Num excelente artigo hoje publicado no DN Mário Soares faz um paralelislmo entre a actual situação e a crise do Maio de 68. Muito embora de contornos diferenciados há situações que importa prevenir. A violência gratuita e desmedida é um sinal de tempos difíceis. A corrupção reinante aos mais variegados níveis (banca, bolsa, certas multinacionais) é de molde a gerar medidas correctivas, uma supervisão mais eficaz, a fim de se travar toda esta problemática que pode arrastar convulsão social.
Muito embora diverso, o contexto actual precisa de ser muito bem avaliado pelos dirigentes europeus sob pena de toda a Europa se poder transformar num balão de ensaio para fundamentalismos selvagens. Mário Soares fala da ecologia, dos oceanos, de forma muito elucidativa, era bom que fosse ouvido por quem tem poder de decisão ao mais alto nível e até aos níveis mais baixos (v.g. câmaras municipais do litoral).
2 comentários:
Mário Soares tem toda a razão! A degradação da nossa sociedade(depauperada economicamente e pobre de valores morais)pode caminhar para um colapso. Os dirigentes vivem no imediatismo e têm o umbigo como horizonte; e por isso não reunem condições nem mostram capacidade de exigência, o que convém àqueles que localmente detêm o poder: autistas, arrogantes, às vezes corruptos, etc, sabem que são inatingíveis pelo incumprimento das leis e pela morosidade da justiça, que não respeitam. Consciente ou inconscientemente(?!) ajudam a minar todo o tecido social do país.
A prevenção poderia começar pelo poder local, mas levaria demasiado tempo, e já se viu que mexendo só no topo não resulta; a solução, se fosse viável, seria "segurar as pontas".
Meu caro comandante:
Tem razão. Essa de «segurar as pontas» está bem observada!
Mas, infelizmente o «touro-corrupção» é muito difícil de travar, nem com «pega de caras», nem com mil rabojadores, ele esquiva-se, não é idiota, não...
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