quinta-feira, janeiro 15, 2009

Prudência e cuidado face aos fanatismos!

Há que ter cautelas face ao Islão....

As afirmações de D. José Policarpo no tocante ao matrimónio com árabes são absolutamente pertinentes. Ninguém pode queixar-se de falta de respeito pelo diálogo. A própria Igreja Católica tem pedido perdão pelos excessos cometidos ao longo da História. Neste momento o islão atravessa uma fase de fundamentalismos exacerbados que tem reflexos no modus vivendi de toda a colectividade. Levando ao extremo certos conceitos, conduzem ao fundamentalismo autênticos rebanhos. Os pais matando com as próprias mãos filhas que namoram com individuos de outras culturas, a condenação à morte por lapidação em certos casos de pequena gravidade, são atentados aos Direitos Humanos, são o aviltamento de conquistas civilizacionais, são a antitese da liberdade.

Ora, quem comete estes bárbaros atentados à liberdade individual, aos Direitos Humanos, tem que ser denunciado e apontado na praça pública. Não pod ehaver diálogo sério com intolerantes. Não pode haver diálogo com quem tem uma visão unilateral e monolítica da vida e da religião. Há que não ter hipocrisias. Há que corrigir este estado de coisas. A própria IC já sofreu metamorfoses e continua de pé. O islamismo tem de ceder às pressões de todos nós, os amantes da liberdade. Não podemos refugiar-nos cobardemente num silêncio cúmplice!
Parabéns à coragem de D. José Policarpo!




O ISLÃO TEM QUE SE AUTOREFORMULAR


O Islão tem moral tão desumana
Que importa preservar o mundo inteiro
De uma praxis horrenda, tão insana
Às ordens de um Deus fero e justiceiro...




Os direitos humanos ofendidos
As famílias vergadas ao terror
É a barbárie em todos os sentidos
Há que denunciá-lo com vigor!



Há que verberar sempre tal postura
Credo sim, não império da maldade,
Intolerância à solta, ditadura,
Colidem com a fé na liberdade!...



Práticas aberrantes tendo a fé
Como alibi, terror como instrumento,
É terrorismo, fé é que não é,
É semente de guerra e sofrimento!

8 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Este teu texto é muito defícil de comentar.
Se por um lado tu e o D. José Policarpo têm razão, por outro não a têm...
O maior risco que uma mulher tem ao casar com um muçulmano ou árabe é a violência doméstica. Física, psicológica, etc. (se for viver para um país muçulmano há um risco social acrescido).
Mas esse risco já as mulheres portuguesas correm. Não é por acaso que morrem cerca de 500 mulheres por ano vítimas dos maridos ou companheiros.
Para além disso, a mistura de genética com outros povos, se for significativa, tem a vantagem de facilitar a aproximação e a tolerância.
Mas o "aviso" é muitíssimo desproporcionado, já que em Portugal não haverá mais uma dúzia de mulheres com ligações a muçulmanos nem se prevê nenhuma onda de novas ligações...

Abraço.

José Leite disse...

Meu caro Nilson Barceli.


Há tantas facetas que importa equacionar, que essa da opressão da mulher é tão só uma delas. No entanto a mulher não é a única vítima. Em Portugal e no estrangeiro há que ter muito cuidado com esses relacionamentos. Mesmo os felizes (eventualmente a excepção), existindo em todo o lado, não significa que se deixe esmorecer o assunto.
O alerta tem plena oportunidade!

Dimas Maio disse...

Não há pior fanatismo que o religioso.
Para o caso, só uma boa cultura civilizacional o pode superar.

Dimas Maio disse...

Em cima, quando disse fanatismo religioso, devia crescentar: em todas as latitudes.

Manuel Veiga disse...

graças aos deuses sou pagão. e heretico.

abraços

José Leite disse...

Caro professor dimas Maio:

Tem carradas de razão: em todas as latitudes e longitudes!!!

Desde o fanatismo político, ao desportivo, passando pelo bairrismo exacerbado que é outra forma de fanatismo e de intolerância.

José Leite disse...

Meu caro herético:

Às vezes tenho mais fé nos heréticos (que perfilham uma postura correcta, sã, equilibrada) do que nos «fiéis» de algumas seitas... mesmo na «seita do Nazareno»!...

Veja aquela criatura que passa a vida a apedrejar os «cubanos» e agora, suprema das hipocrisias, quer ser o «deus» deles!...A fé naquela criatura já perdi há muitas luas!...

Marieke disse...

A problemática aqui abordada por si dava para fazer uma dissertação de Mestrado...direi por isso tão só que foi preciso coragem...por parte de D. José Policarpo...e que eestoumuitode acordocom ocomentário do Nillssom Barcelli...amim o que me preocupa é a violência domèstica ...a perda de direitos...seja lá qual for o sexo a perdê-los
Um abraço
marieke