Eu é que sou a autêntica social-democracia que os portugueses adoram, respeitam e amam!
Eu sou a voz da inteligência! O silêncio, por vezes, é de ouro!
Eu sou o porta-estandarte deste povão que pula e dança! Eu sou a voz do populismo! Isto é que dá votos!
Resposta da Senhora Inteligência:
O Senhor Populismo!
O «silêncio» a presidir
aos destinos do partido
não podemos consentir
nem deixar caír no olvido
esta alma popular
que luta nesta trincheira
e que se pode ufanar
de ser porta-bandeira
desta gente inquebrantável
que quer mudar Portugal
eu serei o condestável
neste palco do Pontal
dou um prazo à liderança
deste partido laranja:
ou começa a entrar na dança
ou outro líder se arranja!
Resposta da Senhora Inteligência:
Dizem que o silêncio é de ouro
diz o povo e com razão
o folclore é mau agouro
se não tiver o condão
de ir à essência dos problemas
dar pistas alternativas
não basta ruído apenas
é preciso iniciativas
dizer onde é que está mal
apontar as soluções
não é aí no Pontal
conclave de foliões
com discursos populistas
foguetório palavroso
palavras mais realistas
estudo mais rigoroso
o povo aprecia mais
lucidez e inteligência
basta de jogos florais
eu sou p'la CLARIVIDENCIA!
A VERDADE, NUA E CRUA, DIZ TAMBÉM DE SUA JUSTIÇA:
Eu é que sou a verdadeira social-democracia: transparente, sem excessos populistas, sem banhas oratórias, sem rabos de palha, sem celulites demagógicas nem rugas de hipocrisia!...
Direi mais: eu sou o caminho do bem, a verdade da pureza social-democrata, a vida sem roupagens folclóricas !
Nunca tive oportunidade de ir a sufrágio! Os portugueses ainda não viram a verdade, só a mentira tem ido a votos!
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