Fui presidente de uma Associação de Pais e pude constatar que a par de excelentes profissionais da educação, também medram, paredes-meias, algumas excelências da mediocridade.
Há que separar o trigo do joio. Há que premiar quem trabalha, quem tem disponibilidade, quem de facto se preocupa com os alunos, dos outros, os madraços, os incompetentes, os que vivem à somra da bananeira chamada «sistema».
Esses, os que vegetam e parasitam o «sistema» é que têm medo de serem avaliados! Mas a avaliação é irreversível, não há «manifs» que a travem, doa a quem doer. Os pais, os alunos e os professores competentes e sérios exigem que se expurguem do «sistema» os apêndices medíocres, os tentáculos putrefactos do polvo da mediocridade.
É vê-los aí pela blogosfera dando erros de todo o tamanho, usando linguagem de carroceiro, fazendo apelo aos instintos mais primários, exibindo um despudor, um desbragamento de linguagem digno de um chulo da Ribeira (sem ofensa para estes profissionais... e para a terra onde proliferam como cogumelos em manhã submersa)... que de pouca-vergonha, que de histerismo, que de farsantes, que de histriões!
Quantas vezes confundem o à com o há (dizendo : á professores, á tempos... )? E o erro é sistemático, não se trata de natural distracção! Já vi um, muito narciso, muito autoelogiante, dizer pretenção (é pretensão), escrever ascenção (é ascensão), confundir lapidação (que é referente aos diamantes ou à agressão à pedrada como referia a Bíblia às mulherres adúlteras...) com delapidação (sinónimo de esbanjamento, prodigalidade excessiva...), já vi usarem o termo fobia (medo) com o significado de paixão!...
Há de facto muita mediocridade no professorado. Eles, os mais honestos e conscientes, sabem-no, mas por questão de solidariedade corporativa procuram minimizar tal situação. Há casos que atingem as raias do patológico. É preciso fazer uma «monda» com urgência, são os nossos filhos, é a sociedade que o exige. É esta sociedade que se quer cada vez mais justa e mais equitativa que o impõe como imperativo moral, como paradigma social.
Quem teme a avaliação?
Os medíocres entrincheirados nalgum partido político mais protector, nalgum sindicato sempre ao lado de quem não tem habilitações mas procura singrar à custa da «chicoespertice»!
Basta de proteger este status quo aviltante !, basta de meter a cabeça na areia, basta de proteccionismos descabidos!
Avante, senhora ministra! Avante, senhores professores íntegros e competentes! Avante, camaradas, companheiros e companheiras de caminhada!
Como diria aquele anarca sempre bem disposto: «Viva a justa luta do... bicho da fruta!»
É preciso retirar as maçãs podres do meio das boas!
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