Um blogue plurifacetado procurando abordar questões de interesse sob perspectivas diversificadas. A independência sim, mas sempre subordinada a parâmetros de bom senso, de optimismo e de realismo. O mundo e a sociedade sob o olhar atento e desassombrado de um cineasta do quotidiano, um iconoclasta moderno, sem peias, sem tabus, sem preconceitos.
sábado, agosto 30, 2008
Eleitores, acautelem-se!...
Segundo estudos hoje amplamente divulgados pela comunicação social os homens com mais capacidade de sedução junto das mulheres são os que denotam mais falta de carácter, manifestam inconstância afectiva, volubilidade, propensão à mentira.
Isto já eu desconfiava, há muito, embora sem ter feito estudos científicos. Mas, baseado num empirismo muito salutar, após ter meditado profundamente nalguns jantares «só com mulheres» de alguns candidatos, achei que isso era uma forma de tapar ou esconder fragilidades de carácter. Os políticos que sobressaem à custa de campanhas de intoxicação permanente nos media cor-de-rosa, exibindo flirts sucessivos, não passam de cafajestes que procuram suprir carências afectivas com essa ostentação exibicionista.
Pessoalmente não tenho sucesso junto das mulheres (e nada faço para o conseguir...) e sempre desconfiei dessas ostentações. Alguns que aparecem constantemente atrelados a fêmeas também elas ostentando uma espécie de «cio permanente», em certa comunicação social especializada, não passam de exibicionistas, de galãs de meia-tigela, de D. Juans de opereta, incapazes de uma relação sustentável e credível.
Não estou a ver a Dra Ferreira Leite (que me parece muito superior a Santana Lopes e Menezes, v.g.) a precisar de fazer jantares com homens, para mostrar que tem capacidade para liderar um partido ou um governo.
Só os pobres de espírito é que dão o aval à seriedade de um político por causa do tom da pele, do olhar mais ou menos atraente, do modus vivendi mais ou menos hedonista...
Dizem também que «benditos sejam os pobres de espírito pois é deles o reino dos céus...», ora, por causa disso, por causa deste subliminar apelo à incultura e ao pauperismo intelectual é que também não confio muito no chamado «reino dos céus», pelo menos segundo as lógicas beatas de alguns...
Sei bem que «o meu reino não é deste mundo», sei bem que num mundo onde impera a falsidade e a corrupção quem for sério está irremediavelmente condenado ao insucesso. Mas, resta-me apenas a minha consciência, o meu orgulho, a minha independência cívica e anímica.
Num céu povoado de abutres e de aves de rapina cada vez mais o rouxinol está acima desse
patamar, acima do ágape de predadores sem escrúpulos, esperando que o sol seja para todos e não somente para essa escumalha vampiresca.
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