As eleições na Venezuela ditaram a sorte para perpetuar Hugo Chavez no poder. Uma deriva totalitária no horizonte, uma acha para a fogueira populista que arde em altas labaredas, cultuando a personalidade de um homem cujo nível intelectual é paupérrimo, cujo sentido ético é quase nulo, cuja capacidade de liderança democrática deixa muito a desejar.
Segundo o DN de hoje a abstençao foi de cerca de 30%, o que não foi por aí além diga-se em abono da verdade.
Às vezes, mesmo sem esta preocupação legalista - que se regista apesar das críticas - vemos por aí fora (e cá dentro) situações cujos contornos deixam transparecer algo de preocupante: a alternância democrática é impossível onde sistematicamente se violam as regras mais elementares da convivência democrática.
Oxalá este caso da Venezuela não seja o prelúdio de um messianismo populista desenfreado, alastrando por essa América Latina (e não só... vemos o Zimbawe e outros similares...) e criando raízes também por cá.
2 comentários:
O para sempre é uma realidade que dura até acabar. Um dia virá outro como ele, e o ciclo recomecerá, vais ver...
Abraço!
Oxalá que não!
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