sexta-feira, novembro 28, 2008

IN MEMORIAM


Homenagem ao poeta vila-condense Dário Marujo, recentemente falecido.
Pintaste a lua, tão bem,
por amor, dizias tu,
um amor franco e tão nu
como a torre de Belém
o mosteiro dos Jerónimos
como o cais dos marinheiros
mesmo com os teus pseudónimos,
da alma veras roupagens,
trajando novas ideias
tecendo artísticas teias,
do tronco, simples ramagens,
cobrindo-te com mestria,
não deixando desnudar
esse afã de multiplicar
as faces da euforia
de pintor feito poeta
cultivando a preceito
a sublime arte e o jeito
na óptica de um esteta!

2 comentários:

poeta_silente disse...

Grata pela visita.
Poetas... sempre cantando amores. Ah se todos fossem poetas! Não haveria falta de amor neste mundo.
Abraços
Miriam

Manuel Veiga disse...

abraço.
gostei do poema.