A cortina da morte lá caíu
Lúgubre, melancólica, fatal;
O castelo da vida sucumbiu
E foste prá viagem terminal.
O teu rosto lúrido espelhava
Mil canseiras, um mar de sacrifícios
De quem no trabalho se escravizava
Colhendo o Bem, não estrupícios.
Agora, aqui prostrado, com afecto
Imagino-tem em paz, lá onde estás:
A trabalhar com Deus, no Seu projecto.
Meu pai: o meu farol sempre serás
O teu carácter forte e bem directo
Combatente do Bem, também me faz.
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