«Nós os poetas vivemos uma relação biunívoca com as ninfas. Há uma interacção dialéctica permanente entre o amante e o objecto amado. Tágides ou nereides (1) com o seu sortilégio e o seu fascínio lá andam à nossa volta como borboletas entontecidas. Sempre foi assim e assim será. Vede esse poeta dos relvados (Cristiano Ronaldo) a criar sonetos perfeitos, odes magníficas, hinos épicos de galvanização nacional... lá estão as nereides com a sua galhardia a fazer atiçar ainda mais a tocha da genialidade.»
Todo o universo é feito de mudança
A vida é permanente convulsão
Novos tempos o tempo já alcança
O presente é passado... em embrião...
Às ninfas quero e voto o meu afecto
Tantas nereides enchem o meu ser,
Meu ego marciano está repleto
De tágides, de Vénus, podem crer!
Mas Portugal me inflama o coração
Me veste de coragem e moral,
A alma carregada de emoção!
Ninfas, nereides, «doping» sem igual,
Frenesim, pundonor, motivação,
Enfim, todo o esplendor de Portugal!!!
1) Tágides, ninfas do Tejo; nereides, ninfas do oceano, filhas de Nereu e de Dóris.
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