Em plena campanha eleitoral este homem mostrou-se disponível para enfrentar todos os desafios que a crise já deixava vislumbrar. Agora, lava as mãos, como Pilatos...
Coerência? Onde está o sentido ético, o patriotismo, a capacidade de supervisão?
Enfim, mais um triste corta-fitas, confinado a papel passivo/amorfo...
Pasme-se! Cavaco Silva diz que não intervém no sentido de corresponder ao apelo para os partidos se entenderem numa plataforma de cooperação em ordem a um consenso mínimo no tocante ao resgate para salvar a economia nacional da bancarrota!!! Onde está a magistratura de influência?! Diz que não é governo! Pois não, mas é o preisdente de todos os portugueses, ora se os partidos são a emanação da vontade de todos eles, deve ser um coordenador e servir de charneira para limar arestas e estabelecer contactos. No mínimo o presidente de todos os portugueses deveria estar disponível para esse diálogo. Se ele não for frutífero, isso é outro assunto...Agora, indisponibilizar-se, ab initio, para uma tarefa de elevado pendor patriótico, é, no mínimo, estranho...
A oposição uniu-se no combate ao PEC IV. Segundo eles, era «demais», era sacrifício demasiado para o povo. Agora, para serem coorentes consigo próprios, poderão dizer a mesma coisa e recusar o resgate e até mais sacrifícios como se vislumbra face às exigências dos credores. A quem compete este diálogo?
A união europeia é a mãe de todos os Estados. O chefe de Estado recusa a tarefa de mediador. Se o governo recusar, tem motivos para isso face ao chumbo do PEC IV, quem vai ser o intermediário? E se os restantes partidos, por calculismo eleitoral, recusarem?
2 comentários:
coisas da política...
Adriana:
Quem se demite das suas obrigações trai os que confiaram nele... a mim já não me engana... tantas foram as tiradas infelizes...
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