Toninho, em verdade te digo
Em nome da nossa amizade
Esta mulher é o teu castigo
Diz-mo a Infalibilidade...
Cuidado com as confidências
Pois, do que eu ela sabe mais...
Contra todas as evidências
Teus segredos serão punhais...
Cuidado com a passarinha
É manhosa como a Rola
Queres fazer uma apostinha?
Só te quer ver ... é na gaiola!...
O que te digo é um segredo
És homólogo, reconheço...
Dar um peido... é de ter medo!
Pode usá-lo... como arremesso!
Sou Infalível, podes crer,
Saramago tem sucessor...
Esta mulher, Nobel vai ser,
Digo-to eu, da Igreja o pastor!
E tu, padre Jorge, eu sei bem,
Não tens culpas no cartório;
Não me tragas cá mais ninguém
Antes de fazer... o casório!
Nota final: O termo «Toninho» causou certa perplexidade pois não encaixava no puzzle. Um jornalista interrogou a sacra criatura e obteve esta resposta:
__Enganei-me! sou humano e errare humanum est! Ainda não atingi o patamar de infalibilidade do vosso Cavaco Silva! Esse sim, é mesmo infalível, nunca se engana!
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