Ora aqui está uma voz sensata e prudente que ameaça descredibilizar o discurso catastrofista e radical de Manuela Ferreira Leite. Fazer oposição só pelo botabaixismo nunca deu nem dará frutos. Assim, julgo que a prudência e sentido de Estado de Pedro P. Coelho, aqui bem plasmados (The economist) deveriam servir de leitmotiv para repensar o futuro no interior do maior partido da oposição.
Faz falta uma oposição forte, mas também credível. Faz falta uma oposição atenta mas não apocalíptica. Faz falta uma oposição séria, corajosa e sem papas na língua, mas sem atentar contra o futuro e o mais elementar sentido de Estado.
Ora aqui está um aviso à navegação social-democrata: quando a oposição interna é consciente e responsável, pode ser (é-o de facto) uma aliada objectiva da governação. Daí as cautelas necessárias...
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