Não é fácil penetrar no âmago das consciências. Por vezes surgem conflitos de interesses que importa aprofundar para se perceber melhor os actos e omissões graves de quem supervisiona o regular funcionamento das instituições.
Assim, ao mostrar uma exacerbada preocupação com o estatuto dos Açores (coisa de somenos importância) e alhear-se completamente dos graves problemas da Madeira (tais como: inaugurações em plena campanha eleitoral, insultos graves ao órgão de soberania ARM- à qual apodou de «bando d eloucos», suspensão abusiva de um deputado do PDN) o comportamento do PR indicia pouca capacidade de supervisão.
A supervisão exige actuação firme e não passividade que poderá apontar para o calculismo e para a conivência, dois estados de espírito que não abonam o prestígio e não são susceptíveis de dignificarem o múnus de um presidente de todos os portugueses.
Será que ele receia actuar por recear perder votos na próxima campanha para a presidência? Se for, até onde irá este fazer ouvidos de mercador sistemático?
O PS Madeira, faz ouvir a sua voz com indignação! E, na minha modesta opinião, está pleno de razão!
O CDS queixa-se do mesmo! PCP e BE idem aspas...
Será que iremos continuar a assistir de forma duradoura a esta genuflexão de Cavaco a Jardim?
Já anteriormente, quando o PR fez certos comentários nos Açores sobre a autonomia (limites...) Jardim comentou de forma acintosa e quiçá ameaçadora: «Ele que não pense que na Madeira pode dizer o que disse nos Açores!»
Este comentário altamente acintoso, achincalhante mesmo, será que teve efeitos e é a causa da tibieza do PR?
O país aguarda com expectativa até onde irá este ajoelhar constante...
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