Hoje em dia está a ser muito contestada a presença e a proliferação de cães perigosos. Há que ter muito cuidado. Eles são muitas vezes uma espécie de «braço armado» dos donos..
Contaram-me uma história passada há muitos anos na cidade da Póvoa de Varzim que vem a talhe de foice. Um conhecido médico psiquiatra, conotado com um partido de esquerda, costumava passear o seu avantajado canídeo na avenida Mouzinho de Albuquerque.
O primeiro ministro de então era Sá Carneiro. Ele, como não gostava do primeiro-ministro, decidiu pôr o nome de «Sá Carneiro» ao animal. Certa noite, quando passeava por entre as árvores frondosas daquela avenida (hoje extirpadas a mando do executivo social-democrata...) com o inseparável canídeo (não muito perigoso, mas inteligente e brincalhão...) um social-democrata dirigiu-se ao «par» e metralhou:
__ Com que então a passear o cachorro?
__ Tem que ser, é preciso satisfazer as suas necessidades...__ retrucou, afável, o médico psiquiatra.
A resposta do social-democrata foi inesperada e ainda hoje deve estar a fazer ruborizar as orelhas do distinto clínico:
__ Eu não falei para si. Estava a falar ao «Sá Carneiro»!
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