Em tempos não muito remotos deu entrada em tribunal uma acção que resultou de uma declaração de um cidadão que entendia haver uma «manipulação idiota do princípio do utilizador-pagador» por parte de um abalizado presidente de câmara. Este entende que as portagens são compensações para dar vazão ao sagrado princípio do «utilizador-pagador».
Também concordo com o princípio, muito embora admita que possa haver algumas excepções. Sobretudo em áreas onde o escoamento do tráfego é muito difícil (como é o caso de Vila do Conde e Póvoa de Varzim).
Agora, o princípio do «não utilizador pagador», aparentemente idiota, tem seguidores.
Conta hoje o JN o caso que abalou a Austrália.
Uma mulher ciumenta, sentindo-se ofendida pelo facto de o marido lhe ser infiel, ou melhor dizendo, não usar o instrumento viril no destinatário correcto (a legítima esposa), mas pelo contrário, andar a meter a foice (leia-se pénis...) em seara alheia, optou por uma solução radical: incendiou-lhe o apêndice viril!
O certo é que passados três dias o marido morreu vítima de queimaduras graves. Ela ainda alegou que o fizera em estado sonâmbulo mas as hipóteses de defesa são nulas.
Enfim, o princípio do «não utilizador pagador» a entrar na liça. Se a moda péga, cá em Portugal poderá haver graves convulsões de índole sexual, onde o ciúme pode degenerar em piromania assassina enchendo os hospitais e as morgues de vítimas inocentes desta interpretação tão extremada (quiçá fundamentalista e exclusivista...) do princípio do «não utilizador pagador»...
4 comentários:
Esta ave canora, tem cada canto mais original !...
Que raio de relação mais "inoportuna" ! Espero que aproveite a lição e não se atreva a tentar caminhos ínvios para o seu próprio voo.
Ter princípios é bom. Mas há que os «reciclar» também...
Seria então adequado incendiar o cérebro da nossa classe política? Uma vez que não o usam para o que deviam...
Uma coisa é certa: essa «classe» está sempre a ser avaliada e o povo dá-lhe notas... Quando se apanha no poleiro só se interessa por «notas» por baixo da mesa...
Mete dó!
Enfim, gente de má nota!
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