A Terra tão maltratada
Pelas ruas d'amargura
Precisa de ser amada
Temos que lhe dar a cura!
Rios gemendo de dor
Já não suporto seus ais
Na agonia, no estertor
São doentes terminais.
Natureza-mar também
Flora nossa decepada,
Gritam, chamam por alguém
Vêem morte anunciada.
Terra Nostra vai chorando
O Homem não tem afectos
Aos poucos lá vai matando
Mar e rios com dejectos...
Os sinos dobram por ti
Terra!, morres sem clemência!
Já não há mais alibi
Há que inverter a tendência!
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