«Importa acabar com a ideia demagógica e perigosa de que o Estado pode salvar as empresas economicamente...»
Pedro Passos Coelho in Jornal de Negócios
Assim é de facto. Mas... e há sempre um incómodo «mas» nestas coisas da economia, qual a saída quando o último recurso (o mal menor...) for esse para evitar danos maiores? É claro que falo em termos de uma empresa que se crê possa ter viabilidade económica futura (no médio prazo) e esteja a passar por uma depressão conjuntural resultante de factores exógenos.
Veja-se (em termos abstractos) uma empresa que recebe milhões do Estado e nunca a presenta resultados positivos nem se vislumbra que o possa vir a fazer. Essa empresa vende o seu produto final muito abaixo do custo de produção (admita-se que seria 40 cêntimos e vende-o a 10 cêntimos...); admita-se que essa empresa paga esse «favor» do Estado com propaganda ao mesmo Estado.
Está-se a falar de quê?
Administração danosa por parte do Estado? Corrupção? Caridadezinha?
Imagine-se (por excercício académico) que isto se passa numa Região Autónoma onde o seu líder se farta de criticar o poder central, numa evidente táctica chantagista, exigindo fundos e mais fundos para os aplicar desta maneira?!
Será que a relação entre o Estado e o Jornal da Madeira é pecaminosa?!
Perguntar não ofende, penso eu de que...
2 comentários:
A palavra mágica
dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
Carlos Drummond
Lindo domingo!
abraços
Sonia:
Carlos Drumond de Andrade é um dos meus ícones literários. Ainda bem que também comunga desse parecer...
Bom domingo com muito sol na alma!
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