«Eu se quisesse protagonismo, tinha-o...»
Senhor Presidente da República.
Os meus respeitosos cumprimentos.
Os portugueses esperavam de si que os representasse com aquela erecção espiritual minimamente exigível a quem desempenha as honrosas funções que desempenha.
Mas, face à impotência demonstrada, face à postura curvada e baça, devemos, temos o direito de exibir o nosso sentimento de repulsa.
Como Supremo Magistrado da Nação não deveria abdicar de ser recebido no areópago legislativo (a ARM), não deveria aceitar as desculpas apresentadas («aquilo é um bando de loucos»...) pois essas mesmas desculpas encerram em si mesmas um atentado a um órgão de soberania, uma falta de respeito pelos valores da democracia, um atentado à honra e bom nome de representantes eleitos pelo povo.
Vossa Excelência pactuou, de forma pouco dignificante, com um abuso de autoridade óbvio e lamentável, e, com o seu silêncio, não se demarcou dessa grave ofensa à democracia.
É, por inerência do alto cargo que ocupa, e sendo pago com o dinheiro de todos nós, o representante de todos os portugueses. Mas, de facto, e por lamentável omissão, mais pareceu um turista «estrangeiro» convidado por um tal sr Alberto dono da Quinta da Vigia!
Lamento que a sua postura, tenha ensombrado o perfil democrático que eu e todos os portugueses de boa fé e de recta intenção, julgávamos habitar em si.
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