«Antes que o mal alastrasse limitei-lhe a extraír uns quistos. É medicina preventiva, tão somente!»
Quando tanto se fala em ausência de supervisão, em falta de autocontrolo, eis um exemplo paradigmático do que deve ser uma gestão sã e prudente. Miguel Cadilhe, no BPN, mandou executar uma auditoria externa e descobriu alguns sintomas de insanidade. De imediato, sem esperar que lá fosse a PJ ou o Banco de Portugal, fez ele a erradicação do mal, a fim de não alastrar, de não criar metásteses galopantes.
Tiro-lhe o meu chapéu! Por que é que outros, noutras circunstâncias, não o fizeram? Porque certamente tinham telhados de vidro, tinham rabos de palha e não eram exemplos a seguir nem tinham moral para o fazer!
Miguel Cadilhe, a alma sã de um corpo (banco) são!
Nota Posterior: foi hoje (2.11.2008) anunciada nacionalização deste banco para salvaguardar e garantir os direitos de todos os que nele confiaram. Afinal não era tão são como parecia. O que Cadilhe fez foi uma pequena cirurgia, agora o Estado fez uma grande cirurgia com anestesia geral! Oxalá a terapêutica anunciada tenha êxito!
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