Rouxinol, pelo que fizeste merecias nota vinte! Mas como és «extra-terrestre», não competes no nosso campeonato, dou-te um zero!
Sim Rouxinol, fizeste isso?! E depois, qual o resultado? Foste perseguido, marginalizado , és ostracizado na comunicação social... olha, tiveste sorte! Podias ter sido internado como louco perigoso!
Sim Rouxinol, fizeste isso?! E depois, qual o resultado? Foste perseguido, marginalizado , és ostracizado na comunicação social... olha, tiveste sorte! Podias ter sido internado como louco perigoso!
Devo dizer-te Rouxinol que o que fizeste foi indigno. Atitudes dessas não são próprias de um cidadão que respeita o sistema. És um pária nesta sociedade!
Hoje em dia os políticos falam tanto em coragem, em frontalidade, em transparência, mas não são praticantes. São como Mário Soares quando meteu o socialismo na gaveta. Prègava, prègava, mas cansou-se. Meteu a moral, a ética, o socialismo, entre parêntesis e assobiou para o ar!...
Eu não fiz isso. Fui longe demais reconheço-o.
Pedi um inquérito a mim próprio! a quem? À Alta Autoridade Contra a Corrupção!
Escrevi mais ou menos isto:
Há um indivíduo, que escreve no jornal «Voz do Ave» e diz cobras e lagartos da câmara. Que não faz concursos públicos para empreitadas de grande porte, quando a lei o exige, que em concursos limitados contempla quase sempre os mesmos empreiteiros, que nas admissões de pessoal usa critérios que são publicamente denunciados como favoritismo, pela generalidade dos partidos da oposição. Mais: há empreitadas que foram adjudicadas por determinado valor e o custo final disparou para o triplo!
Enfim, este indivíduo diz isto e a câmara não o desmente. Se é verdade, é grave e precisa de ser investigado. Se não é, esse indivíduo precisa de uma punição!
Depois assinei o meu nome nos itens «Denunciante» e «Denunciado»...
O presidente da câmara em vez de rebater as acusações limitava-se a ataques pessoais a mim próprio: que não tinha credibilidade, que era um traumatizado, enfim, pouco faltou para me chamar louco varrido!...
O que fez a Alta Autoridade? Talvez para me comprometer (embora não possa dizer que foi esta, de facto, a intenção... daí alguma reserva) fez chegar às mãos do presidente parte da única carta manuscrita que lhe enviei. Como não lhe foi presente a minha assinatura (foi truncada) até se poderia acusar de ser carta anónima, mas não era, pois eu fiquei com o registo dela e tinha aposto o meu nome e morada, bem como o cargo que politicamente desempenhava: deputado municipal.
Essa carta foi usada para me perseguir judicialmente. Como deputado municipal não o deveria ser, mas fui.
Acontece que essa carta tinha alguns adjectivos inofensivos mas que o juiz considerou muito graves, na sua óptica. Eram a adjectivação compatível com a gravidade dos fenómenos em equação. Coisas como: «onde pára o dinheiro?» ou «crime de lesa-economia»...«ambiente maquiavélico»...«repressão sindical fascizante»...
Enfim, chinesises. As ausências de concurso público foram confirmadas amplamente. Mais ainda: todas as empreitadas que requeriam concurso público foram submetidas a concurso limitado. Numa empreitada não havia sequer propostas. Foi dito que elas tinham sido dadas por telefone!!!
Acontece que neste momento queria sugerir ao senhor primeiro ministro o seguinte:
Creio que está totalmente inocente no caso Freeport. Contudo, fruto de uma miserável e ignóbil campanha negra o país começa a ficar toldado por uma nuvem negra de suspeição envolvendo a figura do primeiro-ministro. É lógico: era ele que então tinha o poder decisório, o processo a partir de determinado momento acelerou-se de forma súbita, a suspeita ganha foros de verosimilhança na opinião pública!
Logo, o meu alvitre: como o senhor primeiro-ministro nada tem a ver com aquela trapalhada, está totalmente isento de culpas, seria pedagógico fazer o que eu fiz! Peça um inquérito a si próprio ao Senhor Procurador Geral da República, apresentando-lhe as suas contas bancárias e todos os fluxos financeiros que o envolvem directa ou indirectamente!
Seria um bofetada de luva branca nesta oposição mesquinha e medíocre que o anda a enxovalhar na praça pública.
É que, a posição da senhora procuradora encarregada do processo dizendo que o senhor não é suspeito daí não o investigar, quando a onda de suspeição vai alastrando, qual tsunami, por esse país fora, é altamente comprometedora para si: é (ou pode legitimamente ser) olhada como proteccionismo!
10 comentários:
Viva!
Gostava de recolher opiniões sobre este texto
agradeço e desejo um bom domingo
Pois é, Caro Rouxinol. Eu bem lhe digo pra não se esquecer que está metido na gaiola social. Não é um passarinho livre, como gostaria.Tem de ter um pouquito de manha que se poderá traduzir por cautela, dentro desta depravação, mais ou menos generalizada.
Se Sócrates fizesse como diz, era certo e sabido de que o iam acusar de ter preperado um plano. Que, previamente, teria acautelado as provas que o incriminariam .Inventariam uma jogada de antecipação Os mabecos farejariam os locais onde teria limpo os dejectos, etc. e tal.
Não, meu caro. Infelizmnte,só lhe resta aguardar que tudo se esclareça.
Os perseguidores só se renderão se Sócrates se tornar mais forte pela sua acção política bem sucedida, o que eu anseio que aconteça.
Entretanto, meu caro, que não lhe falte, nunca a alpista. Metáoricamente, já se vê.
Olá!
Passando para desejar uma ótima semana e agradecer pela visita!
Beijo grande :)
Maria de Fátima:
Bom fim de semana!
Prof Dimas Maio:
Obrigado pelo desejo formulado.
Quanto ao resto, há que aguardar...
Mas as ondas especulativas também desgastam a rocha da personalidade!
Saara:
Boa semana para si, também!
Que o «deserto» seja para os outros... o oásis pra nós!
assim é a política neste recanto à beira-mar plantado...cheia de vícios e corrupções que em nada dignificam uma classe que devia representar-nos
boa semana
Belo blog o seu,vou voltar e ler com calma;
passando para desejar uma otima semana e agradecer a visita.
Beijo
carla:
Pergunto só: até quando?!
Angela:
Seja bem-vinda e divirta-se!
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