Democracia sem norte
Sem alma, flor sem perfume,
Tal qual dama de mau porte
Zurrapa!, só azedume!
Cravos de Abril já murcharam
Doce ilusão popular!...
Deles, uns se aproveitaram
O povo? Ficou a olhar!...
Agora, a crise aí está
Só desemprego e falências...
Os cravos? Foram maná
Para algumas «excelências»!...
De ilusões, bons vendedores
De promessas, boca cheia,
Corruptos e corruptores
Bebem co'a taça bem cheia!...
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