O assédio sexual é uma constante, segundo algumas fontes, nos locais de trabalho. Qual a solução para este flagelo?
Um clérigo egípcio (do Cairo) lançou uma "Fatwa" original, visando acabar com ele; será que a moda péga?
A notícia surgiu na última página do JN. Pela irónica pena de M.A. Pina foi-me dado a conhecer a original terapêutica para este flagelo que dizem alastrar pelo país fora. Pessoalmente nunca dei conta desse fenómeno, talvez seja um retrógrado neste especial domínio. Mas, não há fumo sem fogo...
Há tempos falou-se num conhecido presidente de câmara que, segundo a vítima (funcionária superior da câmara), tentou levar avante os seus propósitos sem o conseguir; face à rejeição usou métodos de retaliação (segundo a queixosa, obviamente) pouco dignos. O caso seguiu para as instâncias judiciais.
Há frequentemente queixas neste domínio: em Israel vitimou o próprio primeiro-ministro, dada a quantidade de pessoas que se dizia vítima dos seus assédios galopantes. O presidente Bill Clinton foi alvo de uma tentativa de exoneração por esse facto. Há rumores de que isto se passa nos locais mais inverosímeis e dentre todas as classes profissionais.
A comunidade árabe, sempre zeloza da preservação dos bons costumes, sempre atenta aos atentados ao pudor, sempre disponível para não dar desgostos a Alá, lá encontrou aquilo que poderá ser uma solução milagrosa para o fenómeno. Um clérigo muçulmano decretou uma "fatwa" cujo objectivo é tornar mais humanas e menos pecaminosas as relações laborais.
Assim, segundo essa "fatwa", as mulheres deveriam amamentar os seus colegas de trabalho, a fim de que os impulsos libidinosos fossem substituídos por uma espécie de relação mãe-filho... Ao dar o seio a mulher estaria a colocar-se no papel de mãe, coarctando qualquer apetência de índole sexual da parte dos seus colegas de trabalho!...
Esta "fatwa" é para ser cumprida à risca. Os frutos hão-de vir certamente. O islão não brinca com coisas sérias. A moral acima de todas as coisas.
Imagine-se esta moda a alastrar urbi et orbi. Num hospital, numa câmara municipal, numa repartição de finanças, num tribunal, numa escola.
Para evitar a tentação da carne, para que não surja o assédio sexual, o aleitamento seria uma forma subtil e pedagógica de comunhão e de convivência desprovida de intuitos pecaminosos.
Imagine-se a apresentadora Fátima Lopes (por exemplo...) a começar o seu programa desnudando a láctea protuberância e dando de mamar aos seus colegas de trabalho! imagine-se na escola, a professora exibindo o lácteo hemisfério e dando-o a sugar aos seus colegas; a enfermeira ou a médica exibindo o generoso busto aos colegas numa manifestação de sã convivência, de materna e protectora intenção, sem intuitos obscenos ou lascivos!...
Cairia por terra o sempre nefasto assédio, seria afastado o carácter pecaminoso da coisa pois seria tudo às claras, como um imperativo moral de valor pedagógico sublimador!...
Agora atente-se no impacto que poderia criar nas relações diplomáticas. A simpática e exuberante Condolleza Rice, ao visitar um país árabe e seguindo à risca aquele ditado que reza mais ou menos assim: "em Roma sê romano!"
Usaria o seio como arma diplomática, como elo de ligação maternal, como forma subtil de sedução para os seus pacíficos e nada pecaminosos propósitos! Enfim, a paz, a pacificação universal ao alcance de um bonito par de mamas!
Quem sabe se o próprio Bin Laden, talvez um homem frustrado sexualmente, fosse capaz de modificar o seu olhar sobre a humanidade, fosse cooptado para o supremo ideal da Paz e da Concórdia por um sugestivo e apelativo par de seios?!
A ideia não é desprovida de conteúdo, não senhor! A Paz merece todos os sacrifícios, o fim de ódios e de fanatismos ideológicos poderia estar ali, ao alcance de um gesto tão natural, tão genuíno, tão umbilicalmente humano, tão enternecedor! Mamar é tão natural... como a sua sede!...
Meu caro M.A. Pina, leio sempre com agrado as suas crónicas, mesmo quando não concordo com o seu conteúdo. Vê-se que pensa, tem carácter, tem sensibilidade q.b. para auscultar o pensamento e a idiossincrasia dos povos, a alma das coisas. É um poeta na plena acepção da palavra!
Oxalá a moda possa ter o êxito esperado não só nos países árabes mas também na comunidade universal. A Paz é a coisa mais importante para todos nós, os pacifistas autênticos!
Acabe-se com a "mama" (no sentido metafórico) dos políticos, e dê-se início a uma nova etapa para a humanidade, em que a mama, o seio, possa ser o alimento espiritual por excelência e o "ovo de Colombo" no relacionamento entre as culturas, entre as civilizações, entre as raças!
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