O teu cruzar de pernas, com mestria
Arte de sedução; do céu a fonte,
Deixando imaginar como seria
Terno e sedutor, de vénus o monte!
Cabelo-seda, toque de cetim,
Deusa no olimpo, deusa sem par
A prometer o mel, o alecrim
A conjugar, enfim, o verbo amar...
Oásis de ternura, no deserto
Da amargura sem fim, da solidão
Bálsamo doce que mantém desperto
Esse despertador... do coração!
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