Lisboa, colo de garça
Amêndoa-amora, doçura,
Teu sorriso bem disfarça
Essas noites de loucura.
A vida flui como o Tejo
Nos braços da madrugada
Na volúpia do desejo
És amante apaixonada.
S. António te perdoa
Essa paixão desmedida
Lisboa, minha Lisboa,
Lisboa, mulher da vida...
Mergulha já no futuro
Não no Tejo, poluído...
O sucesso eu te auguro
Serás sempre um bom partido!
Mas não serves pra casar
Lisboa, tu sabes bem,
Conjugar o verbo amar
No plural!... como convém!...
Tu és minha, tu és nossa,
Já foste de toda a gente
S. António talvez possa
Ser teu!... platonicamente!
Rendida ao amor, sabemos
Tu és como vela acesa!...
A teus pés todos vivemos
Lisboa... nossa Princesa!...
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