Um voz galvanizante, uma pessoa excepcional, há um ano que nos deixou mas a sua memória perdura, como uma flor do campo que teima em se eternizar por mais que a arranquem. Enfim, um lírio do campo que amava o Fado e fazia com que todos partilhassem o mesmo gosto por ele.
A ela, a todas as Elianas que povoam o nosso imaginário, a minha singela homenagem.
Andorinha-Primavera
Gaivota sem rumo certo
Eliana!, quem nos dera
Ter-te sempre aqui por perto!
Iremos partir um dia
É condição dos mortais...
Partiste cedo, eu diria,
Partiste cedo demais!...
Tua voz se perpetua
Da lei da morte liberta
O teu Fado se cultua
E nos anima e desperta!
Pergunto ao vento que passa
O porquê desta partida?
O vento chora... e disfarça...
São os mistérios da vida...
Nas asas da nostalgia
Eliana vai voando
Voa, voa noite e dia
Vila do Conde cantando!!!
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