domingo, março 09, 2008

Em redor das FARC...


Hugo Chavez acusado de financiar as FARC, será verdade?
Será que o TPI se irá debruçar sobre esta hipótese?
O triângulo Venezuela, Equador e Colômbia vive sob o espectro de uma guerra iminente. A paz aparentemente foi conseguida graças a um aperto de mão entre os presidentes do Equador e da Colômbia, contudo, a problemática geoestratégica nesse específico contexto está em permanente alerta e gerará focos de belicismo embora de forma intermitente.
O narcotráfico e os raptos são as actividades deste grupo que se diz libertador mas que não passa de uma organização terrorista pura e dura. O mundo interroga-se como é possível sobreviver. A resposta é óbvia: tem a cumplicidade tácita dos governos do Equador e da Venezuela.
Chavez embandeirando agora a espada do já caduco internacionalismo proletário de feição cubana quer afirmar-se como um líder multinacional, uma espécie de napoleão sul-americano, um herdeiro de Castro na luta contra o imperialismo ianque. Mas tem sido tão boçal, tão ingénuo, que tem deitado tudo a perder com os seus excessos, as suas boutades impregnadas de ódio visceral a tudo o que é americano e até espanhol (veja-se as ameaças às empresas espanholas por causa do puxão de orelhas dado pelo rei Juan Carlos...), querendo perpetuar-se no poder mas não sabendo usar o dinheiro do petróleo como deveria ser feito por um líder defensor do povo e não um populista enfadonho como o é de facto.
Não irá longe, não deixará de caír com estrondo do palanque do poder. Esta ponta do véu, relacionando-o ao financiamento do terrorismo , poderá, a médio prazo, levá-lo a um destino similar ao de Saddam. O tempo, esse juiz implacável, mais tarde ou mais cedo irá fazer o seu papel... e ditar a sentença.

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