segunda-feira, junho 15, 2009

«Nós não baixamos os braços!»




«Nós não baixamos os braços!»


Dizem alguns políticos que não fizeram o que prometeram... nem respeitaram os próprios planos de actividades...

Resposta do Zé Povinho:

«Sim, sim, nós bem vos vemos mas é a baixar as calças aos que vos pagaram as campanhas!»

Baixam as calças, sabemos,

Ao capital salafrário

Dão tudo!, nós bem os vemos

O povo não é otário!...

São Midas à custa nossa

Meu Deus!, onde é que estás?

O povo vive na fossa

Eles... que nem marajás!...

Há que mudar com firmeza

O rumo não serve, não!

Reles choldra, que torpeza

A chupar no gamelão!

Sempre os mesmos, que cambada!

Só eles têm «paixão»

Ao poder sempre agarrada

A cambada de «eleição»!

Promessas tolas e falsas

Só dá vontade de rir

Ao capital baixam calças

E o povo? Anda a pedir!

Cambada de vigaristas

Chulos do poder local

É carrões pra dar nas vistas

Ostentação imoral!

Alguns «padres»(1) engraxando

Dão a bênção ... ao pecado

A boca lá vão fechando

Só medo!... bico calado!

Neste caldo de cultura

Viceja o medo, a cegueira,

E o cacique faz «figura»

Tapa o sol com a peneira...

Tem tantos turibulários

O rabo sempre lambendo

Servis, tão serventuários,

Poucas migalhas comendo...

(1) - Nem se podem chamar padres a abjectos comissários políticos que vendem a alma ao poder instalado...

Nota: Não tenho partido. Não quero, nem tenciono ter. Não pensem que estou a pedir «gamela»... a minha função é a que deveria ser de alguns padres. O meu múnus é a PEDAGOGIA! Alguns deles abraçaram o poder, daí haver necessidade de haver «alguém que resiste!»

2 comentários:

O Micróbio II disse...

Eles baixam tudo... excepto os impostos!

José Leite disse...

Tem razão...