Se espraia na Junqueira, radiosa,
Tem um "Império" doce, há quem refira,
Dá sabor e a torna 'inda mais gostosa!
Lá no Corgo, vai vendo o sol nascer,
É terra-dormitório mas não dorme...
Com orgulho nós vêmo-la a crescer,
Que o progresso, o carácter não transforme!
O chocolate doce é sortilégio,
Emblema desta terra e desta gente,
Um cartaz, um poema, um privilégio!...
E... quando o sol se põe, tão doce-mente,
Talvez já saciado, o astro-régio,
Por beijar Azurara, tão-somente!...
rouxinol de Bernardim
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