«Ai rouxinol, é uma honra teres-me escolhido para símbolo de coisa tão pura!»
Ó Liberdade tão pura
Que do seu olhar promana
A boa mesa procura
E também... a boa cama!
O seu olhar nos fulmina
Qual descarga electrizante
Tem pose tão feminina,
E coração palpitante.
Tem a doçura da amora
Aquele olhar lucilante
Através do qual implora
Ternura acariciante.
Senhora Liberdade é
Bandeira ao vento-virtude
Nela acredito com fé
De atingir a plenitude...
Virtuosa criatura
De sorriso virginal
Alma sagrada, tão pura,
Mármore bem glacial!
Tem postura angelical
Faz meditar, faz subir,
Até o mais baixo astral
É um divino elixir!
Qual licor conventual
Tem a pureza do céu
Pode ficar infernal
Se solta o último véu!
É só candura e pudícia,
Se alguém nela vir pecado
É gente que tem malícia
Alguém vil e complexado!
Escultura genial
Em mármore de Carrara;
Animação divinal
Fê-la musa, coisa rara!
No altar da nossa estética
Ocupa lugar cimeiro
Parece visão profética:
Qual Virgem lá no Sameiro!
Ó Liberdade tão pura
Que do seu olhar promana
A boa mesa procura
E também... a boa cama!
O seu olhar nos fulmina
Qual descarga electrizante
Tem pose tão feminina,
E coração palpitante.
Tem a doçura da amora
Aquele olhar lucilante
Através do qual implora
Ternura acariciante.
Senhora Liberdade é
Bandeira ao vento-virtude
Nela acredito com fé
De atingir a plenitude...
Virtuosa criatura
De sorriso virginal
Alma sagrada, tão pura,
Mármore bem glacial!
Tem postura angelical
Faz meditar, faz subir,
Até o mais baixo astral
É um divino elixir!
Qual licor conventual
Tem a pureza do céu
Pode ficar infernal
Se solta o último véu!
É só candura e pudícia,
Se alguém nela vir pecado
É gente que tem malícia
Alguém vil e complexado!
Escultura genial
Em mármore de Carrara;
Animação divinal
Fê-la musa, coisa rara!
No altar da nossa estética
Ocupa lugar cimeiro
Parece visão profética:
Qual Virgem lá no Sameiro!
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