Antóno Borges, com a sua postura desassombrada, será mais um «louco»?!
A comunidade científica anda a estudar a possibilidade de a loucura ser transmissível por via mediática. No centro do furacão está o sempre polémico AJJ. Etiquetou de «loucos» todos os deputados madeirenses não afectos à situação. Alcunhou de «louco» o dr Aguiar Branco por ter tido a coragem de dizer meia dúzia de coisas que toda a gente de bom senso e de mente sã sabe e aceita de boa mente.
Mas, para AJJ quem não for pelo seu diapasão é «louco». E propaga-o urbi et orbi através de uma comunicação social servil, sedenta de espectáculo, delirantemente abjecta.
Ao ouvir a entrevista de António Borges a Judite de Sousa - serena, lúcida, acutilante, na minha modesta óptica - pensei cá com os meus botões: «aqui está mais um louco, na perspectiva do Sr Alberto!»
E não me enganei muito. Talvez resultante de algum contacto telefónico (não se sabe mas é muito provável... quiçá oriundo da tal região autónima) surgiu a «bomba»!
Enfim, o tal que não saía nem à lei da bomba, saíu à lei de uma mega-entrevista, onde a lucidez argumentativa imperou, onde a ironia foi plasmando um discurso pleno de objectividade.
Será que AJJ se vai demitir também? Claro que não. Esse não há bomba que o retire da rocha governamental, qual lapa imorredoira, incapaz de se ver na pele do cidadão comum. Ele julga-se «imprescindível», ele tem-se na conta de «pai da pátria» local...
Enfim, o cenário dantesco que as condições meteorológicas anunciavam extravasou e foi lançar fortes ventosidades para o interior do PSD . Os nimboestratos, os cumulonimbos, os estratocúmulos deram as mãos e, desaguaram de forma pouco habitual no interior de um partido com telhados de vidro, mas que, de há uns tempos a esta parte, tem tido paredes e até alicerces envidraçados...
Para quando o senhor Alberto será capaz de diagnosticar em si próprio o mal que tão zeloza e frequentemente detecta (diagnostica) nos outros?
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