O recente «Não!» da Irlanda vem chamar a atenção para a falta de agilidade das instituições europeias e para todo um conglomerado de factores que poderão dar azo a bloqueios e travões de toda a ordem.
Na Irlanda (e é crível que neste momento em Portugal se houvesse referendo ele seria negativo) há uma predisposição para encarar o Tratado de Lisboa como algo de maléfico e incompatível com a idiossincrasia indígena. Questões como o aborto, aparentemente irrelevantes, poderão estar na génese do «Não», bem assim como o actual panorama no tocante a subida de preço dos combustíveis e de bens alimentares.
Como descalçar esta «bota»?
De duas uma: ou a Irlanda faz novo referendo e vota «Sim» ou afasta-se da eurolândia.
Até lá há que meditar muito... Será que se vai esperar muito por uma decisão?!
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