Spildeberg responde a Sandra Bullock:
«Extraordinário, minha cara Sandra Bullock! Descobriste o ovo de Colombo!»
Isto aqui numa ilha deserta é bem duro e não dá descanso! Se fosse como nos filmes, onde os actores andam sempre bem dispostos e bem barbeados, onde se arranjam sempre materiais para trabalhar barcos abandonados ou aviões, onde há mecânicos e peças sempre disponíveis, ainda vá que não vá, mas agora para nós, isto fia mesmo muito fino! Nem um canivete temos, nem sequer um isqueiro, nem tesouras para cortar a barba, aparar o cabelo ou as unhas. Não existe um prego, um martelo, uma chave de fendas nem um parafuso. Nem uma arma, nem um machado, nem uma fisga!...
Isto aqui é mesmo a selva a sério! Só dá para comer umas frutas selvagens e uns peixes crus, que apesar de tudo nos sabem que nem lagosta suada! Ainda ontem a Sandra Bullock, ao saborear um naco de gibóia, comentava com ironia: «É melhor que lampreia!»
«A necessidade aguça o engenho!» dizia o grande Camões. De facto, temos que nos adaptar a tudo sem tugir nem mugir. Ainda bem que temos água com fartura, para tomar banho, para beber, para nos divertirmos.
Hoje de manhã cedinho lá fomos junto das pirâmides para observarmos o que os alienígenas tinham escondido e que não pudemos analisar na altura. Passámos por vários castores fazendo mini-barragens, sempre num labor intenso. Olhando para um deles, Sandra comentou em tom jocoso: «Aquele é o Bill Clinton!»
E explicou-me que era um presidente dos EUA que comia madeira! Gostava tanto de madeira que até comeu uma secretária!...
__Mas, como foi possível, foi na Sala Oval da Casa Branca ?
__Sim, foi. Mas era uma secretária estagiária de nome Mónica!...__riu Sandra, com aquele sorriso gostoso que dava para todo o mundo ficar bem disposto.
Caminhámos longamente até à zona das pirâmides. Ali procurámos o sítio onde os extra-terrestres tinham escondido uns volumes semelhantes a marmitas de alumínio. Seria algum tesouro?
Sandra ainda alvitrou:
__Podem ser as fezes geradas durante a viagem!...
Eu até me arrepiei só de pressentir o cheiro. Mas, com coragem e confiança, lá fui avançando. Era preciso investigar desse por onde desse!...
E assim foi.
Quando ao fim de longos esforços lá conseguimos desenterrar as embalagens, deparámos com uma grande surpresa. Dentro de cada embalagem e no meio de um líquido viscoso estava um ovo! Um ovo em cada embalagem!
A imaginação fervilhava! Que seria? Ovos de extraterrestres? Ovos de algum réptil alienígena que viesse para nos atacar e dar o planeta aos estranhos?
Enfim, tudo perpassava nas nossas mentes inquietas e preocupadas. Sandra desabafou:
_Quem me dera ter aqui o Steven Spildeberg. Talvez ele pudesse desencadear uma investigação profunda e se chegasse a alguma pista credível. Receio que possa estar aqui o princípio de uma nova era... e talvez o extermínio de uma outra...
Isto aqui numa ilha deserta é bem duro e não dá descanso! Se fosse como nos filmes, onde os actores andam sempre bem dispostos e bem barbeados, onde se arranjam sempre materiais para trabalhar barcos abandonados ou aviões, onde há mecânicos e peças sempre disponíveis, ainda vá que não vá, mas agora para nós, isto fia mesmo muito fino! Nem um canivete temos, nem sequer um isqueiro, nem tesouras para cortar a barba, aparar o cabelo ou as unhas. Não existe um prego, um martelo, uma chave de fendas nem um parafuso. Nem uma arma, nem um machado, nem uma fisga!...
Isto aqui é mesmo a selva a sério! Só dá para comer umas frutas selvagens e uns peixes crus, que apesar de tudo nos sabem que nem lagosta suada! Ainda ontem a Sandra Bullock, ao saborear um naco de gibóia, comentava com ironia: «É melhor que lampreia!»
«A necessidade aguça o engenho!» dizia o grande Camões. De facto, temos que nos adaptar a tudo sem tugir nem mugir. Ainda bem que temos água com fartura, para tomar banho, para beber, para nos divertirmos.
Hoje de manhã cedinho lá fomos junto das pirâmides para observarmos o que os alienígenas tinham escondido e que não pudemos analisar na altura. Passámos por vários castores fazendo mini-barragens, sempre num labor intenso. Olhando para um deles, Sandra comentou em tom jocoso: «Aquele é o Bill Clinton!»
E explicou-me que era um presidente dos EUA que comia madeira! Gostava tanto de madeira que até comeu uma secretária!...
__Mas, como foi possível, foi na Sala Oval da Casa Branca ?
__Sim, foi. Mas era uma secretária estagiária de nome Mónica!...__riu Sandra, com aquele sorriso gostoso que dava para todo o mundo ficar bem disposto.
Caminhámos longamente até à zona das pirâmides. Ali procurámos o sítio onde os extra-terrestres tinham escondido uns volumes semelhantes a marmitas de alumínio. Seria algum tesouro?
Sandra ainda alvitrou:
__Podem ser as fezes geradas durante a viagem!...
Eu até me arrepiei só de pressentir o cheiro. Mas, com coragem e confiança, lá fui avançando. Era preciso investigar desse por onde desse!...
E assim foi.
Quando ao fim de longos esforços lá conseguimos desenterrar as embalagens, deparámos com uma grande surpresa. Dentro de cada embalagem e no meio de um líquido viscoso estava um ovo! Um ovo em cada embalagem!
A imaginação fervilhava! Que seria? Ovos de extraterrestres? Ovos de algum réptil alienígena que viesse para nos atacar e dar o planeta aos estranhos?
Enfim, tudo perpassava nas nossas mentes inquietas e preocupadas. Sandra desabafou:
_Quem me dera ter aqui o Steven Spildeberg. Talvez ele pudesse desencadear uma investigação profunda e se chegasse a alguma pista credível. Receio que possa estar aqui o princípio de uma nova era... e talvez o extermínio de uma outra...
O dia foi-se passando com relativa tranquilidade. Apanhámos algumas plantas que nos pareceram boas para um chá. Sandra até chalaceou com o tipo de chá que queria fazer.
__Agora parece que há um chá que torna as mulheres mais sexy, lhes dá um busto mais atraente. Não quero ser a Pamella Andersen com aqueles balões de silicone mas sinto que um pouco mais de volume e de elevação me dava outro perfil!...
__Não me digas que agora é moda pôr silicone nas mamas?! __perguntei meio incrédulo, farto de surpresas depois de tantas anos de amnésia... Eu usava o silicone para pôr nos ouvidos quando ia ao mar ou para dormir melhor em meios ruidosos. Agora nas mamas?!
__É a grande moda no momento. Mulher sem silicone é como guitarra sem cordas...
__Os americanos tiveram uma grande actriz cinematográfica, a Mae West, que era conhecida sobretudo pelo extravagante par de hemisférios. Mas eram naturais. Não havia ali nada de drogas artificiais. A marinha até se deu ao luxo de baptizar uns flutuadores salva-vidas com o seu nome. Quem os usasse não morreria afogado certamente!...
__Sim, sim, essa Mae West era demasiado nutrida. Agora quer-se com cintura de vespa, magra e elegante, e só os seios é que devem sobressaír para serem uma espécie de sinais exteriores de feminilidade! Um íman caça-machos!
__Minha cara Sandra, eu aprecio o natural, a justa medida, podes estar descansada e não te sintas frustrada por teres seios pequenos. Se for por causa disso que vais tomar esse chá, não tomes, pode ser perigoso.
E assim desmotivei a candidata a Mae West de algo que poderia ser um risco desnecessário. As mulheres por vezes têm a atracção pelo abismo, lá no seu íntimo.
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