domingo, agosto 31, 2008

Ficção e realidade... tão próximas...

Fomos encontrá-la em Alter do Chão. Contemplava uns cavalos belíssimos em casa do Mendo, esse mesmo, o «cenoura». Não, não se mostrava nada agastada com as declarações sobre o seu alegado silêncio.

__O que acha desses comentários?!
__Olha Rouxinol, há certas vozes que por mais decibéis que vão bolçando, jamais chegarão ao céu...
__Mas aquela metáfora automobilística é acintosa!
__Vinda de quem vem não fere, nem sequer os tímpanos. É um «napoleaozinho» que tem tiques totalitários e megalómanos de quando em vez.
__Mas vai moendo, embora não mate...
__Se o riso matasse ele já teria sucumbido pelo efeito de bomerangue. Já no tempo do Mike Mike ele se servia da artilharia mediática (que tem a seus pés não duvido, se calhar bem amestrada...) para se autoincensar, de forma pavoneante. É só peneiras, de um peneira sem rede...Lembra-se daquela triste tirada: «se perdermos Lisboa a culpa é do Mike Mike!», aquilo foi de uma deselegância, de um desejo antecipado de derrota (estilo quanto pior, melhor para mim...) que define o carácter e até o grau de disciplina partidária da criaturinha. Está sempre a desejar o pior cenário para tirar dividendos, colher frutos da sementeira odiosa que vai urdindo...
__Mas ele é perigoso para a sua liderança?!
__Já caíu no descrédito. É um líder paroquial que imagina o país uma aldeola em que ele é o sino. De facto tem um impacto de campanário!...
É um subproduto de um certo futebolismo doentio que já todos vimos bem escalpelizado por quem de direito. Mas a procissão do descrédito ainda vai no adro. Ele que se cuide...
__Há quem diga que ele anseia vir a ser presidente da República?
__Eu sei disso. Tem mais olhos que barriga. Será sempre uma marioneta, uma funda nas mãos de certo David que bem conhecemos por causas pouco dignificantes...


E lá continuou a observar os lindos cavalos que relinchavam felizes. Esse relinchar não será uma forma de retribuír os zurros do «napoleaozinho»? Só Deus sabe...

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