é perigoso pois deve ser o anti-cristo do seculo XXI! É melhor interná-lo senão dá cabo da própria democracia orgânica que tanto nos tem dado e continuará a dar no futuro! Aquela obsessão pelo polvo grelhado é algo de patológico, de doentio, de viciante mesmo, coitado, tenho pena dele... e dos polvos que vai devorando com apetite insaciável, pá! vou falar com o palermossáurio e ... era uma vez um rouxinol...

Este Madoff precisava era de uma jaula imunda para vegetar todo o resto da vida, depois de ter fornicado a boa fé de milhões de cidadãos, depois de ter violentado e desflorado a confiança de tantos ingénuos que nele depositaram as suas poupanças defraudando expectativas, levando à ruina países, instituições, de forma venal, corrupta, obscena no vero sentido da palavra! Castrado era pouco!





Eu, Madoff, não sou como essas mulheres que se expoem aos olhos do homem para lhe atiçar o instinto, para o levar para a tentação da carne, para o condenar ao pecado; eu, não, eu sou contra a venalidade, contra o despudor, contra a obscenidade dessas mulheres que julgam ser símbolos de estética e de erotismo mas são de facto a degradação mais baixa e aviltante no ser humano ! O inferno para elas...


quinta-feira, maio 28, 2009

O Verdadeiro, o Genuíno segredo de Fátima!!!


Chamusca, terra de gente laboriosa
(Texto P.F.)

Quando se fazem as Histórias dos povos, os historiadores nem sempre são justos. Há pequenas estórias que, de tão marcantes, deveriam figurar na Grande História. Contudo, por ligeireza ou leviandade, não figuram. Mas há honrosas excepções à regra: a padeira de Aljubarrota, Deu-la-Deu Martins, o Zé do Telhado, Martim Moniz... Pessoas comuns, que, por um gesto heróico ou fruto de inteligência fulgurante, contribuiram para galvanizar a alma de um povo, servindo de paradigma moral, de acicate, de galvanizante, de alma da própria alma!

Vou falar-vos de uma cidadã da Chamusca, Fátima Sobral Cid. Ainda parente afastada do cantor José Cid. Viúva e com muitos filhos, trabalhava na lavoura. Tinha umas territas pouco produtivas, mas ela, com o suor do rosto, e explorando amiudadas vezes o trabalho infantil até à exaustão, conseguia grangear o sustento do agregado familiar. Se fosse hoje, talvez fosse beneficiária do Rendimento Mínimo. Vivia no limiar da pobreza. Contudo, e nestas coisas aparece sempre um «contudo» que explica tanta coisa, ela tinha um «segredo»...

Vou revelá-lo urbi et orbi para que ela possa figurar nos anais da nossa História moderna. Tinha criado um cavalo, um lusitano puro, negro, bem dotado física e animicamente (os cavalos têm alma também!), chamava-lhe o Vicente (em homenagem ao irmão do Matateu, por ser o único jogador de futebol que marcava o Pelé na perfeição). Naquela altura chamavam «Vicente» aos corvos, como sinal de gratidão ao famoso craque... hoje, por analogia e similitude, talvez lhe chamassem «Mantorras», a «alegria do povo»... Há muitos animais de estimação com esse nome por esse país fora; isso diz tudo sobre a popularidade do ser humano em causa...

O cavalo, lindo de morrer, era uma espécie de ouro negro para ela. Ganhou fama como garanhão. As éguas, quando lá iam, vinham com a certeza de que o produto final era de qualidade, marca registada. Era «trigo limpo farinha Amparo!»

O Vicente caprichava no serviço. Fazia-o com gosto, com «amor à camisola» como se diz no jargão desportivo... Enfim, dava o litro na sua missão reprodutora, fazia jus ao ditado popular «quem corre por gosto não cansa»...
O livro de reclamações estava virgem, não consta que alguma égua o tivesse recusado ou se tivesse queixado de maus tratos como acontece hoje em dia com muitos figurões que armam ao fino... Vejam-se as crónicas diárias no programa da SIC... o da Maya e do Malheiro... um programa importantíssimo para o conhecimento da alma de um povo. Nunca acedi ao pedido do dr Balsemão, digmº director da revista Mais Alto no meu tempo de tropa, com receio de que só a minha presença baixasse o nível de audiências dado o carácter polémico das minhas intervenções!... Mas um dia, quem sabe...

O certo é que, a fama foi alastrando como fogo em mata resinosa no verão escaldante. Chegou aos ouvidos do fisco! Não se sabe se houve denúncia. O certo é que apareceu lá um tipo das finanças (dizia-se «técnico verificador» ou coisa parecida...). Era um tal Bernardo, gordo, mal encarado, especialista em sacar aos pobres e lamber as botas aos ricos. Um Possidónio, na versão mais retrógrada e viciosa do termo. Queria à viva força cobrar imposto pelos rendimentos auferidos pela D. Fátima, com o seu animal de estimação. O garanhão Vicente!


Recusou liminarmente! Consta que a conselho do próprio cantor, seu parente, que não gostava do governo de então. Nem de questões fiscais...

Palavra puxa palavra, despacho puxa despacho e eis que o cavalo é «confiscado» por ordem do próprio ministro das finanças de então! Se não paga o imposto, confisca-se! dura lex sed lex! (podia ler-se no teor do despacho do Dr Cadilhe...)Ela deu uma sonora gargalhada, deu umas palmadinhas no lombo do Vicente e sorriu. O cavalo parece que também entendeu tudo! Pelo menos o seu comportamento futuro o deu a perceber. Uma telepatia benigna os unia desde a mais tenra idade. Havia total sintonia com a dona! Ela, viúva há já alguns anos, via naquele animal tão querido, uma espécie de sucedâneo ... no espírito platónico do termo, sublinhe-se em abono da verdade mais pura! D. Fátima, nem em pensamentos tinha apetites libidinosos. Era a castidade em pessoa!...

Levado para a cavalariça que as finanças fizeram de propósito, com pompa e circunstância inaugurada pelo ministro, que, obcecado com a obtenção de receitas, até condecorou (e promoveu a técnico verificador principal!) o fiscal que teve a genialidade de fazer aquilo...

__Isto sim, é que é um funcionário eficiente, determinado, com ambição. Com espírito inovador e empreendedor. Daqui para o futuro, o Vicente, este garanhão de fino recorte, vai ser o «caça níqueis» da repartição de finanças, vai ser o abono de família do Estado, que bem precisa de receitas para satisfazer os graves compromissos que se aproximam...

Era o ministro a discursar na inaugureação da cavalariça. A D. Fátima sorria, sorria, e ninguém percebia o seu ar de gozo... Achavam que deveria estar louca com a perda do animal de tanta estimação!... é que não havia motivos para sorrir daquela forma quase grotesca. Loucura de certeza!...

Perceberam depois. Tarde demais.

Quando levaram a primeira égua ao cavalo, este deu «nega»! Era a primeira vez que o fazia. Pensaram que ela não fosse suficientemente atractiva. Trouxeram outra, linda, brilhante, de pelo lustroso. Até já tinha posado para a Revista americana Playhorse!!! O chefe da repartição à falta de água de colónia, benzeu-a com um pouco de after shave nas partes íntimas a ver se o efeito afrodisíaco se faria sentir na capacidade erectora do garanhão... mas debalde. Ele não correspondia aos apelos. Ele recusava-se a satisfazer a ânsia acasaladora da linda égua!Até a égua, baixinho, lhe chamou «maricas»...

Qual quê, «trem em baixo», não descolava o aparelho genital, não respondia minimamente que fosse, ao estímulo sexual que lhe era apresentado. A coisa deu para o torto. O funcionário corria o risco de ser despedido. O ministro começou a ser gozado nos jornais. O «Tal e Qual», então, parodiou com o caso até à exaustão. Na primeira página titulava assim: «O cavalo que não quer ser escravo sexual do fisco!» E em subtítulo: «É de homem!»
. A foto do Vicente , em ponto gigantesco, cobria quase toda a primeira página. Como nos tablóides ingleses, era o chamariz daquela semana! foi um êxito de vendas. Ainda maior do que a bronca da «Dona Branca» ou a perfomance sexual do Reinaldo, aquele negro guineense que tinha, segundo o referido jornal, «um forte e férreo poder de persuasão»!... Tal como o Paulo Rangel, candidato ao PE.

O país ria a bandeiras despregadas. O pobre Bernardo, cabisbaixo, rabinho entre as pernas, lá foi a casa da D. Fátima Sobral saber o segredo da coisa...


Ela deu duas sonoras gargalhadas. O vizinho, o Ti Manel Sete Cus, já sabendo da petite histoire também não se conteve que não se antecipasse à dona e dissessse a verdade:

__É simples, seu palerma! ele não faz nada por uma razão bem óbvia: agora sente-se funcionário público!!!

Nota: P.F. - Pura ficção

ORAÇÃO SUBLIME


Meu Deus, Vós que sois o Criador de quase (menos do pecado...) todas as coisas, ajudai-me a mudar as mentalidades, a corrigir os conceitos e a reconsiderar preconceitos. Há dias, a Cicciolina, essa técnica superior de eroticidade pura, foi convidada a dar uma palestra sob os auspícios de um seminário. Muito bem. O sexo, o erotismo, a fruição do fruto sexual, é uma virtude só ao alcance dos(as) mais dotados (as), e simboliza a fertilidade, a apetência, a líbido no seu estado mais puro e duro (quanto mais melhor).
O pecado mora no vício do dinheiro: no vergar ao peso da corrupção, do suborno, da sujeição à escravatura plutocrática...na censura, na denegação de justiça, na opacidade abjecta para esconder vícios do poder reinante.
Se há quem se ofenda por ser comparado a Cicciolina, por que não se ofende quando alguns «magistrados» se prostituem ao metal vil da forma mais despudorada? Vemos alguns banqueiros fornicando a clientela, violando as regras prudenciais mais sagradas e continuarem, quais vestais imaculadas, nesses templos de Aconselhamento do estado a que chegámos! que vergonha meu Deus! que vergonha Nosso Senhor de Belém!
Estará tudo invertido, meu Deus? Será que o poder, é, ele próprio, pederasta?!
Pederastas é o que há mais
Neste país sem decência
Os «maricas» tribunais
Também sofrem de «impotência»!
Virilidade não há
Justiça não é erecta(1)
Já rasteja ao deus dará...
É uma «megera» abjecta!...
Meu Deus!, que prostituição!
São tão vis, suas condutas
Onanismos co'o cifrão
Dão prazer... às prostitutas!
O reles prazer carnal
Toda a gente o vê, a nu...
Prostituto tribunal
Ao cifrão oferece ... o cu!!!
(1) Até aos tribunais já chegou a disfunção eréctil! é o fim do regime! Chiça!

quarta-feira, maio 27, 2009

Eu não vou por aí!!!





Meu caro rouxinol, tu és o máximo! Fartei-me de rir com a epístola ao Papa! Deus comentou: «Este gajo, se não o puserem na cruz, vai ao altar! Merece-o!»
Imagina que Santa Minerva diz que te quer conhecer... mas tem tempo!
Envia-me esses teus poemas giríssimos para o meu e-mail:

diana.de.gales@ceu.com

Aceita um beijo transcendental desta que te gostaria de ter nos seus braços
santa diana de gales... mar da tranquilidade pura - sistema celestial.
Galáxia do Além











Carta aberta à D. Censura (1)







Poetas domesticados
Com medo de dizer mal
Macaquinhos amestrados
Avidos... de vil metal...



Cultuando o «pai natal»
De forma servil, venal,
Seja o cacique local
Ou... czar do poder central...


Ostracizar os «sem eira»
Sem «abrigo» partidário
Fica só o «com coleira»
O corrupto dromedário...

Pobre cultura vendida
À capela do phoder
Triste megera estendida
À espera... que a vão comer!...






(1)Refiro-me à reles censura de um jornal diário que a «mando de alguém» e a troco de um prato de lentilhas, faz fretes e cortes que roçam a hilariedade, tal o servilismo que demonstra... ainda não chegou a hora de contar tudo!


Há «hora de coruja e hora de falcão»...O falcão vai andar por aí!
Pedido de milagre ao céu!
Princesa do povo és
Sempre serás, creio assim,
Tu tens o céu a teus pés
Faz um milagre pra mim!...
Manda um anjo redentor
Regenerar Portugal
Traga um grande contentor
Que leve a gente de mal...
Fique só gente de bem
Gente pura e cristalina
Os maus... que vão pró além
São fauna... luciferina!
Uma monda há que fazer
Deus não pode dormitar
Os diabos... no poder
O povo fazem sofrer
Que vão, mas é... bugiar!!!
Amen!
Nota: Rezar 7 vezes (há sete pecados mortais...)

Epístola ao Papa

Este não é o verdadeiro pecado...

O verdadeiro, o grande pecado é este!...


O PECADO DA OMISSÃO


Eminência Reverendíssima:
Tenho a obrigaçõa de saber que as palavras que vou proferir são graves, mas necessárias. Se as não proferisse cometeria o pecado da omissão. Não quero ser acusado de nada ter dito, de ter silenciado os graves atentados que se vão cometendo no dia a dia em diversos domínios, nomeadamente o religioso.
Não sou político, não quero nem tenho vocação para sê-lo, sobretudo no actual contexto onde impera a promiscuidade e a corrupção mais vis. Dedico-me a uma causa menos lucrativa mas muito mais necessária: a PEDAGOGIA SOCIAL.
Nesta conformidade queria alertar-Vos para o seguinte:
__ O mundo atravessa uma fase patológica em termos de conflitualidade e de expansionismo de cariz religioso.
__ As religiões (sobretudo a muçulmana, com o seu estulto fundamentalismo) são fruto de uma cultura abjecta, belicista e intolerante que mina os alicerces da própria civilização moderna.
__A crise económica actual é fruto de um conglomerado de factores que importa DENUNCIAR, em ordem a ser erigida uma sociedade mais sã, mais justa, mais limpa.
Sei bem que tendes graves condicionalismos. Sois Chefe de Estado e tendes compromissos que tolhem e cerceiam a vossa margem de manobra. A César o que é de César não está a ser respeitado como devia. Deveriam os Papas ser apenas líderes espirituais e não Chefes de Estado, penso eu.
Já imaginásteis caríssimo Papa, o que dirão de Vós os estudiosos daqui a uns duzentos anos?
Talvez mais ou menos algo como isto:
Bento XVI surgiu ainda mais conservador do que os seus antecessores. Manietado por um tradicionalismo doentio, incapaz de observar com lucidez e racionalidade os novos ventos, com medo do futuro, com medo da mudança, levou a Igreja para caminhos de pauperização espiritual cada vez mais obsoletos e estagnantes. Desmotivou jovens e adultos e rendeu-se a um mercantilismo doentio que pactuou com aqueles que quiseram fazer da IC uma multinacional de Fé, no pior sentido dos termos. Então a questão do «preservativo», olhada agora à luz das novas descobertas e dos novos conceitos, seria hilariante se não tivesse estado na génese de autênticas mortandades. O Papa, retrógrado, conservador, vendo a religião muçulmana a aumentar o número de crentes, e admitindo que o uso do preservativo iria aumentar ainda mais essa décalage , optou pela proibição. Foi algo de intolerável e de criminoso à luz dos novos conceitos. Dir-se-ia que permitiu o «assassinato em série» com a sua postura anacrónica e comercialista.
Quanto ao seu posicionamento face à intolerância muçulmana (incapaz de se adaptar aos novos ventos da civilização : como a liberdade religiosa, a liberdade de expressão, o livre-arbítrio dos cidadãos), foi de uma atitude demasiado «prudente», acomodatícia, medrosa até. Receou as manifestações exuberantes mas balofas e teve medo de dizer a grande verdade que se impunha: o islamismo cultivou o MEDO, a AMEAÇA o BOMBISMO como arma de imposição, como modus actuandi primário! Capitulou demasiadas vezes ao recrudescimento da besta islâmica!(1)
E não o fez porque era Chefe de Estado. A sua postura omissa e tíbia face a este fenómeno foi má para toda a humanidade. Os seus sucessores deram outra dimensão a uma Igreja tolhida e anquilosada por ancestrais medos e complexos de culpa também.
O celibato foi gerador de pedofilias, de homossexualidades forçadas, de relacionamentos secretos e hipócritas. A IC, com a sua postura, foi a mãe de todos esses vícios...
A própria «Opus Dei» deu um péssimo exemplo. Os escândalos financeiros que rebentaram (caso do Banco Ambrosino e até o Millenium, em Portugal) mostraram a parte emersa do icebergue.
Enfim, talvez seja injusto não dar ao Papa o mérito de ter revolucionado o catecismo, introduzindo os pecados modernos: tráfico de droga, de mulheres, corrupção, crimes de colarinho branco, poluição em grande escala, clientelismo partidário, tráfico de influências, corrupção desportiva, etc...
Carísssimo Papa Bento XVI, sei que será como que um terramoto de grau 8 na escala de Ritcher ouvir isto, agora, vindo da boca de um cidadão anónimo. Contudo, sei bem do que falo. Sei bem que o diagnóstico do futuro poderá ser bem pior. Sei que o atraso na resolução e na denuncia destas situações aberrantes poderá ser gerador de situações muito graves e que se repercutirão em diversos domínios, estilo efeito.-dominó: na cultura, na ciência, no jornalismo, nas relações laborais, na superestrutura legal, nos domínios da finança e da economia tout cout.
Sei que fui longe, mas nunca longe de mais. Esta minha epístola peca por defeito. O futuro dar-me-á razão. Esta carta ainda é pouco para o muito que é preciso fazer para travar esta escalada de toda uma civilização para o abismo e a miséria colectivas.
Bem haja. Deus nos perdoe a todos, que bem precisamos!...
Não me acusem de pecar por omissão! Ou por omissão de denúncia!
(1) Quero separar o trigo do joio. Não quero misturar os islamitas e muçulmanos sãos, puros, verdadeiros, com os selvagens Gengis Khan que se arvoram em terroristas e condutores de hordas alienadas pelo narcótico religioso que nada tem a ver a com o verdadeiro Islão. A esses, sobretudo aos que em Portugal transmitem do Islão uma imagem civilizada e digna__ e são a grande maioria__ as minhas sinceras desculpas pelo termo usado.

Honi soit qui mal y pense!

Lisboa, estátua-mulher!...





Respira fundo, em Monsanto

Na Mouraria ouve o fado

Lisboa é sempre um espanto

Porque renova o encanto

Por muito tempo passado.








À noite, veste de gala,

Vai ao S. Carlos, vaidosa,

Ao vê-la assim, perco a fala

Como é gostoso beijá-la

É uma beldade famosa...








Moça bonita de Alfama

Tu és Lisboa encarnada

Ia contigo prá cama

Oh formosíssima dama

Mas... és co'o Tejo casada...








Lisboa, sete colinas,

Sete pecados mortais,

Verdes paisagens divinas

Mas já perdeste as varinas

Só tens... pregões aos jornais.







Lisboa, danço contigo

Sinto o teu seio a arfar

Co'o olhar eu te persigo

Lisboa, já não consigo

Minha paixão te ocultar...






Nota: Poesia concorrente ao Prémio Cidade da Amadora.

Nunca publicada.

terça-feira, maio 26, 2009

Ai Jesus, que murro levei eu!!!

É ele! Rouxinol é o melhor preparador físico e psicológico que algum treinador pode desejar! contratem-no já! ele é um campeão e motiva os campeões!


O rouxinol à nascença, um «messias in ovo»...




Mal me levantei entrei no carro e fui surpreendido com um cartaz que dizia assim : «rouxinol de Bernardim à Presidência!»


Fiquei estupefacto!, devia ser maroteira do Quim Veado, esse bêbado incorrigível! eu, a presidente da junta, nem pensar!


O certo é que havia vários cartazes. Mas enquanto ia percorrendo a estrada, verifiquei que noutras freguesias o mesmo cartaz estava exposto com exuberância!!! Era demais para a minha modéstia...

Seria candidatura à presidência da câmara?

Mais perplexo fiquei quando no concelho vizinho, o cartaz ainda era maior!!! E pude ler, então, para grande espanto meu, que era candidato a PR!!!! Eu, rouxinol de Bernardim, candidato a Presidente da República!!! Uf!!!


Não podia ser, era impossível, eu, um Zé Ninguém, a quem o presidente da câmara chamava pejorativa e de forma gozona o «cão de guarda da democracia!» Não, era demais para o meu pobre e amarrotado ego mais parecendo o chapéu de um pobre... Estaria a sonhar? Seria alucinação fruto da «angústia do fim de mês»?


Não era, não. Parei o carro junto à praia das Caxinas e fui dar uma volta pela areia para aliviar o espírito. Apareceu-me então um jovem, talvez de 14 ou 15 anos, uma espécie de Fábio Coentrão em ponto pequeno. Foi-me acompanhando e dando os parabéns!!!


_Ai, aquela sua entrevista à Judite de Sousa foi brilhante! __ atalhava ele perante o meu ar de incredulidade...__ela perguntou-lhe se achava que a sua maneira de vestir era compatível com a de um PR, e você, com um sorriso nos lábios, ironia pura, respondeu-lhe: «Oh Judite eu estou farto de ver vigários bem vestidos e com o sorriso nos lábios... olhe o sorriso e o trajar do Valentim e compare-o com o dos sócios do Boavista! olhe o sorriso e o modo elegante de vestir do Vale e Azevedo e veja os reflexos na situação do Benfica, olhe para o Madoff, para o Dias Loureiro, verá que todos primam pelo sorriso pronto e feliz e vestem do que há de melhor...»


Olhe que hoje o país inteiro já veste à rouxinol de Bernardim, simples, descontraído, sem peneiras... Você é um paradigma da moda, da elegância intelectual até... é um orgulho para todos nós, pode crer, jovens e velhos todos admiram a sua postura simples, humana, descontraída... até Barack Obama disse numa entrevista que você era o político europeu com quem melhor se identificava. O Papa disse que nem sempre concordava consigo, mas via em si um farol de moralidade pura muito intenso! (palavras textuais publicadas no Osservatore Romano).


__Mas eu fui entrevistado na TV?__Perguntei com ar de boi a contemplar um palácio...


__Tantas vezes, carago!__retrucou o «menino», com vivacidade. E a Manuela Moura Guedes até ficou verde com as suas respostas! Insinuou que você era um pé rapado, um pé descalço... e você atirou-lhe com esta:«sim, sou isso tudo, mas também sou o pé de meia moral da nação e é com esse pé de meia que quero levantar a credibilidade do país, moralizar a vida pública, dignificar as contas e prestigiar o país externamente, é com esse pé de meia moral que quero atenuar as desigualdades, corrigir as injustiças, dar um ar mais democratico à justiça, à educação, quero enfim, ser o pé de meia moral de Portugal!»



Ela perguntou se queria ser o Robin dos Bosques português e você atirou-lhe certeiramente: «Até temos as mesmas iniciais:R. e B.!»


O país riu a bandeiras despregadas com o ar sério, convicto, arrasador, da sua postura perante as câmaras.Foi um sucesso. O DN titutalva na primeira página :«Rouxinol 5 Manuela 0»! O SOL titulou assim: «Surgiu um novo SOL no horizonte de Portugal!» O próprio JN, sempre procurando esconder as suas potencialidades (a mando do «outro», o tal que teme o seu protagonismo...), escreveu assim: «Finalmente, um homem do Norte pôs o Sul em sentido!»


__Será possível?__inquiri eu, parecendo não acreditar muito. Ele então tirou-me todas as dúvidas. __O próprio Mário Crespo ficou atolado no ridículo. Disse que você não tinha perfil, coragem, estofo. Então você lançou-lhe um desafio. Ambos foram fazer flexões em directo perante as câmaras. Você fez trinta em trinta segundos, e ele, nem à meia dúzia chegou. Terminou o programa levantando-lhe o braço e dizendo-se rendido. Nunca na minha vida apanhei tanto em tão pouco tempo, atiro a toalha ao chão, você é um campeão, consigo não quero nada!»


Então, já começava eu a acreditar, quando... olhei para o lado... e não vi o menino. Seria alucinação?!


Reparei que nem sequer havia as pegadas dele no chão!!! Seria o próprio Menino Jesus?


Chamei o Seu nome alto e bom som: __Jesus, Jesus, Jesus!!!


Levei um soco tremendo no estômago! Era minha esposa, que acordara:


__Agora sonhas com o treinador do Braga (o Jorge Jesus)? Dantes sonhavas com a Pamela, a das Marés Vivas, estás a ficar velho, rouxinol! Preferia que sonhasses com a Pamela Anderson!

O DIA DA «RAÇA» E... PAGAMENTO DE FACTURAS ELEITORAIS...

Dantes o 10 de Junho era para condecorar os combatentes das trincheiras na guerra do ultramar. Alguns, autênticos criminosos de guerra, foram colocados sob holofotes artificiais e hipócritas para servirem de exemplo de «heroísmos» balofos...
Alguns, nem todos, não mereceram essas honrarias tolas...

Agora, vemos o 10 de Junho ser usado para dar prebendas aos grandes financiadores de campanhas eleitorais. Se calhar até iremos ver corruptos que fogem ao fisco ou fazem falcatruas na banca ou nas grandes empresas públicas a receberem prebendas. Alguns que trairam até os próprios partidos para servirem clientelas e amiguismos baseados num denominador comum: apego ao vil metal!

Esperemos para ver... Conheço um que... Cala-te boca!!!

ÉTICA, precisa-se!



segunda-feira, maio 25, 2009

O Perfil dos candidatos...

O candidato do CDS (Dr Melo), cuja foto não me foi disponibilizada, é também um elemento dentro do baralho europeu capaz de ser um trunfo compatível com a dimensão de um partido que muito embora «pequeno» em tamanho consegue agigantar-se nas horas difíceis...
Dr Paulo Rangel
O rigor, a acutilância a roçar a catilinária polemista, dotado de uma forte capacidade oratória, catapultado para o combate como um bólido de grande cilindrada, não recua, não vacila. Tibieza não é com ele, tergiversar nunca, antes quebrar!
Com um forte e férreo poder de persuasão, é capaz de defender causas quase indefensáveis como um Vítor Baía dos tempos áureos!
O futuro pertence-lhe, animal político por excelência com aquela ferocidade de um tigre, a agilidade de um leão da selva em estado selvagem, com memória d e elefante, olhar de lince, fará esquecer rapidamente esse extraordinário orador e estadista de mérito que foi o Dr José Albino.
Um autêntico Hércules da política, assenta-lhe bem a divisa: NEC PLUS ULTRA...
Prof Vital Moreira


Intelectual dotado de uma visão cupulista e tecnocrática (no bom sentido) capaz de contribuír para um aprofundamento pedagógico das temáticas de candente actualidade que se irão abordar em Bruxelas. O seu trajecto político poderá causar alguns engulhos mas poderá sempre dizer como Mário Soares, «só os burros é que não mudam!»

Dr Miguel Portas




Integérrimo, clarividente, autêntico e trabalhador, capaz de congregar esforços e concentrar sobre si as atenções de todo o areópago europeu quando empunha a arma da crítica, desembainha a espada da oratória eloquente e bem caldeada nas lutas desta babel de contornos cada vez mais indefinidos. Uma bandeira, um estandarte, um emblema da Esquerda e das gentes humilhadas e ofendidas neste Portugal de Abril, que mais parece o Portugal de 28 de Maio.

Dra Ilda Figueiredo











Personalidade combativa, intrépida, espartana, possui aquela aura de uma pasionária com pronúncia do Norte que jamais perde o norte.



Num partido «pequeno» consegue dilatar as margens, abranger outras sensibilidades, capitalizar e galvanizar sentimentos confluindo no rio da eloquência, no mar da popularidade autêntica atingindo o clímax com a sua oratória vibrante, profundamente sentida e enraizada no mais telúrico dos sentimentos: a Portugalidade Pura!
As senhoras em primeiro lugar, dizem. Mas às vezes os últimos são os primeiros. Não vencendo julgo que vai convencendo cada vez mais. É como o vinho do Porto. Do bom!