A recente intervenção pública do senhor PGR em ordem a impôr autoridade nas escolas foi verberada por algumas «iluminadas criaturas» argumentando que haveria justicialismo e excesso da sua parte. Ora, face à gravidade das situações que se vão detectando (que não são a generalidade mas indiciam a existência de focos infeciosos...), há que salvaguardar o ensino e os alunos que querem realmente trabalhar, dos outros, dos que se querem promover como «rascas» e «escumalha»...
A justiça tem que ir ao cerne da questão. Se há armas nas escolas, há que tomar providências. Se há chantagens flagrantes de alunos sobre professores há que agir enquanto é tempo.
Na génese de muita criminalidade há certa apologia da marginalidade como a opção certa, a lógica triunfadora. Vemos revistas como a Notícias Magazine, por exemplo, colocando na capa uma jovem prostituta como uma espécie de «paradigma», um «exemplo», algo que seduz e até poderá levar para maus caminhos algumas menos estruturadas emocionalmente.
É triste constatar isto, sem um resquício de crítica, sem um vislumbre de pedagogia, como se fosse este tipo de vida o mais são, o mais vitorioso, o mais digno de ser copiado...
Há filmes que fazem a apologia da violência gratuita como forma de atingir o poder político, o poder económico, enfim o sucesso! Vemos a TV carregada de protótipos deste jaez.
Os jovens deixam-se «conduzir-ofuscar» por este eldorado...
Pode estar na escola a génese da marginalidade, a patogénese da violência. Há que parar esta espiral de violência. Há que dotar as escolas de mecanismos mais eficazes. Há que responsabilizar
quem manda pelos desmandos actualmente perpretados.
As pessoas de bem não podem temer a entrada da justiça em certos meios pois se há propensão para a criminalidade (seja qual for o grau) há que agir. Só quem está a ganhar dinheiro com esta criminalidade é que pode condenar as medidas preventivas...
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