Um blogue plurifacetado procurando abordar questões de interesse sob perspectivas diversificadas. A independência sim, mas sempre subordinada a parâmetros de bom senso, de optimismo e de realismo. O mundo e a sociedade sob o olhar atento e desassombrado de um cineasta do quotidiano, um iconoclasta moderno, sem peias, sem tabus, sem preconceitos.
domingo, novembro 30, 2008
Sortilégio do mar-emigração
Temporais, marés,também há sal,
São lágrimas vertidas no momento
Da saudade chorando Portugal.
No mar-emigração também há luz,
Também há sol, também raia o luar;
Quando há bonança, o mar também seduz
E o barco-amor também pode zarpar.
Na bruma da saudade, Portugal,
Imensidão de mar, com sal poesia
Reflecte bem a saga nacional.
Ó fonte inspiradora que nos cria
Agridoce ilusão, alto astral,
Ó mar-emigração universal.
Homenagem a todos os emigrantes que pelo Natal vêm matar saudades.
Terrorismo,paranóia colectiva!
Cultivando um fervor liberticida
Mensagem tão insana, alucinada ,
Terrorista pulsão,vil, homicida.
A fé cega, a doutrina do martírio
Caminho para o céu do fanatismo,
A paranóia à solta, o delírio
A submissão servil ao terrorismo.
Regrediu hommo sapiens, recuou
À barbárie mais tola, bestial,
O fundamentalismo obnubilou.
O mundo muçulmano, clerical,
Na madrassa corânica quedou
Cada vez mais ficou irracional.
In memoriam às
vítimas do massacre de Bombaim
Novembro de 2008
sexta-feira, novembro 28, 2008
IN MEMORIAM

quinta-feira, novembro 27, 2008
Parabéns F.C. do Porto!

quarta-feira, novembro 26, 2008
Judite, a branqueadora!
A mensagem do pescador!

No mar tempestuoso vai plasmando
Hercúleas epopeias de heroísmo,
As eólicas fúrias enfrentando
Com coragem, bravura e optimismo.
Nem sempre é vencedor, essa megera,
A negra morte, o leva impunemente;
O mar é traiçoeiro e não tolera
Que alguém seja melhor e mais valente...
Ao pescador me curvo, respeitoso,
Monumento ao trabalho, à coragem,
Hino vibrante ao povo generoso.
Nesse mar de humildade, a mensagem
Deste pescador forte e vigoroso
É: saibamos viver à sua imagem!
terça-feira, novembro 25, 2008
ALERTA VERMELHO NA BANCA!
Sabe-se que este banco opera sobretudo na gestão de grandes fortunas e está sobremaneira exposto à volatilidade que campeia no mercado de capitais. Ora, a ser verdade certo rumor existente no meio, a situação poderá estar já fora de controlo e poderá gerar incomodidade se for concedido tal aval na conjuntura actual.
Era bom que o Banco de Portugal pudesse investigar a fundo a situação concreta deste banco pois o panorama não é animador e poderá estar uma bomba armadilhada. Oxalá a prudência seja usada para que não se caia em situação penalizante para o erário público. Víctor Constâncio está sob fogo intenso de vários quadrantes. Oxalá não surja agora a estocada final ao seu periclitante prestígio...
segunda-feira, novembro 24, 2008
A voz da experiência...

O «cancro da mama» já chegou à banca?!

sábado, novembro 22, 2008
Dias Loureiro, o último a saber!...
Ou, pelo contrário, ficará de fora, para apertar os calos aos amigos influentes a fim de ajudarem a resolver o imbróglio?
Invocou muitos anos de amizade com Cavaco Silva (subrepticiamente quis recordar certamente os montões de euros carreados para a campanha eleitoral... que deram até em excesso que teve de ser lançado borda fora!), quis fazer figura de «anjinho» imaculado, vestal do templo, pomba branca no meio de reles falcoaria!...
Este país vai de mal a pior! Menezes afinal saíu do PSD por causa de pressões relacionadas com este tema. Ele, coitado, queria a supervisão bancária, forte, intensa, necessária, mas os «mauzões» não queriam e ameaçaram-no... e ele cedeu, nada fez, nada disse então!...
Ficou tão cheio de MEDO, o cagarolas, que não permaneceu no posto e não deu seguimento ao que a sua iluminada mente preconizava: uma investigação profunda ao sistema bancário! Cedeu às pressões!
Vou-lhe contar um segredo, seu corajoso: um dia eu estava empenhado em investigar a fundo uma câmara municipal; recebi um telefonema de um antigo dirigente desportivo (muito implicado nas negociatas da dita câmara) a propôr-me um jantar para limarmos arestas; eu já tinha recusado um almoço proposto por um jornalista amigo comum (A.G.) e respondi-lhe que já sabia o que ele me iria dizer portanto não precisava de jantar nenhum; então ele (JRM) disse-me que não me queria comprar mas que era mais fácil seduzir outro escalão mais superior; referiu-me os próprios inspectores da SEAL ou até cúpulas do meu partido (PSD) que compreenderiam a necessidade de se ultrapassarem os preceitos legais dada a burocracia existente.
Não me intimidei. Continuei em frente. Fui honesto comigo próprio. Sabe o que aconteceu?!
Um alto dirigente do partido (S.P.), hoje deputado europeu, deu-se ao desplante de ir ameaçar o director de um jornal hebdomadário que estava a pegar no assunto dizendo mais ou menos isto: ou esse assunto é encerrado já, ou não haverá mais publicidade do Norte (?!!!) para aqui!!!
O director(Victor C. R.), timorato, agachou-se, meteu o rabinho entre as pernas e cedeu!!! Isto a ser verdade o que me disse o jornalista desse hebdomadário (AC) que, ele também, ficou enojado com tal despautério!
Eu continuei em frente! Bati com a porta no partido, não sem que antes tivesse denunciado ao então secretário geral (RR) a situação gravosa então protagonizada pelo dito (SP).
Quanto ao inquérito feito pela entidade de supervisão, deixe-me rir... ficou totalmente a leste dos casos mais melindrosos e tudo ficou como dantes, quartel general em Abrantes!...
Mas o Dr Menezes vem agora armado em vítima, procurando colher dividendos serôdios, quando, de facto, o que vem atestar soberanamente, é aquilo que toda a gente sabe: não teve estofo para seguir em frente, não tem um resquício de sentido de Estado, não tem estaleca para ser líder de nada! Ficou submerso pelas ameaças e nunca esclareceu nada, a não ser agora que dá jeito e é oportuno! GRANDE OPORTUNISTA!
Digno, digno, era demitir-se e divulgar publicamente as ameaças a fim de se poder apurar toda a verdade no sistema bancário!!! Assim, foi mais um conivente! Outro Dias Loureiro!
Que a terra (política, entenda-se) lhe seja leve!!! Junte-se ao grande educador da Maia (SP) e vá publicando uns contos infantis para a gente se rir... Cambada de ...
sexta-feira, novembro 21, 2008
OU VAI OU RACHA!!!
Vi ontem na SIC Notícias o Dr Dias da Silva e fiquei cada vez mais convencido da OBSESSÃO: ele antes de saber na íntegra as correcções que a ministra fez ao modelo de avaliação, já está contra!
É isto lucidez, é isto clarividência, será próprio de um professor mostrar tanta acrimónia e nem sequer se dar ao cuidado de analisar os novos dados para dizer logo que o problema não tem solução?!
Deus me livre! Chiça!, isto é mesmo falta de ética, de sentido crítico responsável, de vergonha!
Nós, cidadãos fora da redoma do ensino, já vimos há muito o cerne da questão: eles não querem avaliação, querem apenas protagonismo, aproveitamento político à custa de labregos que lá vão, cantando e rindo, bolçando palavras de ordem soezes, canhestras, desbragadas, elas próprias definidoras do nível a que chegou a profissão albergando no seu seio algumas «pérolas» de fino trato que são a quintessência de qualquer manual de achincalhamento ordinário, dignas de um carroceiro sem escrúpulos. É esta a imagem real dos professores de agora?!
Esta amostra não é definidora de um universo bem mais responsável, bem mais lúcido, bem mais consciente. Essa maioria silenciosa é que é o pilar da Educação!
É essa que eu respeito e que me habituei a admirar pois nela entronca o que há de mais sério e digno adentro desta profissão que já foi considerada um autêntico sacerdócio! A essa maioria tiro o meu chapéu!
quinta-feira, novembro 20, 2008
Mamma Mia!!!

SOFIA ALVES, a doce flor do mar...

quarta-feira, novembro 19, 2008
O telefonema secreto!...


Jardim, o Provedor do ensino!

terça-feira, novembro 18, 2008
Os anarcas andam por aí!...
Guerra fratricida no Congo...
À solta, sem respeito por valores
O Congo é um vulcão de insanidade
Rios cheios de sangue, mar de dores...
Quem fomenta este horrendo fratricídio
Quem lança gasolina na fogueira
Quem é que está por trás do morticínio
De uma população simples, ordeira?
Abutres belicistas sem fronteiras,
Na mira do petróleo, só ganância,
Soltam do ódio todas as torneiras...
Terrorismo floresce na ignorância,
Sangue infantil já brota nas trincheiras...
E a ONU?!... Observando à distancia!...
segunda-feira, novembro 17, 2008
Jacinta Leite Capelo Rego...

Neste país de mamões
Toda a gente quer mamar
Mas eu tenho três opções:
Tenho mama... a triplicar!
Esquerda, direita ou centro
Eu sou mesmo pluralista
Todo o povo está cá dentro
Não há ninguém que resista!
Tenho a mama executiva
A maior, mais sensual,
Também a legislativa
E a ... teta judicial...
Portugal lá vai mamando
Com sofreguidão sem fim
Todos se vão aleitando
Ninguém me aleita a mim!
Nota: O meu «facies» é muito mais sedutor do que o da actual ministra. Tenho argumentos muito mais convincentes. Comigo os sindicatos andarão sempre ao colo! eu sei bem que eles gostam muito de mama!...
domingo, novembro 16, 2008
O Fado da Recessão.

sábado, novembro 15, 2008
Santana Lopes debaixo de fogo...
Os clientelismos são muito bonitos mas deixam sempre rastos... tal como os polvos; só que estes a natureza dotou-os de técnicas para os eliminarem... Será que também há homens-polvo?!
Torquemadas andam por aí!...


A Inquisição está viva, mas usa métodos mais sofisticados!...
F. C. do Porto SAD- Rumo à regeneração!
Era bom que fosse mais longe. Dado que o esforço para alcançar o primeiro lugar é mais de índole desportiva do que administrativa seria de bom tom que esse prémio para o primeiro lugar fosse distribuído por todos os atletas, técnicos e responsáveis desportivos directamente envolvidos. Assim, sim, era a regeneração total!
A Igreja Católica sempre atrasada no tempo...

sexta-feira, novembro 14, 2008
Fundamentalismos tolos!
Falta de supervisão ou calculismo?!
Assim, ao mostrar uma exacerbada preocupação com o estatuto dos Açores (coisa de somenos importância) e alhear-se completamente dos graves problemas da Madeira (tais como: inaugurações em plena campanha eleitoral, insultos graves ao órgão de soberania ARM- à qual apodou de «bando d eloucos», suspensão abusiva de um deputado do PDN) o comportamento do PR indicia pouca capacidade de supervisão.
A supervisão exige actuação firme e não passividade que poderá apontar para o calculismo e para a conivência, dois estados de espírito que não abonam o prestígio e não são susceptíveis de dignificarem o múnus de um presidente de todos os portugueses.
Será que ele receia actuar por recear perder votos na próxima campanha para a presidência? Se for, até onde irá este fazer ouvidos de mercador sistemático?
O PS Madeira, faz ouvir a sua voz com indignação! E, na minha modesta opinião, está pleno de razão!
O CDS queixa-se do mesmo! PCP e BE idem aspas...
Será que iremos continuar a assistir de forma duradoura a esta genuflexão de Cavaco a Jardim?
Já anteriormente, quando o PR fez certos comentários nos Açores sobre a autonomia (limites...) Jardim comentou de forma acintosa e quiçá ameaçadora: «Ele que não pense que na Madeira pode dizer o que disse nos Açores!»
Este comentário altamente acintoso, achincalhante mesmo, será que teve efeitos e é a causa da tibieza do PR?
O país aguarda com expectativa até onde irá este ajoelhar constante...
A CURA DA SIDA!
quinta-feira, novembro 13, 2008
Compradores de almas!... andam por aí!!!
O outro replicou: «Também é chefe de uma Igreja?»
Que não, respondeu o outro, era apenas excelente pescador de almas...
Vem este intróito a propósito do divórcio de Madona. Ela e o cônjuge andam a tentar aliciar os empregados para serem seus defensores no processo, a fim de ficarem com a custódia dos filhos... após o divórcio.
Está em leilão o seu testemunho, e cada qual vai subindo a parada perante as exigêncios dos vendáveis empregados.
Em tempos houve um sujeito que se prontificou a «comprar jornalistas» para ajudarem na campanha de Carrilho para a câmara de Lisboa. Este contou que recusou liminarmente tão odiosa proposta. O certo é que o «comprador de almas» foi ofertar os seus préstimos ao adversário que viria a triunfar, na corrida à tal câmara!...
Consta que tal «comprador de almas» depois de ter sido responsável por determinado sector ligado ao Sporting Clube de Portugal, foi doar-se (vender-se) de alma e coração ao eterno rival, Benfica.
Consta agora, nos mentideros da tribo do futebol, que anda a encaminhar as suas generosas ofertas, com igual despudor, ao rival do norte...
Será uma nova forma de prostituição?!
Shakespear, se fosse vivo, mudaria aquela célebre asserção: «A vida é um palco e todos somos actores», para «A vida é um desfilar de prostitutas, mudando de prostíbulo consoante os incentivos monetários!»
E não querem lá ver que eu é que sou o burro, eu é que estou no caminho errado, eu é que sou o ingénuo, eu é que ainda não me adaptei?!!!
Quando vejo os padres de algumas paróquias a mudarem de camisola consoante o partido que está na mó de cima, quando vejo tanta coisa para subir na vida, ascender ao topo (na política, na profissão, na associação...) eu cada vez mais digo como aquele que mataram e pregaram na cruz: «o meu reino não é deste mundo!», ou , talvez melhor :«o meu mundo não é deste reino!»...
A chulice é quem mais ordena!
Avaliação de profs igual a marxismo!!!

quarta-feira, novembro 12, 2008
A paranóia de Maquiavel das Ponchas!...

Embora ainda pouco conhecido em Portugal este conceituado cineasta judeu já é autor de uma vasta obra. Agora, de passagem para a Madeira, pudemos conversar um pouco com ele. É de uma capacidade dialogante fora do comum, para mais, anda empenhado em aprofundar a história recente do nosso país a fim de enriquecer o seu já vasto currículum.
R. de B. __ Então como se vai chamar o seu próximo trabalho?
J. S. __ Sabes, Rouxinol, a minha vida é ela própria um filme. Fui vítima do nazismo, perseguido e maldito lá nos States, tento fazer emergir na tela a minha sensibilidade, a minha experiência, para que através de hipérboles cinematográficas, a humanidade possa colher lições, possa aprofundar melhor as raízes dos totalitarismos... assim, o meu próximo filme intitular-se-á «A Paranóia de Maquiavel das Ponchas» e será feito na Ilha da Madeira.
R. de B.- Qual é o guião, ou a essência desse trabalho?
J.S. __ É um trabalho que aprofunda a mente, os labirintos quase insondáveis da patologia de um ditador. Tal como Hitler, que foi um cidadão respeitável até certo ponto do seu trajecto político, este «Maquiavel das Ponchas» começou muito civilizado, muito temente a Deus, muito "missas e ladainhas", mas depois degenerou... Passou a ver perseguições em tudo, passou a ter medo da própria sombra... Fazia o mal e a caramunha, tinha tiques totalitários profundamente coléricos, azedava com frequência...
R. de B. __ Tem similitudes com alguém em particular? Extraíu dados de algum líder conhecido?
J.S.- Não, nada disso. Ele é, ou melhor personifica, todo um conjunto de políticos que se servem da capacidade arregimentadora de populações ingénuas e timoratas para as condicionar. Ele agita espantalhos e provoca uma adesão espontânea, usando essa adesão para os seus propósitos menos lícitos e bem venais... Como ele há muitos, infelizmente, não só em Portugal... não se pode dizer que seja produto localizado no tempo e/ou no espaço...
R. de B. - Qual é a trama, a tecitura principal, o fio condutor da história?
J. S. - É óbvio que não lhe irei revelar tudo. Direi apenas que é um homem que é obcecado com a «Autonomia». Até chega ao ponto de a levar para a cama!...
R. B. - Tem pesadelos com ela?! É ela a causa da sua paranóia?!
J.S.- Nada disso. Ele tinha uma empregada doméstica que descobriu no seu quarto, em local bem escondido, uma boneca insuflável. Era linda, tão linda como uma Vénus. Tinha um nome: «Autonomia»! Tinha com ela umas «escapadelas» bem doentias...
R. B.- E então que fez a empregada doméstica?!
J. S. - Ela começou a fazer chantagem com ele. Ameaçou denunciar essa tara na praça pública, ameaçou divulgar tal fetiche na comunicação social, fazendo-o caír em descrédito perante a Igreja que era o seu sustentáculo político por excelência... a coisa complicou-se de tal sorte que não teve outra solução senão seduzir a empregada doméstica!
R. B. - E ela então calou-se?
J. S. - A encruzilhada final é quando a sua esposa, a legítima, descobre a dupla traição! Aí é que a porca torce o rabo!!!
R. de B. - O final é feliz ou dramático?!
J. S. - O final é hilariante e satisfaz todas as partes interessadas pois ele era capaz de «comprar» todas as consciências... Usou a poncha para fins eventualmente chocantes e foi-se safando... Até que um dia, um padre amigo, ao entrar em sua casa, descobriu toda a marosca. Aí, a «autonomia» foi finalmente desmascarada e ele caíu em desgraça. Foi a «queda de um anjo»!
Não foi possível colher mais dados sobre o filme que promete ser um èxito de bilheteira, tais os condimentos erótico-político-filosóficos subjacentes. Há que aguardar...
ORAÇÃO SENTIDA!!!

terça-feira, novembro 11, 2008
ABRIL NÃO VENHAS TARDE!!!
segunda-feira, novembro 10, 2008
domingo, novembro 09, 2008
Será que roubaram o apito ao árbitro?!

Pilatos supervisor
Lava as mãos, lá na Madeira,
Vendo o cacique opressor
Não tira as mãos da algibeira!
Ali votos já pescou
E quer voltar a pescar
Por grande omissão pecou
E vai voltar a pecar...
No inferno da Madeira
Abril jamais pode entrar
A criatura brejeira
Só quer Maio... e ... Salazar...
Ouvidos de mercador
Faz o árbitro, sem ver,
Protegendo o infractor
Pensando os votos... colher!
Há que actuar sem demora,
O jogo está viciado
É batota a toda a hora
O juiz?! Olha pró lado!!!
O Silêncio de Conrado...

Presos por ter cão... e por não ter!...

O zénite na capacidade autocrítica!...

Quem é pela frontalidade, pela transparência, pela não opacidade, é pide!
Quem é comedido, prudente, cauteloso, é um falhado, pois não tem capacidade de supervisão!
Neste país, e cada vez mais, é-se preso por ter cão... e por não ter!
sábado, novembro 08, 2008
Um Vício que alastra!...

sexta-feira, novembro 07, 2008
A voz da razão! Mas alguém lhe dará razão?!
Os paraísos vicejam como joio em searas de trigo loiro. Paraísos fiscais é o que há mais!
A opacidade no seu mais elevado expoente! Ela tem razão, mas quem manda e está no poder não lha dá, pois iria pôr em causa interesses vários. Daí , ela estar condenada à perpétua pregação. Até que um dia...
JÁ NÃO HÁ LODO NO CAIS!

Eis aqui o imortal Marlon Brando quando preenchia as noites da «nossa» Lili Caneças...
...SÓ HÁ LODO NO SISTEMA!!!
Um bando de palermas sem craveira
Gentalha acanalhada sem perfil
Autocratas pacóvios da Madeira
Mais parecem canídeos ... num canil.
Máfia boa, segundo o seu dizer,
Tem no padrinho asnático o pilar;
Maquiavel parolo faz-nos crer
Que é só dele o direito de insultar.
Pesporrência mais tola, mais venal,
Ó palermocracia sem pudor!
Caricatura vil, irracional,
Deste neofascismo corruptor...
Regime que entroniza a parvoice
Que endeusa a paranóia mais boçal
Careta putrefacta da tolice
Não é democracia__ é lodaçal!!!
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ADIVINHA DIFÍCIL
Quer voltar a «ser feliz»
A ideia, ninguém lha tira...
Vê na mulher ... a perdiz
Sempre debaixo de mira...
Tem do poder a concepção
Do mais sincero hedonismo,
É pra dar satisfação
Ao seu notório egoísmo!
Sua vaidade exorbita
O limiar do bom senso...
Narcisismos regurgita
Adora o cheiro... a incenso!...
O poder é uma obsessão
Pois sem ele nada é
Fora dele está no chão
Com ele... fica de pé!
Moeda fraca, volátil,
Que circula no sub-mundo
É computador portátil
Só «computa»... lá no fundo!...
Paga «estudos» sem ter jeito
E sem qualquer «precisão»
Sempre aos amigos do peito
Lá virá o seu quinhão!...
É perito a aliciar
Empreiteiros e donzelas
A eles... obras quer dar...
Apartamentos... a elas!...
Despesismo galopante
Deixa por onde passar
É gastador militante
E... só treta... no palrar!
Comprador de horas... e anos...
De plumitivos também
Virgem floresta de enganos
Arbustos patetas tem!...
E quem não adivinhar
Não é grande português
E jamais ouviu falar
Nesse... «túnel do Marquês!»
Madeira, a «flor do Mar»...
Tempos atrás o próprio líder do governo regional (Dr Alberto João Jardim) usou várias vezes a expressão «fascista» para achincalhar adversários políticos e nada sofreu, nem sequer um simples reparo; recordo que em tempos mais remotos chamou fascistas a algumas leis da República! ele mesmo, aquando da visita do Presidente da República (Cavaco Silva) disse que não era conveniente recebê-lo no areópago mais representativo da região, pois era um «bando de loucos»! a maioria eram deputados do seu próprio partido!!!
Tudo isto perante o silêncio (cúmplice?!) do timorato e conivente presidente da República!
Até quando assistiremos a este aviltante e comprometedor silêncio?!
Há silêncios que são ensurdecedores!!!
quinta-feira, novembro 06, 2008
Nova era na forja!

Sporting em frente marche!
O Porto em Kiev não terá tarefa fácil pois o Dínamo em casa costuma ser intratável, enfim, faz jus ao seu Betão (jogador brasileiro). Mas tudo é possível.
O Benfica com o Galatazarai não vai ter tarefa facilitada mas acredita-se que a onda moralizadora dos últimos jogos possa servir de incentivo. Oxalá o consiga.
O Braga vai a Milão e vai cometer uma proeza : a Europa vai tirar-lhe o chapéu!!!
Com Jesus tudo é possível, até o «milagre da multiplicação dos golos»...
quarta-feira, novembro 05, 2008
Falhas de supervisão
Agora, depois da casa roubada, trancas à porta.
Já há muito que se impõe um apertar da malha. Não só nos bancos, também nas autarquias se verifica uma malha muito larga por onde passam tubarões...
Não é com a demissão daquele que é também vítima do ordenamento jurídico vigente que se resolvem os problemas. Há que alterar o «sistema» (legislação vigente).
A supervisão se fosse mais intensa e a malha mais apertada era óbvio que os que agora clamam seriam os primeiros a berrar contra o sistema pidesco, o Estado policial, a política de intimidação, os atentados à «liberdade»...
Não se pode fazer tudo na perfeição. Os próprios fiscalizadores (do BP) podem ser ludibriados, ou até «aliciados»... A cúpula pode ser vítima também deste circunstancialismo...
A fiscalização por amostragem é falível. Ninguém pode fiscalizar tudo e todos...
Solução do problema: colocar Deus no lugar de Vítor Constâncio!...
O que se espera de Barack Obama!

Não sei quem vencerá as eleições americanas mas, salvo algum terramoto inesperado, tudo indica (e oxalá assim seja) que Barack Obama irá para a Casa Branca.
O que se espera dele?
Que saiba diluír aquela imagem belicista e arrogante de um Bush que se deixou arrastar por forças militaristas e por calculismos onde o cheiro a petróleo barato não se pode dizer que esteve de todo ausente dos seus horizontes presidenciais.
Que possa fazer vincar o seu «melting pot» cultural, a sua heterogeneidade cívica e anímica em ordem a olhar o mundo com mais humanismo, com outra visão onde a ganância esteja arredada e impere a justiça social, a equitativa distribuição de recursos (o «espalhar riqueza» que McCain tanto abomina...), uma sã aproximação aos árabes e simultaneamente respeito por judeus, asiáticos e todas as minorias por muito antiamericanas que sejam, pois tal postura dever-se-á também a um exacerbado afrontamento do seu antecessor.
Flexibilidade sem tibieza, diálogo sem capitulações, orgulho americano sim, sem ser à custa de mais sangue, mais guerra, mais belicismo estéril. Que o novo rosto americano seja prenúncio de pacificação e de progresso social balizado nos ditames da multiculturalidade e do respeito pelo outro. Que a própria América Latina possa inflectir um pouco o seu radicalismo podendo ser parceira e até aliada num esforço conducente à construção de um mundo onde haja mais paz, mais tranquilidade, alicerces indispensáveis para um crescimento económico mais sustentável, mais harmónico, mais justo e mais racional.
Que a ecologia seja também um dos pilares em que possa assentar a nova filosofia de acção do tio Sam, em contraponto com a política de Terra queimada e de destruição de recursos e da biosfera que foi a imagem de marca do seu antecessor. O mundo inteiro agradecer-lhe-á, sem dúvidas. A história irá bendizer este filho da cultura americana que é também um cidadão do mundo, um homem eclético que paira acima de ódios religiosos, de fanatismos racistas, de preconceitos de toda a ordem.
Que os mercados financeiros possam finalmente actuar como motores da economia e não como sabotadores dela.
Se fosse cidadão americano era nele que eu votaria. Assim, limito-me a aguardar com serenidade o bom senso do povo americano.
segunda-feira, novembro 03, 2008
O sonho de Camilo Castelo Branco
