Excelsa pátria, barco sem ter rumo
Piratas te abordaram, inclementes,
Perderam a vergonha e o aprumo
A pilhagem e o saque são frequentes.
Já não há calafates, como outrora
Vai-se afundando o barco lusitano
Ao leme, o fatalismo corrobora
Triste sina, mais ano menos ano...
Há que inverter o rumo, a situação,
Há que enjaular piratas miseráveis
Onde merecem estar é na prisão!
Piratas-conselheiros, condestáveis
Paradigmas de esbulho e corrupção
Figuras mafiosas, detestáveis....
NOTA: O que é de lamentar é que os piratas continuam a sorrir, na comunicação social, como se nada fosse com eles, de consciência tranquila, sem medo desta justiça subserviente e abjecta que está pior do que antes do 25 de Abril, em certos domínios. As raras, e porventura honrosas excepções, são afastadas dos lugares de decisão. Aí, só os politicamente atrelados, os mais fiéis serventuários, os mais obedientes.
Veja-se a novela do Provedor de justiça: deseja-se alguém que apare todos os golpes que se vislumbram no horizonte sombrio que se aproxima.
País de canídeos. País de ratos. País onde a erecção (sobretudo a moral e cívica) é uma ameaça ao «sistema»!...
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