
Um blogue plurifacetado procurando abordar questões de interesse sob perspectivas diversificadas. A independência sim, mas sempre subordinada a parâmetros de bom senso, de optimismo e de realismo. O mundo e a sociedade sob o olhar atento e desassombrado de um cineasta do quotidiano, um iconoclasta moderno, sem peias, sem tabus, sem preconceitos.
quarta-feira, abril 30, 2008
O milagre que deslumbrou Portugal inteiro!!!
Os animais começaram a falar alto! O país abriu a boca de espanto!
Ouçámo-los:
Polvo: - Ela vem aí, cheia de vontade de nos liquidar. Eu já tinha pago as quotas do PSD e já tinha umas promessas muito tentadoras: empreitadas sem concurso público, obras a mais, estudos e mais estudos...
Pato Bravo: - E eu? Queria obter compensações para o que fiz. Ajudei a pagar aquela multa pesada do partido; prometeram-me uns «esquemas à valentim» e estou a ver que vou ficar a ver navios...
Polvo: - Aquele pateta bateu com a porta sem nos dizer nada e deixou-nos à nora!
Pato Bravo: -Foi um traidor. E agora, qual a solução?
Polvo: - A solução é encostarmo-nos ao Truão!
Pato Bravo: - Pois é. Esse sim, é de confiança total. Esse nunca nos desiludiu. Aquele regime da Palermocracia é bestial! Até parece que estamos em Palermo!!!
terça-feira, abril 29, 2008
Sua Excelência o Truão!

Síndroma de pitbull
Já lhe devora as entranhas
Rosna, feroz, quer vinganças
Rosna ameaças tamanhas...
Quer mais um osso-poder
P'ra saciar apetites,
Chama até suicidários,
Troveja ruins palpites!!!
O dilúvio será certo
Sem ele, o grão Truão
O mais feroz da alcateia
Palermoide rufião!
Ó Senhor do Bom Remate!

domingo, abril 27, 2008
A passagem de modelos na passarela PSD...

Oxalá Portugal fosse uma grande reserva ornitológica!»
Como observador imparcial desta passarela da política, não posso deixar de dar a minha pontuação, neste desfile de alto nível, no PSD.
Fazendo jus aos cursos que frequentei e aos diversos diplomas que obtive, nas áreas mais heterogéneas, dotando-me de um cabedal científico acima da mediania (pase a imodéstia...), passo a elencar as virtualidades e eventuais mais (ou menos) valias dos quatro principais candidatos.
1- Manuela Ferreira Leite-
Sentido de Estado, cultura e background mental fora do comum entre nós. Estofo psíquico alicerçado em certa fleuma, de paciência e perseverança plasmada, uns avantajados côvados acima do vulgar de Lineu...
Tem contactos, arquitectura psicológica para refutar com ironia e sarcasmo os difíceis embates que se vislumbram.
Não, não usa o estilo «descasca pessegueiro» tão característico de Jardim, boçal e malcriado, mas, pelo contrário, utiliza o charme discreto da pedagogia, com uns cubos de gelo-lucidez, umas pitadas de erudição e todo um vasto cocktail encimado pela imprescindível cereja do bom senso...
Tem que se debruçar um pouco sobre o manual de «Psicopatologia dos Partidos», livro que editei, mas encontra-se fora do mercado, pois há uma dose excessiva de loucura que urge diagnosticar, curar e erradicar tão breve quão possível.
Tem que refrescar os seus conhecimentos de psicologia de massas pois é importantíssimo no actual contexto em que o marketing é quem mais ordena.
É relevante ter sempre em mente a chamada «Lei de Gresham» (a tal da moeda boa e da má...), nunca perdendo de vista o mercado das cotações (praticar e comprar boas acções...), enfim, saber apalpar o pulso à opinião pública... Saber destrinçar os interesses dos valores...
Temos «primeiro-ministro» no horizonte, se Sócrates não tratar de ler os manuais que em tempos lhe enviei...
2 - Santana Lopes
Cuidado com os populismos e os excessos de marialvismo. Ser popular não é andar por aí, com mulheres a tiracolo, dizendo lá para os seus botões (e botões alheios):«eu gosto muito destes colinhos, não sou como alguns...», pois tudo o que é excessivo pode assumir contornos de mecanismo de compensação. Ou seja, alguém que não consegue aguentar a presença de uma mulher por muito tempo, faz essas teatralidades para se defender de certas acusações. A psiciologia está farta de apreciar casos destes. O exibicionismo é para ocultar certas insuficiências do foro íntimo...
Olhe, eu estou quase há trinta anos com a mesma e o livro de reclamações está em branco... Nunca saltei a cerca, nunca fui petiscar maçãs ao quintal do vizinho. Quer melhor atestado de
damofilia? Não vejo necessidade de andar para aí a mostrar que elas estão fascinadas por mim!
O porreirismo, o ser da borga, o ter apetência pela moda (ser escravo dela, às vezes...), o pavonear constante pelas futilidades mediáticas cor-de-rosa é uma arma de dois gumes...
Receito-lhe para leitura imediata o livro «Arte de Bem Cavalgar Em toda a Sela» de um conhecido rei português. O seu marialvismo é um pouco rústico e provinciano, precisa de sofisticação e verniz para ter a credibilidade necessária, evitando dessa forma a confusão ( ou osmose...) com o perigoso e truculento cafagestismo!
E muito cuidado: os terrenos da bola andam muito movediços, pode caír nalgum poço sem fundo... quem o avisa amigo é. Eu sei muita coisa... Eles (e elas...) andam por aí numa fúria danada...
3 - Pedro P. Coelho -
Excelente «sub-21» mas ainda muito verde para a selecção nacional A. Boa técnica, voluntarismo q.b., sentido táctico, boa noção estratégica, boa penetração em certas franjas, mas ainda sem aquela frieza que define os veros craques, sem o instinto matador, dentro da grande-área da política.
Enfim, na bolsa de valores uma acção com grande margem de progressão, elevado potencial de crescimento, mas, como todas as tecnológicas, altamente volátil...
Será uma boa lebre de Manuela Ferreira Leite!
4- Patinha Antão
Vai ser penalizado na bolsa de valores por que é demasiado sério, não especula de forma gratuita, sobre ele não circulam muitos «rumores» (que são a base das subidas ...). Moralmente bom, mas o mercado é volátil, não gratifica a boa moral, antes a penaliza...
Com uma maior e mais cuidada exposição mediática seria o vencedor. É um piloto extraordinário mas com o Fiat Uno actual não pode ir longe. Se tivesse um ferrari mediático, altos voos faria pois tem aptidões naturais fora do comum.
Corre o risco de passar sempre ao lado de uma grande carreira.
Leia o «Monte dos Vendavais», pois o PSD é um anticiclone digno de estudo profundo por um bom meteorologista com outras valências analíticas, como é óbvio.
NOTA FINAL: Isto está sujeito a oscilações e não é totalmente fiável havendo uma margem de risco muito grande. Sei que, a condição coeteris paribus, implica que se houver uma alteração abrupta nos parâmetros vigentes (v.g. entrada em cena de uma Cunha Vaz qualquer...) a classificação final dos desfilantes pode ser outra. Mas o actual painel não deverá ser muito diferente deste. No actual contexto, na actual correlação de forças, sublinho.
sábado, abril 26, 2008
sexta-feira, abril 25, 2008
Ao Senhor do Cravo Vermelho...

Senhor do Cravo Vermelho, bem sabes que a minha fé não é cega, não é ingénua como a das criancinhas, foste tu que me ensinaste a dúvida, a ser prudente. Por isso, ao aprofundar a minha fé, tenho que Te perguntar:
Ao ver a procissão do Senhor de Abril, alguns com a mão no peito, sempre tão devotos, tão seráficos, tão «ungidos», eu pergunto se não será uma forma de compensarem os seus pecados anti-democracia, anti-verdade, anti-justiça?
Serão os novos «Zelotas», os novos «fariseus» do templo de Abril?
Democratas não praticantes, mas sempre com a palavra «democracia», entre os dentes, serão estes os «eleitos» por Ti, Senhor do Cravo Vermelho?
Senhor, bem sabes que te respeito mas nunca pedi que me «ungisses», é contra os meus princípios, seria como que entrar para uma «máfia dos cravos», com os seus «irmãos» fazendo conclaves para conspiração secreta...
Sou pela transparência, pela frontalidade, não pactuo com as «cunhas»...
Será que ao prometeres milagres mil: o da justiça para todos, o da liberdade de expressão para todos, o da igualdade de oportunidades..., tu fizeste também o «milagre da multiplicação das mordomias, dos tachos, dos favores»?!
Às vezes, ao analisar o comportamento de certos autarcas (não só no continente...), protegendo certos «afilhados», não deixo de me interrogar: será que a União Nacional ainda vigora, mas com roupagens floridas, de cravo ao peito? Será?
Senhor do Cravo Vermelho, perdoa-me a ousadia, mas não vês que certos comportamentos levam à perda da fé?
Quero aprofundar a minha fé, Senhor de Abril. Tu, que admites (quiçá patrocinas?) corrupções mil, será que não vês o mal que afecta Portugal?
Até o Senhor de Boliqueime me deixou desiludido, me fez perder a reduzida fé que eu n'Ele depositava.
Senhores, ajudai-me a preservar a minha fé! Fazei com que eu volte a acreditar!
Afinal, ele era tão feroz...
Havia um hospital psiquiátrico onde os loucos estavam divididos em famílias, não pela natureza das doenças, mas pelos vestuários. Uns eram os vermelhos, outros os laranjas, outros os rosas, etc. Julgavam que o manicómio era um país, mas de facto não era, era apenas um manicómio rectangular junto à praia.
O louco que geria o manicómio era talvez o menos louco. Intimidava os outros dizendo-se feroz.
Até que um belo dia, a família dos troca-tintas (loucos que tinham vergonha da farda alaranjada a lembrar prisioneiros de Guantánamo, passando a usar farda azul) decidiu afrontar o louco que se intitulava primeiro-ministro mas que era apenas o director do manicómio. Chamavam-lhe o «Falcão Faxista», porque corria mais que os outros todos. Diziam: «ele não corre, ele manda fax...»
De facto o «Falcão Faxista» era um louco inteligente, com sentido de oportunidade, amante das novas tecnologias, enfim um craque na plena acepção da palavra. Há-os em todo o lado, até nos manicómios...
Quem foram procurar para o substituír na direcção do manicómio?
«Touro Vigilante», um que se dizia mais feroz ainda que o «Falcão». Mas era apenas garganta. Reuniram-se todos os loucos da família «troca-tintas» para escolher o líder. À partida ele aceitava. Mas queria correr sozinho, não aceitava que outros se considerassem também suficientemente corajosos para a tarefa. Só ele. Era como o nadador que quer ganhar uma competição sendo só ele na piscina.
Enfim, os outros , que não eram tão loucos de todo, exclamaram:
- Que seja louco, aceitamos, agora que seja tão cobarde a ponto de ter medo de outros, da mesma família, isso nunca!
E o «Touro Vigilante» meteu o rabinho entre as pernas, murchou as orelhas e lá foi...
quinta-feira, abril 24, 2008
Em louvor do Padre Luís! em louvor do Papa!

O autocarro furou. Entra o «pneu sobressalente»...

Mais me vale dormir uma boa soneca. Tens razão rouxinol!

«Vocês não pensem que me fui embora! Atrás de mim virá quem de mim santo fará!»
Ele aí está! A locomotiva de Portugal!


Banho de sangue no Zimbawe?
quarta-feira, abril 23, 2008
Reformular a ONU- Tarefa urgente!

Ao aludir a uma certa «unilateralidade» no tocante a intervenções militares no globo, o Papa atacou indirectamente os USA. Eles têm-se assumido como «polícias do universo»com todo o cortejo de atrocidades que isso acarreta. De facto, os USA preferem intervir nos locais onde há abundantes recursos, olvidando, de forma calculista, locais mais pobres...
Casos como DARFUR exigem uma intervenção eficaz, multilateral e desinteressada. É a humanidade que está em causa. É a vida de inocentes sem defesa.
Há que pensar GLOBALMENTE. Será que a voz do Papa continuará isolada, sem que o mundo inteiro de aperceba da urgência desta abordagem?
O pior cego é o que não quer ver...
Respeitar as minorias...

terça-feira, abril 22, 2008
Finalmente, desabrochou!!!

Eis aqui, na infância, o cientista português Ramo de Barro, que descobriu o início da fecundação humana. Alegrem-se os criacionistas e os evolucionistas, a sua tese não colide com as duas teorias. Gera consenso absoluto!
Às vezes não damos valor ao que temos. Alguém sabe que existe um Damásio, distinto cientista, autor do livro «O erro de Descartes», uma obra-prima da ciência moderna?
Sabem quem é o Ronaldo e o Rui Costa, mas olvidam personalidades ímpares que elevam bem alto o nome de Portugal.
Ramo de Barro é português. Vive no Monte das Oliveiras, sereno e tranquilo, investigando, investigando. Poucos o conhecem. Em pequenino (eis o retrato dado por familiares ), era tanta a vivacidade, a alegria, o espírito de humor, que diziam os seus pais: «vai ser como o Vasco Santana!», que era, por essa altura, o maior «gato fedorento» da época, com um programa na rádio a todos os títulos notável: «a Zezinha e o Lelé!»
Mas a vida, foi-lhe madrasta, foi perseguido e caluniado, vilipendiado no fundo do seu ser. Saíu do país. Refugiou-se no Monte das Oliveiras de onde escreve para o mundo inteiro. Tem um blogue no semanário Sol...
Podem ler a sua última investigação sobre a origem da espécie humana. Um tratado de sexualidade, digno de um sacerdote, de um Teilhard de Chardin. Aliás, o padre jesuíta Pierre Teilhard de Chardin, se tivesse oportunidade de ler esse artigo, não deixaria de sorrir, pois, passados tantos anos, continua a ser uma sumidade universal. E era padre. E jesuíta.
Ler em: sol.sapo.pt/blogs/ramodebarro
Tiro-lhe o meu chapéu. Vasco Santana está aí. Ressuscitou! Os pais do «Lelé» tinham razão!
A fé do PSD
O meu «olho clínico» não falha. Ele está aí para as curvas. Ganha apenas um pouco de fôlego, como o nadador de competição.
Todos sentem isso. Sabem que a palvra dele não é hirta como o ferro mas volúvel como o vento, volátil como o amoníaco. Ele é fluido, versátil, pau para toda a colher...
Que fazer então?
É a «salvação nacional», é a ânsia de «restauração» que leva os pesos -pesados a recorrer a Manuela Ferreira Leite. A aposta é ousada. Mas responsável e inteligente.
Ela é o rosto tranquilo e sereno dos sem apetência pelo poder, sem a sofreguidão do mando, sem a angústia de possuír a «síndrome de Bruto»...
Ela tem o «espírito de missão», possui a tarimba caldeada na seriedade e na pedagogia. Não é a fogosidade, não é a fulgurância, não é o dito (dichote?) espirituoso para receber o aplauso das massas inebriadas pelo desbragamento torpe da linguagem (estilo jardinófilos mais acirrados...), enfim, ela é «perigosa» para o estilo de Sócrates.
É a dona de casa a falar ao sentimento, a «avozinha» querida, que todos vão venerar e idolatrar se «levar porrada» do «malandro» aguerrido , mas talentoso orador.
Enfim, ela não é «jardim» bacoco, mas petulante, ela é a cultura, a suavidade, o charme discreto da pedagogia, a geronte que todos irão acarinhar se for «golpeada» pelo «tigre»...
O PSD acertou em cheio. Sócrates verá que tenho razão. Se ela arranjar alguém com estilo sóbrio mas persistente, matreiro mas com seriedade, arguto sem ser arrogante, para liderar o parlamento, a «coisa» vai fiar fino...
Eu, distante e sem camisola partidária, vou assistir de camarote.
O combate promete. Dois estilos quase antagónicos, mas ambos com excelência. Honra lhes seja feita. Portugal merece.
segunda-feira, abril 21, 2008
Em honra de um «Homem de Fé»!
Atire a primeira pedra...
Tal como o Papa, eu peço perdão a quem critiquei injustamente. Retractação pura!
O PODER DA ORAÇÃO!
Muito preza a oração
Fez mil promessas até,
Ao Senhor do Bom Dragão
Tem gasto pipas ... de Fé!
Joga em vários tabuleiros
E reparte a devoção:
Ora ao Senhor de Calheiros
Reza ao Senhor da Paixão!
A fé remove montanhas
E não há quem lhe resista:
Obtém vitórias tamanhas
Que... os galos... baixam a crista!
O Senhor do Bom Sucesso
Já lhe mandou o recado:
Vai arquivar-lhe o processo
Chamado... «apito dourado»!
Traficar fruta, ilegal?!!!
Em verdade eu vo-lo digo:
Ponham já em tribunal
Veiga: traficou o Figo!
Ele é um homem de Bem!
Eu errei, eu enganei-me!
Ele 'inda vai a Belém
Tirar... o de Boliqueime!!!
A dúvida, a razão e a fé...
Joteme, o filósofo português que descobriu a teoria jardinocêntrica...
É vê-los nas autarquias, nos governos, até na presidência da República.
Era bom que estudassem um pouco mais, que se cultivassem, que metessem a mão na consciência e se debrucassem sobre o quão ridículas são certas posturas. Alguns julgam-se de forma narcísica e petulante, uns infalíveis, sem dúvidas, só certezas absolutas. A ambição do ter, em detrimento do ser. Esse sentimento possessivo, obsessivo e patológico, leva alguns a julgarem-se até donos da verdade!
Isso gera Bokassas, Saddams, Bushs e aberrações similares...
Leiam o filósofo Joteme.
Talvez uma nova luz nasça nos espíritos fundamentalistas, retrógrados e petulantes.
Nunca é tarde para aprender. A humildade, às vezes, é mãe de muitas virtudes.
Liberdade condicionada?

A Madeira é um jardim rodeado por Neptuno onde Vénus dar um ar da sua graça. Mas nem tudo são rosas. Há espinhos e bem dolorosas. Houve uma ameaça de «bomba» a quem usasse determinados termos. Houve censura prévia? A liberdade é um conceito muito relativo.
Em tempos alguém disse: «Ele que não venha à Madeira dizer o que disse nos Açores!»
Isto, em tom colérico, ameaçador, intimidatório. Será que teve efeitos práticos?
A verdade, nua e crua, é que alguns dirigentes nacionais, aparentemente imunes a pressões, quando lá chegam, vergam, usam reservas mentais, usam linguagem tíbia, de vassalo-para-senhor, ficam-se pelos sorrisos e pelos salamleques. O continente «de cócoras» perante a ilha?
Estou em crer que talvez seja ilusão de ótica. O REI NÃO VAI NU!
Mas às vezes parece!... será mesmo ilusão de óptica?
Ai frontalidade, frontalidade, onde andas tu?
Será mesmo que houve condicionamentos?
Confirme aqui.
Amiguismo ou democracia?


A Pega-Benfica. A dor da perda...


domingo, abril 20, 2008
A rã «troca-tintas» estoirou... e o povo riu!
Ela quis ser um boi, apenas isso,
Usou o silicone pesporrência,
Abriu, largo, o sorriso bem postiço,
Mas estoirou... no charco da impotência!
Rã ingénua, infantil, Ícaro vil,
Rã vaidosa, pirosa, azul turqueza,
«Troca-tintas», palerma, sem perfil,
Hás-de ser boi, chifrudo, de certeza...
O azul do teu céu te sepultou
No azul deste mar tão deprimente,
Contigo, mais azeda 'inda ficou
A laranja, tão doce, desta gente
Que o estoiro, delirante, festejou,
Farta de «troca-tintas», certamente!
Estou disponível...
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Usemos a psicanálise...


Se...

sábado, abril 19, 2008
sr Professor Cavaco Silva, desiludiu-me e desiludiu os portugueses do continente!

Aguiar Branco, o «burguês»!


O Dr Pedro Aguiar Branco, segundo o «iluminado» Jardim, não tem perfil para líder do PSD, por ser «burguês»! Recusa-se a ser seu «padrinho»!
Cinco estrelas!

Será que «Deus» também sonha?!

sexta-feira, abril 18, 2008
Ai Porto Santo, Porto Santo!...


Será que na paradisíaca ilha de Porto Santo (arquipélago da Madeira) ainda mora, nua, esplendorosa e transparente, a portugalidade?!
Será a «loucura» oralmente transmissível?!

A comunidade científica anda a estudar a possibilidade de a loucura ser transmissível por via mediática. No centro do furacão está o sempre polémico AJJ. Etiquetou de «loucos» todos os deputados madeirenses não afectos à situação. Alcunhou de «louco» o dr Aguiar Branco por ter tido a coragem de dizer meia dúzia de coisas que toda a gente de bom senso e de mente sã sabe e aceita de boa mente.
Mas, para AJJ quem não for pelo seu diapasão é «louco». E propaga-o urbi et orbi através de uma comunicação social servil, sedenta de espectáculo, delirantemente abjecta.
Ao ouvir a entrevista de António Borges a Judite de Sousa - serena, lúcida, acutilante, na minha modesta óptica - pensei cá com os meus botões: «aqui está mais um louco, na perspectiva do Sr Alberto!»
E não me enganei muito. Talvez resultante de algum contacto telefónico (não se sabe mas é muito provável... quiçá oriundo da tal região autónima) surgiu a «bomba»!
Enfim, o tal que não saía nem à lei da bomba, saíu à lei de uma mega-entrevista, onde a lucidez argumentativa imperou, onde a ironia foi plasmando um discurso pleno de objectividade.
Será que AJJ se vai demitir também? Claro que não. Esse não há bomba que o retire da rocha governamental, qual lapa imorredoira, incapaz de se ver na pele do cidadão comum. Ele julga-se «imprescindível», ele tem-se na conta de «pai da pátria» local...
Enfim, o cenário dantesco que as condições meteorológicas anunciavam extravasou e foi lançar fortes ventosidades para o interior do PSD . Os nimboestratos, os cumulonimbos, os estratocúmulos deram as mãos e, desaguaram de forma pouco habitual no interior de um partido com telhados de vidro, mas que, de há uns tempos a esta parte, tem tido paredes e até alicerces envidraçados...
Para quando o senhor Alberto será capaz de diagnosticar em si próprio o mal que tão zeloza e frequentemente detecta (diagnostica) nos outros?
quinta-feira, abril 17, 2008
Ai Jorge Amado, Jorge Amado!!!

Foi meu companheiro de adolescência, posso dizê-lo, pois ao ler os seus romances, sentia o seu fulgor, a sua genialidade, a sua sátira tão certeira, como se fosse eu próprio a protagonizar aquelas cenas tão imbuídas de comicidade. Jubiabá, Capitães da Areia, Gabriela Cravo e Canela, sei lá, era toda uma cachoeira de talento caindo sobre a minha cabeça ávida de cultura e de boa literatura.
Figuras como Sinhozinho Malta, Odorico Paraguaçu ainda fazem lembrar esse «monstro» de comicidade que brilha na Pérola do Atlântico. Temos que nos render ao seu talento histriónico, à sua brejeirice, às vezes reles, mas cheia de originalidades.
Contaram-me que durante a visita do prof. Cavaco (não, não posso dizer P.R., pois ele conseguiu «despir-lhe » as vestes institucionais e reduziu-o à sua condição de «sr Silva»... ao arranjar um estratagema para não o levar à Assembleia Regional, órgão mais representativo), dois casos deram azo a contagiante hilariedade.
É sabido que ele faz gala de conhecer toda a gente: os donos da casa, a filharada, a empregada doméstica, até, nalguns caos, os animais domésticos...
Cientes disso, ouçamos este diálogo, supostamente travado algures, na Ilha:
_ Então Sr Manel das Chancas como vai a sua senhora?
__ Vai bem senhor presidente!... está cheia de saúde, até já foi ao boi!...
Como se depreende, o Sr Manuel das Chancas , um pouco surdo, confundiu «senhora» com «Pastora», a vaca que esteve quase a bater a bota e que um amigo veterinário conseguiu salvar in extremis...
É claro que a hilariedade foi geral. Todos riram menos o Sr Manuel das Chancas, como é óbvio...
Outro caso, passou-se com o Ti Francisco Galante, um pescador reformado. Resumindo o diálogo:
__ Então Ti Francisco, como vai a sua netinha?
__ Ai senhor presidente, vai bem, obrigado, só temos que ter muito cuidado com os carrapatos, anda para aí uma praga!...
Referia-se, o também um pouco surdo Ti Manel Galante, à sua cadela pastora alemã, a «Pretinha» que era como se fosse da família...
Postura de líder...

quarta-feira, abril 16, 2008
Darfur!!!... Até quando?!!!

O discurso clarividente de Angela Merkel...

terça-feira, abril 15, 2008
Conversa com Jesus...

Por favor, rouxinol, sê, à tua maneira ,um apóstolo da nova era, expulsa com o chicote da tua sátira, os vendilhões da política, da religião, da cultura... eu confio em ti.