Como já era previsível o F. C. Porto sagrou-se de novo campeão nacional. Um triunfo sem qualquer contestação, diga-se em abono da verdade. A concorrência esteve muitos furos abaixo das expectativas. Mesmo sob o fogo da justiça (sequelas do «Apito Dourado») a máquina trituradora, suportada pela magia de Lucho, a frieza de Lisandro, a fulgurância de Quaresma e toda uma estrutura bem organizada, não teve contendores à altura.
O professor soube gerir o plantel de forma lúcida e clarividente, apostou no carregador de piano chamado Paulo Assunção para ser o «trinco» polivalente indispensável para catapultar a equipa para uma dinâmica pragmática; o central Bruno Alves foi o verdadeiro pilar de uma defesa compacta, com forte sentido de entreajuda e com cultura táctica excelente.
Jesualdo Ferreira sabe que o êxito é colectivo (dirigentes, atletas, massa associativa) e soube ser a «peça» charneira de uma «máquina trituradora» que está ali para enfrentar as sequelas de um caso de justiça que ainda vai durar muito. Que se puna quem for responsável por atentados à verdade desportiva (se for provado) e que seja dado o mérito desportivo a quem, dentro das quatro linhas, tem provado valor indiscutível.
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