Homenagem ao poeta vila-condense Dário Marujo, recentemente falecido.
Pintaste a lua, tão bem,
por amor, dizias tu,
um amor franco e tão nu
como a torre de Belém
o mosteiro dos Jerónimos
como o cais dos marinheiros
mesmo com os teus pseudónimos,
da alma veras roupagens,
trajando novas ideias
tecendo artísticas teias,
do tronco, simples ramagens,
cobrindo-te com mestria,
não deixando desnudar
esse afã de multiplicar
as faces da euforia
de pintor feito poeta
cultivando a preceito
a sublime arte e o jeito
na óptica de um esteta!
2 comentários:
Grata pela visita.
Poetas... sempre cantando amores. Ah se todos fossem poetas! Não haveria falta de amor neste mundo.
Abraços
Miriam
abraço.
gostei do poema.
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