O Hitler de África não quer largar o poder. Sentindo já as dores da abstinência ele tenta agarrar-se a todo o transe, como um toxicodependente em último grau. É o desespero igualzinho ao que se vê por cá, nalguns sítios onde a droga impera... a síndroma da abstinência leva alguns ao ridículo para se perpetuarem no poder. Há «sobas» em tantos lados que Portugal mais parece uma réplica do continente africano!... Ai Abril, Abril, de «sobas» mil!
MUGABE, O «IMPRESCINDÍVEL»!
Na iminência de perder
o prolongado reinado
lá anda a fazer sofrer
um povo martirizado
por inflação galopante
por tirania cruel
povo que crê, doravante,
não ter que provar o fel
de uma guerra fratricida
que envolva toda a nação
desesperada saída
de sendeiro, ex-leão,
incapaz de compreender
que não é imprescindível,
que essa droga do poder
findou, é irreversível,
terá que dar o lugar
a quem venceu eleições,
veredicto popular
cortou cerce as ambições
de um poder eternizado
nas mãos de vil ditador,
da fome já saturado,
queimou o jugo opressor,
o povo só quer a paz,
no poder, quer alternância,
miséria fica p'ra trás,
o futuro é abundância,
é real democracia,
é mais justiça, bem sei,
a racista autocracia
fora-de-moda ... e da lei!
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