A legislação que vigora na U.E. impede que se subsidiem as empresas de forma a evitar-se a concorrência desleal. Contudo, no caso vertente da pesca, é todo um sector que está em risco de sobreviência, são os agregados familiares que dela dependem que estão a ser alvo de uma situação catastrófica. Há que engendrar mecanismos legais que possam ser resposta cabal a esta situação não violando as sacrossantas normas comunitárias.
O país não pode ficar de braços cruzados. Há que mover esforços e encetar contactos (com países que estão no mesmo «barco-sacrifício») de molde a ultrapassar o impasse.
A vida na pesca tem sido alvo de mil-e-um atropelos, de mil-e-uma «facada» , os pescadores sofrem esta situação anómala e não tem havido uma resposta eficaz e pragmática a toda esta problemática. Se houver necessidade de criar um ministério do Mar, dada a especificidade da matéria em causa, que se crie. Há que combater este flagelo que ensombra a vida de tantas famílias e se repercute em sectores a jusante e a montante.
Onde está o carácter «social» (já nem falo em socialista...) deste governo?
Há que exigir respostas adequadas aos desafios que vão surgindo sob pena de as populações andarem a reboque de políticas sem estrutura, sem articulação, sem rei nem roque.
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