As galinhas já preparadas para a era do «aquecimento global»!.... o calor neste local é tão intenso que as galinhas andam «nuas!...
O ovni desceu e sairam dois ocupantes...
Às vezes interrogo-me a mim próprio se os pesadelos não serão consequência de traumatismos emocionais sofridos durante o dia, emergindo (lá das profundidades do sub-consciente...) à noite, através de manifestações libertadoras...
Vem este intróito a propósito de um pesadelo tido por Sandra. Contou-me que depois de ter visto os alienígenas saindo da nave espacial e colocarem ovos enterrados no chão, ficou aterrada e cheia de pavor. Durante a noite sonhou que os alienígenas eram ovíparos e andavam a colocar ovos em todo o mundo; desses ovos saiam seres disformes, com capacidades sobre-humanas, capazes de mil-e-uma patifarias. Chegavam ao ponto de capturarem seres humanos, os meterem em grandes naves espaciais e levarem para planetas muito distantes. Aí, os seres humanos eram colocados em jaulas (estilo animais de zoo...) para servirem de objecto de estudo e para contemplação de visitantes extasiados.
_Imagina que sonhei ter sido raptada, juntamente contigo, Roux. Os estranhos seres deram-nos um fato espacial para podermos entrar na nave. A alimentação era péssima mas como queríamos sobreviver, lá a devorámos sem tugir nem mugir. Depois, já instalados no seu planeta, fomos colocados numa espécie de jaula onde nos obrigaram a procriar. E digo obrigados porque nos transmitiram, através de linguagem mímica, de que enquanto não tivéssemos um filho jamais seríamos libertados. Então, ainda que forçados, lá cumprimos a nossa «obrigação» para podermos regressar ao nosso querido planeta Terra...
_Ainda bem que isso foi apenas um sonho __disse eu, sorrindo com tão estranha aventura onírica... de sabor erótico...__imagina se se chagasse a concretizar tal episódio. Mas já agora conta lá o resto. O fruto da nossa aventura amorosa era lindo?
__Olha, no pesadelo ainda foi a coisa mais cor-de-rosa. Era uma menina linda de morrer. Demos-lhe o nome de Saturnina porque o planeta onde estávamos era Saturno... Já não me recordo bem do sonho mas julgo que ela veio connosco para a Terra no final daquele pesadelo...
Enquanto íamos falando do sonho e suas sequelas no nosso quotidiano, fomo-nos aproximando da zona das pirâmides com o intuito de fazermos uma nova «vistoria» aos ovos. Era nossa intenção saber se eles iriam germinar, para ver o que dali saía... «Se fossem monstros estilo dinossauros espaciais era preciso destruír tudo aquilo...» ia pensando lá bem no íntimo.
Eis senão quando, de forma abrupta e totalmente inesperada, surgiu uma enorme nave espacial, de forma oval mas bastante mais volumosa do que as anteriores. O fluxo luminoso que lançava sobre o terreno, na aproximação ao solo, era tão intenso que tivemos que nos esconder para não vermos a nossa visão afectada... mas, a custo, lá íamos conseguindo vislumbrar algo...
A nave aterrou muito silenciosamente. Era de uma cinzento metalizado muito escuro, com algumas luzes reflectoras nos bordos, parecia ter janelas de onde os passageiros iam observando a paisagem exterior...
Surpresa das surpresas! Os estranhos seres abriram uma escotilha e saltaram para o exterior. Eram pequenos, de olhos enormes, e estavam envoltos num fato espacial muito bonito de cor cinza. A cabeça era muito grande se comparada com o resto do corpo e comunicavam entre si por sinais luminosos, pelo menos era o que deixava antever todo um aparato «pisca-pisca» interminável...luzes de várias cores davam a entender existir um sofisticado sistema comunicacional. Eram dois. Talvez um casal.
Como já imaginávamos, eles dirigiram-se aos locais onde estavam enterrados os «ovos». Abriram as embalagens e... simplesmente, engoliram-nos!
Seriam a sua «ração de combate» estas almôndegas em forma de ovo? Seriam alimento, ou ,pelo contrário, ovos para darem origem a um novo ser, já dentro do seu organismo?
A interrogação ficará para sempre nas nossas perplexas mentes. A humanidade perdeu uma oportunidade soberana para saber mais sobre estas criaturas. Nós, cheios de medo, meios cegos pela luminosidade intensa que se fazia sentir na periferia do local, nada podíamos fazer. Armar em heróis para quê?!
Este episódio que a História registará quando chegarmos à civilização, ficará para sempre nas nossas retinas como algo de formidável, de extraordinário. Sentíamo-nos como se devem ter sentido os índios na América à chegada dos portugueses e dos espanhóis, não em naves, mas nas suas gigantescas caravelas...
Será que a colonização da Terra está iminente? Será que nos vai acontecer a nós o que aconteceu aos índios? Será que uma onda avassaladora de naves espaciais cairá sobre nós como gafanhotos , roubando tudo e todos, numa estratégia de rapina semelhante ao que fizeram os colonos em África e nas Américas?
Será que Deus, com a Sua misericórdia, nos irá proteger, ou irá fazer sentir o quão injustos e cobardes nós fomos perante os negros e os índios? Será que a colonização por extra-terrestres será a forma de acabar com as guerras no nosso planeta, obrigando-nos à união face ao perigo comum?
Às vezes Deus escreve direito por linhas tortas...
A ver vamos...
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