«O teatro é um mundo especial. Não sou eu o Criador, mas vou criando enquanto Ele mo for permitindo...»
R. de B- Meu caro, como vai o teatro neste país de teatralidades sem conta?
S T - Olha rouxinol, há tanta gente a fazer teatro que nem sei qual o mais credível. Na política, no futebol, na justiça, na guerra, nas religiões...
RB- Concorda com aquela afirmação de Shakespear de que «o mundo é um palco e todos nós somos actores»?!
ST- Claro que não! Há milhões de palcos por esse mundo fora... nalguns paga-se, noutros, é de borla. Mas há teatro de superior qualidade nalguns parlamentos, isso há!
RB - Acha que Sócrates é um grande encenador? Ou, um grande actor?
ST- Ele tem tantas qualidades que nem sei qual delas enaltecer mais. Faz cenas, isso faz, mas também executa bem. É um artista completo. Tem voz, tem perfil, tem imagem. Enfim, causa boa «impressão»... até quando imprime faxes...
RB- O que faz falta ao teatro português?!
ST- Olha rouxinol, diria que um Super Star como tu! Seria uma honra colaborar contigo! Mas sei que tens tantas solicitações... o mundo anseia por assistir aos teus espectáculos... Ainda não tens o dom da ubiquidade...
RB - Sem ironia, o que pensa da madre Teresa de Calcutá?
ST- Olha, dava uma boa candidata para liderar o PSD! É preciso alguém assim, que tenha muitas dúvidas, que não adore com facilidade os deuses que por lá vão pululando como cerejas...
RB- Que acha de George Bush?!
ST-É um Senhor da Guerra que já está fartinho dela!.... Mas que queres, os verdadeiros polícias do universo (a ONU) demitiram-se das suas funções, não podia haver um vazio... senão era o caos completo! Ele, mal por mal, foi preencher esse vazio!...
RB- Que pensa do Papa actual?!
ST- Gente boa! Gostaria de fazer uma peça como ele. Daria um excelente cabeça de cartaz!
RB- Que acha da nossa televisão?!
ST_ Uma caixinha de remédios para as dores de cabeça... mas muito soporífera também!...
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